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A TERRA do ALTO ALENTEJO

A TERRA do ALTO ALENTEJO

26
Mar11

AS GASTRONOMIAS NA VILA DE GAVIÃO

DELFOS

Ao que parece e é assim mostrado à plebe gavionense e a todo mundo também, a  20.ª Mostra de Artesanato, Gastronomia e Actividades Económicas, agendada e planeada para este ano de 2011, ano em que Ministro das Finanças não fez bem o trabalho de casa e levou assim um chumbo de tanto chumbo que deu no pessoal e foi assim rifado por tanto corte que deu com ele o estado social também, o político da praça local vem informar que a mesma se vai realizar no ano presente e citado e reduzindo-se assim  a despesa sem prejudicar a qualidade...

 

Muita bem!

Olhando assim para a coisa o blog "A TERRA do ALTO ALENTEJO" acredita que sim.

Ficará apenas saber se vai dar publicidade na televisão ou a passear nela. 

 

Mas a coisa tem que se fazer.

 

O mal será fechar a porta ao mundo. Como até ao ano passado.

 

Mas a mesma a ser realizada e a ter que ser feita não seria melhor e mais barata em jornais e revistas da especialidade ou nacionais e de grande tiragem...

 

A coisa não é social ou lá a cor da rosa não se mira e come o seu estado a ela a compreende a sua nobe e doce alma ou lá a sua exposição em tudo vai bem em lá um reino da fantasia...

 

Se vai aguardar ou lá o filme pelo seu desenlace..
Não deixa de ser uma grande filmagem se vos diga.

Mas o mais engraçado da questão e com o foco que lhe é dirigido, a ela, pela qualidade e a excelência que a mesma vem mostrando e dando aos seus súbitos algo de muito bom pelas estrelas, não as do céu, as que vai trazendo a estas terras de Gavião, a mesma ao fim destes anos todos ainda não foi ela capaz de se renovar e criar um mais valor que não igual e fazer uma diferenciação em relação a outras que estão na zona e também se vão fazendo com a mesma qualidade.

Não foi ainda capaz de jogar a bola para outros espaços vazios...

Apenas isto e tão só...

Apenas isto e tão só de ver uma "Marca" que se quer implementar e apenas se continua a mandar a bola para fora do campo e não se é capaz de compreender o que é uma "Marca" e a sua posição verdadeira no campo...

Que fará como quiser!

Fará como quiser e muito bem entender.

Apenas se lho consta...

Que apenas se lho consta !!!

23
Mar11

1.º CONGRESSO ALENTEJO PATRIMÓNIO INTERNACIONAL

DELFOS

 

É em Portalegre !
É nos dias 15 e 16 de Abril .

É a Turismo do Alentejo, ERT a não continuar a brincar em serviço ou lá um faz de conta nestas bandas um estado de graça que não é ele e como ela sua e muito.

Blog a continuar a ficar muito admirado.

 
Não é suposto ver uma coisa assim.
 
A não estar dormindo e mesmo muito bem acordada uma organização nestas bandas...
 
 
A dita vai nos dias citados promover o 1.º CONGRESSO INTERNACIONAL ALENTEJO : PATRIMÓNIO DO TEMPO.

 
O blog diz ao caro Ceia da Silva que espera que os concelhos e agentes económicos não lhe faltem ou que não lhe façam um gazeta.
 
Que as freguesias também devem estar presentes, senão é mesmo a pura treta...
18
Mar11

TURISMO NO ALTO ALENTEJO

DELFOS
E num cantinho amigo, http://www2.portalegredigital.pt/client/skins/portuguese/artigo.asp?page=2014 dos que tem muito orgulho em visitar "O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Ceia da Silva, congratulou-se hoje com o aumento de dormidas no Alentejo de 12,4 por cento em Janeiro deste ano em comparação com igual período do ano passado.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística o Alentejo foi mesmo a região do país onde o número de dormidas mais cresceu no primeiro mês de 2011.

O presidente da Turismo do Alentejo falava hoje na Escola Superior de Educação de Portalegre, à margem de uma conferência sobre “As Redes Sociais no Turismo”.

O mesmo responsável admitiu que as unidades de alojamento e outras empresas do sector turístico não estão a aproveitar devidamente os benefícios que podem retirar das redes sociais.
(...).

Gabriel Nunes/Susana Mourato

Fonte_www.radioportalegre.pt/index.php. "

Mas muita bom mesmo meu caro Ceia da Silva. Mas muita bom mesmo meu caro. Se está ficando muito adnirado que se vos diga lá.
A organização ela não está dormindo em fachada ou lá fechada.
Ela é viva.
Ela está muito viva.
Ela está agitando as águas desta planície e andando muito o que surpreende em terras estas alentejanas. 
Apetece dizer, a organização que o caro comanda,  "Até 2025 o Alentejo é a região que mais cresce em Portugal".
Não se está brincando e ela não brinca quando coloca a sua mão e quando entra ao serviço.
 
Quem ainda vai tendo o prazer de olhar para e para as coisas que vão acontecendo no distrito de Portalegre está ficando muito estupefacto e muito admirado numa olhada que lhe vai dando...
Mas muito admirado mesmo!
Não deixa de ser uma verdade "...as unidades de alojamento e outras empresas do sector turístico não estão a aproveitar devidamente os benefícios que podem retirar das redes sociais".
 
O blog "A TERRA do ALENTEJO",  na sua poética e prosa lhe acrescenta, não aproveita e ainda corta quem cria um espaço vocacionado essencialmente para a defesa do património e sua história local.`
 
Não se sabe.
Mas se calhar quase que se aposta.
É o concelho de Gavião que se recusa a dizer que se calhar lá os quinze.
 
No concelho de Gavião não é permitindo que se possa consultar a biblioteca da escola, na fé de lá descobrir alguma coisa sobre respectivo concelho e que se lhe recusa uma pesquisa de um livro feito por um revendo sobre o mesmo concelho.

A coisa não pode ela lá parar.
Mas a coisa não pode parar.
 
Vai a fazer vinte anos.
É muita tempo. 
Anda-se a lutar pelo registo de uma vila romana.
Até ao presente ainda não se conseguiu.
Não se conseguiu o registo de interesse público e zona protegida e a respectiva escavação ainda não a colocou na luz do dia. Onde se encontra moedas com a data de 1125 ou lá pataco ou uma árvore das patacas que ainda se vai colhendo nela os seus frutos...
 
Continuando...
 
Em 1977, quando os trabalhadores da edilidade lá andaram a colocar canos para levar a água para a Comenda ou seja lá Castelo Cernado, encontraram ossos em cima uns dos outros, onde a respectiva vala passava, quem sabe, um cemitério, ou a peste que lá existiu, algumas moedas e mosaicos...
 
Não se compreende.
Não se compreende e até agora nada ainda não foi nada.
O mais engraçado é que foi o próprio Estado, ou seja, a Câmara Municipal de Gavião.
O mais engraçado é que tem uma praia fluvial  e um parque de merendas mesmo pegado com a dita vila e um empreendimento turístico que se está fazendo nestas terras de Comenda e não se lhe dá um suporte, quem visita este povo, a imagem muito boa leve destas terras...

 

Não se compreende meu caro Ceia da Silva. 


Mas a coisa não pode parar.
Sabe que tenho muitas dúvidas. O seu desejo e de sua equipa levarem este nosso Alentejo a Património Mundial e o Montado na categoria, embora na contradição entenda que é um anseio justo e único... Não deixa de ser um património único e universal. Que quando uma equipa da BBC veio a Portugual o filmar e se viu num programa sobre Vida Selvagem a coisa ainda lhe ganha outra grandeza. Sabe que tenho dúvidas. Os políticos não estão preparados para uma abertura que a sua organização está imprimindo.
 
Entre as terras de Castelo Cernado ou a muito doce Freguesia de Comenda, as terras da Freguesia do Monte da Pedra e as da Freguesia de Cunheira, no meio, no meio das ditas existe também uma vila romana. Ela está destruída, é certo.
A zona esta que muito orgulhosamente cito, ainda se consegue ver alguns restos do seu passado e com uma ponte romana também destruída. Os alicerces da mesma estão no meio do rio Sôr.
A dita, o povo, a ela se refere, vila do Tesourinho, mas se pensa, o blog "A TERRA do ALTO ALENTEJO" acredita, a ela, o seu nome verdadeiro se chama  Sourinho.
Aqui o blog pensa, acredita, julga pelo mapa encontrado na Etnografia Portuguesa de José Leite de Vascocelhos, o mapa, o que viu na referida obra literária a regista e não regista a que fica junto ao parque de merendas ou praia fluvial nas terras de Comenda. 
O blog pensa que foi o princípio de tudo na Zona.
Até agora também nada. Também nada por três concelhos e suas três respectivas freguesias...

 


Nas terras de Comenda, na Costa, terras de Baldio ou terra de um Baldio, existiu também uma vila. A Vila do Pêro Melhor. E até agora também nada.
Apetece dizer meu caro, não aproveita e tenta silenciar. 
Como se estivesse fazendo algum favor ao blog.
Que mais errado não se possa lá estar.
O caro veja, veja a coisa em oitenta e seis freguesias do seu distrito, do meu distrito, se a coisa não estará igual e não se lhe esteja fazendo uma sabotagem a toda a actividade mostrada pela sua organização e não lhe estou falando da etnográfica, que foi mesmo um abandono total ao fim destes anos todos...

Mas terminando mesmo, lhe foi prometido ao blog que este ano se iria começar a fazer a carta arqueológica do concelho de Gavião e numa reunião de Câmara e o blog vendo as respectivas actas, a deliberação tomada, ela não ficou registada em acta. Só pode ser uma brincadeira ou um gozo se lho diga...
21
Fev11

ARRIBA LÁ BELO VER

DELFOS

INAUGURAÇÃO DO PERCURSO PEDESTRE ARRIBAS DO TEJO DIA 26 DE MARÇO

Tem a data de 2011-02-11.

A notícia é lançada no espaço e na net da Câmara Municipal de Gavião.

Embora as datas não combinem, a notícia tem o cunho da INATEL e lá foi colocada em primeira mão em sua revista. Tem a data de Fevereiro de 2010 a revista TEMPO LIVRE da INATEL.

Não combina.Vai assim uma grande diferença entre os pontos. Não combina e vai assim uma grande diferença entre os pontos...

Que importa pois lá a coisa o blog "ALENTEJO no NORTE" quer acreditar no 2-11.

Mas mais do que o número é o nome encontrado.

Arribas do Tejo o blog gosta muito. Nome muita bem conseguido e muita forte. Em três palavras se resume a coisa como deve ser. Nesta vez os criativos da organização estiveram à altura do seu verdadeiro nome e lhe fizeram juz...

Mas começa na revista ""Arribas do Tejo" é um pequeno percurso de pequena rota.

Trilha veredas antigas que serpenteiam as encostas sobranceiras ao rio Tejo, são trilhos ancestrais, construídos ao longo dos tempos por gerações de pastores e camponeses, gente simples respeitadora dos valores da natureza.

São caminhos abertos com habilidade pelas mãos calejadas de um povo que sempre viveu aquilo que a terra lhe dava (...). É um percurso circular, que se desenvolve nas duas margens deste grande rio que é o Tejo, em terras das freguesias de Gavião e de Belver, terras ricas de património e história..."

Fogo lá a beleza que a coisa filosófica queima. Formosa e maravilhosa é ela ou o Fogo mais ardente...

Fala aos seus caros que o texto do jornalista é muita longo e seduz como uma mulher bonita e bela ou lá o éter a ter contornos de uma deusa ou lá a Deusa uma estrela e a mãe do mundo a mais bela é ela...

E mais uma vez a coisa lhe fica pela metade.

Parece que houve o esquecimento de promover a ribeira de Belver, uma maravilha que se lho diga!

É algo que vem do útero dela. Selvagem e muito doce...

18
Fev11

GAVIÃO É MONTADO OU SERÁ APEADO

DELFOS
Mas tinha que ser a diáspora!
A dispersão de um povo!

Tinha que ser a comunidade Luxemburguesa e muito portuguesa a solenizar e a festejar os quarenta anos do seu jornal "Contacto"" e nas terras do g rão-ducado, a dizer, simplesmente a dizer :

"Portugal: "Montado" alentejano a património mundial

A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo tem em curso um projecto para avançar com a candidatura do "montado" alentejano a Património Mundial, junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), de modo a valorizar um ecossistema “único no mundo” e que pode contribuir para a afirmação turística da região.

O presidente ERT do Alentejo, Ceia da Silva, sublinha que “o montado é, em si próprio, a identidade mais expressiva do território do Alentejo, porque o montado só existe no Alentejo, não existe em mais nenhuma parte do mundo”.
“E, quando falamos de montado, queremos valorizar, não só a sua expressão paisagística, mas também a sua ligação à gastronomia, à maneira de ser alentejana, à nossa hospitalidade e maneira de vestir, às ricas tradições culturtais da região”, acrescentou ainda."

Mas lá vem a Nau Catrineta que traz muito que contar.
De terras de outra França e muito sucesso se fala deste fim do mundo.
É este meu Alentejo tão muito esquecido e tão desprezado.
Parece que a notícia é como o mármore que parte e depois regressa a estas terras ou uma saudade é não esquece mas sente que foi a partida do marinheiro e a origem no colo da Mãe. Que fogo é este meu país que lhe dá dez minutos com Queirós no Telejornal e esquece a excelência no real...
Fogo!
Muito pior está a ser que no tempo da outra velha senhora ou lá as conversas em família e agora só mesmo para família e diz que é rosa e muito bela e que tem que ter doutora ou professora... Mas o matai se é esse o seu desejo...

E a si muito especialmente, senhor Ceia da Silva, medida muita promocional e grandiosa a este povo e estas terras muito imensas e ao mundo e que é assunto mesmo muito único.
Mas ela peca por ser muito tardia e está perdido todo um património e o pouco que resta muito abandonado. Mas ela peca ainda mais por ser tardia até que venha a ser implementada e mas que será realizada e será adulterada e branqueada e apenas para o inglês ver...
E na humorística democrática agora é que houve a lembrança de ao fim de tantos anos se defender este património alentejano e como se o turismo não fosse um dos cinco negócios dos mais rentáveis do mundo....
17
Fev11

2010 O TURISMO NO ALENTEJO

DELFOS
O Alentejo registou, em 2010, um crescimento de 6,7% nas dormidas para um total de 1.179 milhões, face às 1.104 milhões registadas em 2009, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados terça-feira, que mostram que a região alcançou “o melhor ano turístico de sempre”, congratulou-se ontem o Turismo do Alentejo.

“Os dados do INE vêm comprovar as expectativas de que 2010 seria o melhor ano turístico de sempre para o Alentejo”, afirma Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo, explicando que os bons resultados “são uma consequência da troca de sinergias” entre a ERT e os parceiros públicos e privados, e provam que “o trabalho em equipa é estratégico no crescimento e na afirmação de um destino”.
De acordo com o INE, o Alentejo foi a região que registou um maior número de dormidas em Dezembro de 2010, num total de 65,1 mil dormidas, crescimento de 9,4% face ao último mês de 2009.
Relativamente aos proveitos, em 2010, o Alentejo registou uma subida de 5% nos proveitos totais e de 6,1% nos proveitos por aposento, de acordo com os resultados publicados pelo INE.
Para 2011, Ceia da Silva espera que a região consiga, pelo menos, manter os bons resultados que alcançou nos últimos dois anos, estando para isso a desenvolver “um conjunto de iniciativas e acções promocionais”, ainda que o responsável considere que este vai ser “um ano particularmente difícil”.


“Os dados do INE vêm comprovar as expectativas de que 2010 seria o melhor ano turístico de sempre para o Alentejo”, afirma Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo, explicando que os bons resultados “são uma consequência da troca de sinergias” entre a ERT e os parceiros públicos e privados, e provam que “o trabalho em equipa é estratégico no crescimento e na afirmação de um destino”.
De acordo com o INE, o Alentejo foi a região que registou um maior número de dormidas em Dezembro de 2010, num total de 65,1 mil dormidas, crescimento de 9,4% face ao último mês de 2009.
Relativamente aos proveitos, em 2010, o Alentejo registou uma subida de 5% nos proveitos totais e de 6,1% nos proveitos por aposento, de acordo com os resultados publicados pelo INE.
Para 2011, Ceia da Silva espera que a região consiga, pelo menos, manter os bons resultados que alcançou nos últimos dois anos, estando para isso a desenvolver “um conjunto de iniciativas e acções promocionais”, ainda que o responsável considere que este vai ser “um ano particularmente difícil”.

http://www.alentejotours.pt/noticias/2010-foi-o-melhor-ano-turistico-de-sempre-no-alentejo-_n141/

16
Fev11

TRILHO DA SERRA DE S. MIGUEL NO CONCELHO DE NISA

DELFOS

A Câmara Municipal de Nisa, na Nota de Imprensa n.º 09 de 07/02/2011, informa o seguinte:

"No próximo dia 20 de Fevereiro, a associação juvenil INIJOVEM promove a caminhada "Trilho da Serra de S. Miguel", na aldeia do Pé da Serra, freguesia de S. Simão (Nisa).

Esta caminhada abre o calendário 2011 de actividades pedestrianistas promovidas pela INIJOVEM. Trata-se de um passeio pedestre circular que, ao longo de cerca de 14 km, terá como pano de fundo a Serra de S. Miguel, ponto mais alto do concelho de Nisa, que se eleva a 463 metros de altitude, miradouro por excelência desta região do norte alentejano. Terá ainda como principais pontos de interesse a visita às aldeias do Pé da Serra, Vinagra, Monte Cimeiro, esta última desabitada desde cerca de 1984, a subida ao alto da Serra junto ao vértice geodésico de S. Miguel, onde em tempos idos, existiu a Capela do Arcanjo com o mesmo nome. Esta caminhada cruzará ainda, nalguns pontos, o percurso pedestre "PR5: À Descoberta de S. Miguel". No final da caminhada realizar-se-á, na sede do Centro Recreativo e Cultural "Os Amigos do Pé da Serra", um almoço convívio sob o lema "Leva o teu e come do de todos!".

Os interessados em participar poderão inscrever-se até dia 18 de Fevereiro e obter mais informações na Internet (http://inijovem.blogspot.com) ou através do contacto directo na sede da INIJOVEM, em Nisa (Rua Marechal Gomes da Costa, 12), entre as 21h30 e as 24h00), por telefone (245 413671, 934777819) ou por correio electrónico (inijovem@gmail.com).

Apoiam esta iniciativa a Junta de Freguesia de S. Simão e o Centro Recreativo e Cultural "Os Amigos do Pé da Serra".

As actividades pedestrianistas (caminhadas) têm numerosos aderentes no concelho de Nisa. Ao longo do ano, colectividades como a INIJOVEM e a Associação NisaViva e outras entidades, designadamente as escolas promovem caminhadas nos espaços urbanos e nas áreas rurais, aliando a prática da actividade física ao contacto com a natureza, à descoberta das belezas naturais e ao conhecimento do património histórico. Nas margens dos rios Tejo e Sever foram definidos e sinalizados 8 percursos pedestres registados e homologados pela Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo."

15
Fev11

PASSEIOS PEDESTRES NA PORTA DO ALTO ALENTEJO

DELFOS


Nisa e Portas de Rodão

Tudo se conjuga para este ser um dos mais apetecíveis territórios a descobrir. Este é talvez o Alentejo menos evidente, onde se sente a paisagem serrana com a influência da Beira Baixa, ali mesmo ao lado, ligada pelo Rio Tejo. Mas é aqui que sentimos, em grande, as forças da Natureza que moldam até a mais rija das pedras, formando um dos mais admiráveis cenários naturais de Portugal. A força das águas foi também transporte de riquezas auríferas, de legiões, de mercadorias, de contrabando, de histórias e lendas que não ficarão por contar sempre que por aqui se passa.

Descrição
Percurso: Natural, rural e à beira rio, com passagens por trilhos pouco marcados e uma subida acentuada até ao ponto de vista das Portas de Ródão.
Região: Aleejnto.
Local: Nisa.
Temáticas: Natureza, Geologia, Paisagem, História.
Assuntos de interesse: Ribeira de Nisa, centrais eléctricas, termas da Fadagosa de Nisa, Rio Tejo no Alentejo, Arneiro, Santana, Escarpa de falha do Ponsul, Conhal do Arneiro, Portas de Ródão, Castelo do Rei Wamba, lenda
Buraco da Faiopa.

História
Primeira edição:
5 Março 2011
Número de realizações:
Total de caminheiros:
Percurso original: Identificado e reconhecido pela SAL, a partir de informação editada pela Câmara Muncipal de Nisa.
Originalidade: Passear entre enormes montes de seixos e subir às Portas de Ródão.

Informações Técnicas
Tipo de percurso:
Circular.
Meio: Rural.
Distância: 20Km A VERIFICAR GPS.
Duração aproximada: 7 horas.
Desnível máximo: 300m.
Subidas: Data: Ver
Agenda Individuais.
Hora de Encontro: 10:00h, no caso de Agenda Individuais.
Inscrição:
Ver programa específico.
Preço Individuais:
Ver programa específico.
Pagamento:
Ver programa específico.
Cartão SAL:
Ver programa específico.
Bilhetes Pré-Comprados:
Ver programa específico.
Em exclusivo: Quando quiser, por marcação. Ver
Programas para Grupos.
Preço em Programas para Grupos: De acordo com o programa escolhido.

Como Chegar
Local de encontro:
Parque de estacionamento do Cemitério do Arneiro (Freguesia de Santana).
Coordenadas geográficas (GPS): N39º36'28'' W07º41'450''
Acesso: De Nisa, siga a N18 em direcção a Castelo Branco. Siga sempre em frente (11km). Vire a esquerda em direcção a Arneiro / Duque / Pardo (CM527). Passe o corte para Monte do Pardo (do lado esquerdo) e 850 metros depois vire no estradão a esquerda em direcção a Velada; vire logo a direita junto a um muro branco (muro do cemitério). De Nisa até ao ponto de encontro, são 14km (20 minutos); desde o corte na N18, são 3,3km.
Onde estacionar: No Parque de estacionamento em frente ao Cemitério.

Mapa: Localização em não disponível.

Observações
Não é possível fazer os seus abastecimentos no local de encontro.

Formulário de Inscrição no final da página
Descrição

Percurso: Natureza e História.

Região: Alentejo.

Local:
Concelho de Nisa.
Programa de passeios pedestres a realizar:

Sábado 5 Março 2011 - Subir às Portas de Rodão VER+
Domingo 6 Março 2011 - Pelas Encostas do Sever VER+

Como Participar
Data:
5 e 6 Março 2011.

Hora de Encontro:
10:00h.

Inscrição Prévia:
Através de formulário que encontra nesta página ou no local com preço diferenciado. Pode participar nos dois passeios ou em apenas um passeio.

Inscrição "Última Hora-Last Minute":
No local de partida.


Preço Individuais
Inscrição Prévia
- Pagamento confirmado até 15:00h de 4 Março 2011.
Bilhete dois dias - 25,00Euros

Bilhete para cada passeio individual - 15,00Euros

Inscrição "Última Hora-Last Minute"- Pagamento após 15:00h de 4 Março 2011.
Bilhete dois dias - 30,00Euros
Bilhete para cada passeio individual - 20,00Euros

Pagamento:
Transferência ou cheque para inscrição prévia ou em dinheiro no local. Levar dinheiro trocado.
Cartão SAL:
50% de desconto. Ver
Cartão SAL.
Bilhetes Pré-Comprados.
Ver Pacotes PimPamPum.
Dois dias - 4 bilhetes
.
Cada passeio individual - 3 bilhetes.
Em exclusivo: Quando quiser, por marcação. Ver
Programas para Grupos.
Preço em Programas para Grupos: De acordo com o programa escolhido.


Como Chegar
Local de encontro:
Ver programa de cada Passeio Pedestre.
Sábado 5 Março 2011 - Subir às Portas de Rodão VER+
Domingo 6 Março 2011 - Pelas Encostas do Sever VER+


Como Participar
Data: Ver
Agenda Individuais.
Hora de Encontro: 10:00h, no caso de Agenda Individuais.
Inscrição:
Ver programa específico.
Preço Individuais:
Ver programa específico.
Pagamento:
Ver programa específico.
Cartão SAL:
Ver programa específico.
Bilhetes Pré-Comprados:
Ver programa específico.
Em exclusivo: Quando quiser, por marcação. Ver
Programas para Grupos.
Preço em Programas para Grupos: De acordo com o programa escolhido.

Como Chegar
Local de encontro:
Parque de estacionamento do Cemitério do Arneiro (Freguesia de Santana).
Coordenadas geográficas (GPS): N39º36'28'' W07º41'450''
Acesso: De Nisa, siga a N18 em direcção a Castelo Branco. Siga sempre em frente (11km). Vire a esquerda em direcção a Arneiro / Duque / Pardo (CM527). Passe o corte para Monte do Pardo (do lado esquerdo) e 850 metros depois vire no estradão a esquerda em direcção a Velada; vire logo a direita junto a um muro branco (muro do cemitério). De Nisa até ao ponto de encontro, são 14km (20 minutos); desde o corte na N18, são 3,3km.
Onde estacionar: No Parque de estacionamento em frente ao Cemitério.

Mapa: Localização em não disponível.

Observações
Não é possível fazer os seus abastecimentos no local de encontro.

Formulário de Inscrição no final da página
Descrição

Percurso: Natureza e História.

Região: Alentejo.

Local:
Concelho de Nisa.
Programa de passeios pedestres a realizar:

Sábado 5 Março 2011 - Subir às Portas de Rodão VER+
Domingo 6 Março 2011 - Pelas Encostas do Sever VER+

Como Participar
Data:
5 e 6 Março 2011.

Hora de Encontro:
10:00h.

Inscrição Prévia:
Através de formulário que encontra nesta página ou no local com preço diferenciado. Pode participar nos dois passeios ou em apenas um passeio.

Inscrição "Última Hora-Last Minute":
No local de partida.


Preço Individuais
Inscrição Prévia
- Pagamento confirmado até 15:00h de 4 Março 2011.
Bilhete dois dias - 25,00Euros

Bilhete para cada passeio individual - 15,00Euros

Inscrição "Última Hora-Last Minute"- Pagamento após 15:00h de 4 Março 2011.
Bilhete dois dias - 30,00Euros
Bilhete para cada passeio individual - 20,00Euros

Pagamento:
Transferência ou cheque para inscrição prévia ou em dinheiro no local. Levar dinheiro trocado.
Cartão SAL:
50% de desconto. Ver
Cartão SAL.
Bilhetes Pré-Comprados.
Ver Pacotes PimPamPum.
Dois dias - 4 bilhetes
.
Cada passeio individual - 3 bilhetes.
Em exclusivo: Quando quiser, por marcação. Ver
Programas para Grupos.
Preço em Programas para Grupos: De acordo com o programa escolhido.


Como Chegar
Local de encontro:
Ver programa de cada Passeio Pedestre.
Sábado 5 Março 2011 - Subir às Portas de Rodão VER+
Domingo 6 Março 2011 - Pelas Encostas do Sever VER+

Alojamentos Parceiros
Quando fizer a sua reserva no alojamento tem de informar que é participante dos Passeios Pedestres SAL. Deve, no momento de compra do bilhete para o passeio, informar a SAL em que alojamento ficou alojado. A SAL e o alojamento trocarão esta informação para que o valor a pagar no seu check-out seja o preço conseguido pela SAL.

NISA

Casa das Colunas TER
Palmira Coutinho
Praça da República 116 - Nisa
Telf 245 107 166
www.casadascolunas.blogspot.com
casadascolunas@gmail.com

Condições SAL:
Em negociação.

Residencial São Luís
R.Visconde Vale Sobreira 46A - Nisa
Telf 245 429 907
residencialsaoluis@gmail.com
http://residencial-sao-luis.tripod.co
m
Condições SAL: Em negociação.

Casa Chão do Prior TER
Rua Palhais 12 - Amieira do Tejo
Telf 245 457 006 ou 966 823 580
www.casachaodoprior.com
chaodoprior@gmail.com
Condições SAL: Em negociação.

Residencial N Sra Graça
Praça República 90B - Nisa
Telf 245 413 558
Condições SAL: Em negociação.


GAVIÃO

Quinta do Belo Ver TER
Rua Cap João Pires 2 - Belver Gavião
Telf 241 639 040 ou 962 676 193
www.quintadobelover.net
geral@quintadobelover.net
Condições SAL: Em negociação.

Casa Covão da Abitureira
Rua da Estação 3 - Belver Gavião
Telf 241 635 211
www.abitureira.com
casa.covao.abitureira@iol.pt
Condições SAL: Em negociação.

Quinta Ribeirinho TER
Belver Gavião
Telf 241 555 135 ou 241 556 027
www.quintadoribeirinho.com
info@quintadoribeirinho.com
Condições SAL: Em negociação.

Quinta do Carvalhal TER
Gavião
Telf 241 638 888 ou 918 682 711
www. quintadocarvalhal.com.sapo.pt
qtacarvalhalcima@mail.telepac.pt
Condições SAL: Em negociação.

Inatel Centro Alamal
Gavião
Telf 245 900 243
www.inatel.pt
inatel.gaviao@inatel.pt

Condições SAL: Em negociação.


CASTELO DE VIDE


Hotel Sol e Serra
Castelo de Vide
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Hotel Castelo de Vide
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Venham a estas terras. Venham embarcar nesta aventura. Devia de ser assim todo o ano a oferta turística. Post só possível com a informação gentilmente cedida a título gracioso pelo espaço http://www.sal.pt/

14
Fev11

NO ALENTEJO 33 INOVAÇÃO NO TURISMO

DELFOS
"No Alentejo foram apresentadas 33 candidaturas a financiamento comunitário para apoiar o empreendedorismo e a inovação nas empresas turísticas. Os dois concursos do Sistema de Incentivos à Inovação, lançados no âmbito do QREN -Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) acolheram 171 projectos turísticos, a maioria relativos a hotelaria ou alojamento, anuncia o Turismo de Portugal. O investimento global ascende a 555 milhões de euros, “revelando o dinamismo das empresas e do sector turístico”, realça a mesma fonte.
As empresas da Região Norte foram as que apresentaram mais candidaturas (69). Seguiram-se o Centro (44), o Alentejo (33), Algarve (14) e Lisboa (11).

As empresas dos Pólos de Desenvolvimento Turístico são responsáveis por um quarto das candidaturas. O Pólo do Douro lidera em candidaturas (16) e investimento (86,4 milhões de euros), seguindo-se os Pólos do Oeste (7), Leiria-Fátima (6), Serra da Estrela (5), Alentejo Litoral (4) e Alqueva (3).

De acordo com a Turismo de Portugal este é “o maior número de sempre de candidaturas a financiamento comunitário para apoiar o empreendedorismo e a inovação nas empresas turísticas”. "

in http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=11291&c=1

12
Fev11

ESTAÇÃO ARQUEOLÓGICA DE ALBERTERIUM EM ALTER DO CHÃO

DELFOS
" Também o jornal PÚBLICO noticiou a descoberta do mosaico de Abelterium (Alter do Chão), mosaico que apresenta características especiais, dedicando-lhe um trabalho de desenvolvimento dias depois no PÚBLICO2. Sobretudo este último texto é longo mas deixa de ser interessante e curioso.

Arqueologia
Descoberto em Alter do Chão mosaico romano único na península

(PÚBLICO) 02.02.2009
As escavações arqueológicas na antiga cidade romana de Abelterium, próximo de Alter do Chão, Portalegre, trouxeram à luz do dia uma peça que, dizem os peritos, será única na Península Ibérica. Trata-se de um mosaico de grandes dimensões, datado do século IV, e que se encontrava no triclínio de uma casa que estava a ser escavada e que pertenceria a um aristocrata ou político, conforme explicou o arqueólogo Jorge António. A peça em causa, concebida em pasta vítrea de tons azuis, verdes e bordeaux, é uma representação homérica, da Ilíada, e tem no centro a figura de Medusa. A zona das escavações, também conhecida por Estação Arqueológica de Ferragial d'El Rei, deverá ser aberta ao público no dia 21 de Maio. Até lá irão continuar a decorrer trabalhos que poderão revelar novos achados. A intenção da autarquia, de acordo com o presidente Joviano Vitorino, é a de que a cidade romana de Abelterium possa vir a ser declarada como Património Nacional, valorizando um concelho rico em vestígios arqueológicos de diferentes eras.

César, Virgílio, Joviano, António e o mosaico mais belo do império

(PÚBLICO/Público 2) 16.02.2009 Paulo Moura (texto) e João Henriques (fotos)

Um mosaico romano de características únicas foi encontrado em Alter do Chão. É do século IV e representa o último canto da Eneida. Em ano eleitoral, a obra de Virgílio poderá fazer pelo presidente da câmara, Joviano Vitorino, o que, há dois mil anos, fez pelo imperador César Augusto. Vai poder ser visto a partir de 21 de Maio.
Eneias com o seu penacho característico, quebrado por ter sido atingido por uma lança. Dos dois lados da composição, frente a frente, guerreiros gregos e frígios. Entre as duas hostes, um medalhão com a figura da Medusa. Ao centro, prostrado aos pés de Eneias, o rei Turno implora pela sua vida.
Caio Júlio César Otaviano Augusto, em Roma, à semelhança de Joviano Vitorino, em Alter do Chão, precisava de consolidar o seu poder. A república tinha-se transformado em império, em 23 a.C., e, para o manter unido e submisso, era importante criar uma mitologia, uma epopeia e uma crença na natureza divina do poder imperial.
César chamou um poeta com provas dadas, Virgílio. Ou melhor: pediu a um amigo, também seu conselheiro e agente diplomático, muito rico e que gostava de apoiar as artes, um mecenas, que falasse com Virgílio. O mecenas que, não por acaso, se chamava Mecenas, pagou ao poeta para escrever uma obra melhor do que a Ilíada e a Odisseia juntas. No ano 19 a.C., o mesmo em que morreu, Virgílio compôs então a Eneida, um poema épico em 12 cantos que começa, mil anos depois, onde a Ilíada termina – a queda da cidade de Tróia.
Os primeiros seis cantos da Eneida, aliás, emulam a Odisseia, em termos de enredo e também na forma, enquanto a primeira parte da obra imita a Ilíada. Tudo junto, garantia Virgílio, superava a obra de Homero. Mas não a ignorava. Através de um sistema de referências a que os literatos chamam intertextualidade, alimentava-se dela. São comuns algumas personagens, bem como locais e eventos, para que ao leitor que conheça a Ilíada e a Odisseia esteja acessível uma fruição superior da própria Eneida.
Ao contrário do que se passa na Odisseia, protagonizada por um grego (Ulisses), o herói da obra de Virgílio é Eneias, um troiano que, a pedido da sua ilustre mãe, foge, após a destruição da cidade pelos gregos, com o objectivo de erguer uma nova cidade, uma nova Tróia, que será Roma. Eneias era um rapaz de boas famílias: o pai era Anquises, um príncipe troiano, mas a mãe era nada menos do que a deusa Vénus, que tivera com o mortal Anquises uma aventura extraconjugal. Também estava muito bem relacionado: o seu escudo foi construído por Vulcano, marido de Vénus e deus do fogo (à semelhança do que acontece com o escudo de Aquiles, na Ilíada), frequentava a casa de Plutão, o guardião dos Infernos, e aconselhava-se regularmente com Júpiter, o deus dos deuses.
Após muitas peripécias, guiado por um oráculo, Eneias chega à Itália. Aí, tem de combater o rei dos rútulos, Turno, a quem tinha sido prometida a mão de Lavínia, filha de outro líder local, Latino, rei dos latinos. Mas um oráculo aconselhara Latino a aceitar como genro um guerreiro estrangeiro. Eneias conta então com a ajuda de Latino e, protegido com o escudo forjado por Vulcano (onde estão gravados todos os acontecimentos da futura História de Roma), e aconselhado por um génio do rio Tibre, vence, numa luta corpo a corpo, o rei Turno. Tombado no chão, este implora pela sua vida, mas Eneias, após um momento de hesitação, trespassa-o com a espada. Desposa Lavínia, e o seu filho Ascânio, neto de Anquises e Vénus, será o avô dos futuros reis de Roma, que assim vêem garantida uma linhagem divina e uma História mítica, ligada aos gregos e aos povos da Itália. Virgílio cumpriu a sua missão, o imperador César Augusto ficou satisfeito.


A Casa da Medusa


Jorge António encontrou primeiro a cabeça de uma estátua de mármore representando uma rapariga. O penteado, em longas tranças puxadas para trás e apanhadas em rabo de cavalo, denuncia a moda da sua época. Basta averiguar quando se usava aquele visual feminino, e saberemos a que período pertence a estátua. Foi isto que pensou Jorge António, que é natural de Faro e arqueólogo da Câmara Municipal de Alter do Chão.
Uma coisa era certa: a presença da escultura era sinal da existência de uma casa muito rica, uma verdadeira domus. Até agora, já tinha sido descoberta a base de uma outra estátua, de Apolo, perto de uma zona de balneários termais, daquela que terá sido uma importante cidade romana e está hoje soterrada sob a vila alentejana de Alter do Chão. A cidade chamava-se Abelterium e começou a ser escavada em 1954. A estação arqueológica desenvolveu-se na área entre o campo de futebol, uns terrenos pertencentes à coudelaria, e o pavilhão desportivo que viria a ser construído. Tornou-se perfeitamente visível a zona do hipocausto, onde o ar aquecido por uma fornalha de lenha circulava por baixo do chão, a do frigidário, onde corria água fria, a zona de massagens e a latrina comunitária. No decorrer das escavações, surgiria também a necrópole, onde, a julgar pelo luxo dos objectos depositados junto a cada corpo, estariam sepultados os elementos da elite da sociedade romana da época. Tudo levava a crer, portanto, estar-se na presença de uma grande cidade – uma civitas, e não um simples vicus (povoado).
Jorge António, 38 anos, trabalha há oito na Câmara de Alter do Chão. Concluíra a licenciatura em História e Arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e estava desempregado. Enviou um currículo para a Câmara de Alter e conseguiu o lugar. Logo nesse ano de 2001, elaborou um projecto para a Estação Arqueológica de Ferragial d'El Rei, que só viria a ser aprovado em 2004. Foi nessa altura, com alguns apoios financeiros, que se iniciaram os trabalhos.
No seu Gabinete de Arqueologia, instalado em duas salas do edifício do Cineteatro de Alter do Chão, Jorge armazena, organiza e estuda os achados dos últimos anos, distribuídos por caixas rotuladas - "Fragmentos de estuque", "Elementos de adorno", "Cerâmica comum", "Moeda", "Vidro", "Aplicações para mobiliário", "Têxteis", "Lazer", "Iluminação doméstica"... Sobre uma mesa, o esqueleto quase completo de um homem, sepultado há cerca de 1500 anos. Tinha 1m e 62 cm de altura, entre 40 e 49 anos à data da morte, e era rico. É o que se sabe sobre ele.
Com estes elementos, e mais alguns fragmentos de estátuas, de frescos, de paredes, Jorge António ia imaginando a cidade que existiu naquele lugar, e que, a julgar pelos vestígios, nunca foi propriamente abandonada, até hoje. Terá havido uma continuidade de ocupação, desde as povoações pré-romanas, as visigóticas, árabes, cristãs, até ao castelo, construído em 1349 por D. Pedro, e à actual vila de Alter do Chão.
Mas foi há um ano e meio que fez a grande descoberta.

O mosaico

Perto do local onde encontrara a cabeça feminina, em mármore, viu surgir a figura de Eneias, composta em minúsculas tesselas de calcário colorido e outras de pasta vítrea, azuis, verdes e amarelas. Foi alargando a área exposta e trouxe à luz o imenso mosaico, de 53 metros quadrados, constituído por uma moldura geométrica e uma zona figurativa de inédito esplendor. Eneias, com o seu penacho característico, quebrado por ter sido atingido por uma lança. Dos dois lados do painel, frente a frente, guerreiros gregos e frígios, definidos pelos respectivos capacetes. Entre as duas hostes, um medalhão com a figura da Medusa. Ao centro do painel, prostrado aos pés de Eneias, o rei Turno, implorando pela sua vida. Em baixo, à direita, a figura de Vulcano, cuspindo fogo, e à esquerda a do génio do Tibre, de cujo jarro verte a água do rio, representada em tesselas de pasta vítrea azul e verde.
"A cena representa o último canto da Eneida", explica ao P2 Teresa Caetano, investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa e da Associação de Investigação e Estudo do Mosaico Antigo e da Associação Portuguesa para o Estudo e Conservação do Mosaico Antigo. "Turno está a pedir a Eneias que lhe salve a vida", diz a especialista, que já está a estudar o achado de Alter do Chão. "Há o deus Tibre, representado por um génio do rio, apoiado num vaso que deita água. Do outro lado está Vulcano, amigo da mãe de Eneias, que era Vénus, secando o rio, afrontando o génio do Tibre..."
Teresa Caetano nunca tinha visto um mosaico como este. Não há, no país, nem na península, nem talvez no mundo, mais nenhum desta qualidade e neste estado de conservação. O estudo, que vai durar, pelo menos, até ao final deste ano, ainda está no início. Mas já é possível tirar algumas conclusões: o mosaico é do século IV, do império romano tardio, e pertencia a uma casa muito rica. Naquela altura, como reacção ao cristianismo que alastrava, tornaram-se moda, entre os romanos não-cristãos, os mosaicos com motivos da Ilíada, Odisseia ou Eneida. Os homens ricos e influentes do mundo romano faziam questão de ostentar uma profunda cultura clássica, e uma ligação aos valores pagãos, que consideravam superiores aos do cristianismo. Era uma demonstração de status e poder.
Nada se sabe sobre o homem que mandou construir o mosaico de Abelterium, excepto que era muito rico e culto e que teria uma grande importância na cidade. O mosaico terá custado uma fortuna. Não foi feito, decerto, por um artista da região, porque não havia na península, que se saiba, uma escola com tal mestria. Mas sobre isto há várias teorias. Jorge António fala de artistas itinerantes que iam de casa em casa, com um catálogo de imagens. Teresa Caetano imagina uma espécie de "multinacional" da arte do mosaico, que teria "sucursais" em vários pontos do império. As próprias tesselas, que alguns historiadores pensavam serem feitas com materiais de cada local, parece afinal que eram produzidas numa mesma "fábrica", e transportadas de barco para as várias regiões. Os despojos de um navio, carregado de tesselas coloridas, naufragado ao largo das Berlengas, vieram confirmar esta teoria.
A maior parte dos mosaicos eram feitos por artesãos, que copiavam as imagens concebidas pelos "designers" da "multinacional", com ligeiras adaptações. Não terá sido o caso do painel de Alter do Chão. "A riqueza de pormenores, as sombras, a musculação, a própria técnica da perspectiva" denunciam a presença de um artista. Um verdadeiro pictor imaginarius, que terá vindo expressamente de Emerita Augusta (Mérida), capital da Lusitânia, ou mesmo de Roma, para produzir a obra na casa do magnata de Abelterium. Era um mestre, que se faria pagar a peso de ouro, mas terá desenhado o que o seu cliente pediu, como era normal na época. Mais ou menos pasta vítrea, para os detalhes dos olhos, a água ou o fogo, mais uma cena mitológica, mais uma personagem, tudo isto era decidido por artista e cliente, numa discussão erudita de quem dominava os clássicos.
Jorge António não duvida de que o proprietário da sua Casa da Medusa, como baptizou a domus do mosaico, era um homem culto. Entre as várias divisões que descobriu, conta-se um escritório (tablinum), o que mostra tratar-se de um intelectual. Desta divisão sai um corredor que liga aos quartos, ao peristilo - o jardim interior – e ao triclinium, ou sala de jantar, coberto pelo mosaico da Eneida.
"A casa deveria ter pelo menos o dobro do tamanho do que está à vista e, provavelmente, um segundo andar", explica Jorge António. "Era aqui que o dono recebia os seus convidados para jantar", continua, caminhando sobre o mosaico. "Ao centro ficava a mesa e aqui, à volta, os sofás, onde as pessoas se deitavam, como é descrito no Banquete de Trimalquião, de Satiricon", prossegue o arqueólogo municipal, que considera "urgente" continuar as escavações, e preservar os tesouros encontrados, não obstante a descoberta do mosaico ter ocorrido há um ano e meio e só agora ter sido divulgada. "Era um homem muito importante. Um aristocrata, um sacerdote. Talvez um político."

A epopeia de Joviano

Está a chover. A água infiltra-se nos interstícios das tesselas, fazendo-as saltar dos seus lugares. Joviano Vitorino, 50 anos, lembra-se de vir para aqui brincar, quando era miúdo. A escola que frequentava, na aldeia da Cunheira, tinha 80 alunos. Hoje, não tem nenhum, e fechou. "Lembro-me de vir a Alter, de fatinho, fazer o exame da 4.ª classe, em 1968. Brincávamos sobre as ruínas, levávamos pedras para casa." Alter do Chão tinha na altura dez mil habitantes. Hoje, tem quatro mil. "O poder central tem de começar a olhar para o interior do país de forma diferente", diz Joviano Vitorino, que é hoje presidente da Câmara de Alter do Chão, eleito pelo PSD. "A nossa riqueza arqueológica tem um potencial enorme, e a descoberta deste mosaico veio trazer outra dinâmica ao nosso projecto."
O projecto, a epopeia de Joviano Vitorino, é classificar Abelterium como Monumento Nacional, criar o Centro Interpretativo da Estação Arqueológica, no 1.º andar do Cineteatro, o Clube do Património, para trazer estudantes à estação, um núcleo museológico, o Corredor do Tempo, para as crianças, e uma cobertura especial para o mosaico da Casa da Medusa. Parte deste equipamento vai ser inaugurado no próximo dia 21 de Maio. Haverá também merchandizing – t-shirts, bonés, posters com réplicas do mosaico – e ainda uma piscina descoberta, um pavilhão desportivo e um estádio.
"Tudo isto atrairá turistas e criará empregos na região", explica o autarca, que espera obter fundos governamentais para o projecto. "Precisamos de milhares de euros, e vamos passar a bola da responsabilidade."
Um grupo de dissidentes do PSD tem sido muito crítico das acções de Joviano, e ameaçou desafiá-lo, nas eleições autárquicas deste ano, talvez apoiando o candidato do PS. Mas Joviano tem agora um trunfo que crê ser imbatível: o mosaico. O timing é perfeito.
"Vai ser inaugurada a IC13, que liga Portalegre a Alcochete. Ficaremos a uma hora e meia de Lisboa", diz Joviano Vitorino. Não há razão para que o mosaico seja levado para um museu da capital. "Não deixo que ele saia. Isto tem uma importância arqueológica enorme", diz o autarca, que entretanto se tornou especialista em cultura clássica. "Só por cima do meu cadáver."

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