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Out10
ALPALHÃO ULTRAPASSA O GAVIÃO NO ALENTEJO
DELFOS
"Do estudo - Temas Etimológicos - inserto no Boletim de 1976 do C.D.C.R., do já consagrado Toponimista António Augusto Batalha Gouveia, vamos transcrever o que escreveu a respeito de Alpalhão.
"Se o topónimo ALPALHÃO mantém intactos raízes primitivas e tudo parece indicar que sim, então posso adiantar que o mesmo procede das vozes anteriores AR-BAR-UM modificar nas variantes diacrónicas AL-BAl UM, AL-BAL-OL e AL-PAL-ON.
Vou seguidamente examinar cada um dos morfemas inclusos na locução ARBARUN.
A voz AR que por vir do abrandamento de vibrantes se sonorizou, AL, denominava, num remoto estado linguístico, o ESPÍRITO ou a ALMA.
O morfema BAR remonta à voz semítica BA, cuja a aspiração vocálica foi com o advento da escrita notada pelo signo correspondente ao nosso H e daí a grafia BAH.
Este BAH sofreu diversas mutações fonéticas decorrentes da referida aspiração surgindo assim os cognatas BAR, BAL, etc.
Na sua passagem para o indo-europeu a labial sonora B permutou com a surda P, originando deste modo os cognatos PAH (em que o "h" tem aqui o valor fonético notado pelo "êta" (grego) PAR, PAL, etc....
O BAH semítico denominava simultâneamente o PAI divino e o MAR. O vocábulo árabe para "mar" apresenta, no nosso alfabeto, a grafia BAHR.
Caso particularmente interessante é o dos vocábulos portugueses "mar" e "mãe" provirem da mesma raiz indo-europeia MAH significativa de "Grande".
Quer isto dizer que a grafia actual "Pai" com "i" carece de apoio etimológico, porquanto este nome evoluiu paralelamente à voz "MÃE".
O morfena Turano indo-europeu UN, que representava a voz original "U" significativa de "Primogénito divino", "Filho de Deus" e "Homem" sofreu várias fonatações fonéticas filhas do génio próprio de cada idioma, passando a soar OM em sânscrito e On nas línguas germânicas. Do OM em sânscrito derivaram os gregos a palavra "OMOS" (o mesmo), espécie que os latinos importaram para com ele denominarem a nossa e (Homo, port. Homem).
Os vedas conservaram a voz Un, como se pode verificar no livro 10-129 do Rig-Veda que verto para português:
"No princípio não existia o ser nem o não ser;
Não havia espaço nem firmamento.
Qual era o seu conteúdo? Onde estava e quem o guardava?
O que era a água profunda, a água sem fundo?
NEM a morte nem a não morte existiam nesses tempos;
Nem sinal distinguia a noite do dia.Encerrado no vazio, o "UN" respirava mutuamente; As trevas envolviam as trevas".
Sendo o BAR o "Pai" ou o "MAR" e UN o primogénito divino gerado pelo "mesmo" resultou daqui a arcaica concepção religiosa, e ainda vigente, de que Deus e o Homem, o Pai e o Filho, eram duas naturezas numa só e que ligados pelo Espírito consubstanciavam as três essências divinas, isto é, tornaram-se ao mesmo tempo no Deus Uno e Trino.
Quando a crença nas divindades marinhas cedeu perante o panteão celeste, a direcção UN confundiu-se com a voz AN, outro cognato de "ESPIRÍTIO" que passou a apelidar o Deus do Céu assírio-babiliónico.
Os gregos formaram a palavra "homem" prospondo a voz AN a raíz asiânica THUR (um dos cognatos do nome "DEUS" : DIUR, DIUSS, DEUS) que corrompida por metátese se transformou em THROS e daí a dupla direcção ANTHROS e ANDROS (Espírito de Deus).
A voz cognata de ANTHROS, ANTHOS, que primitivamente tinha o mesmo significado, foi empregado pelos gregos para denominar a "FLORA"entrando o onomástico lusitano sob as formas equivalentes ANDO e ENDO.
Esta última foi anteposta ao tema latino Bélico ou Vélico (guerreiro) passando a apelidar o deus lusitano Endobélico ou Endovélico (Espírito de Deus guerreiro) corresponde ao Ares Grego, ao Marte romano e ao português S. Jorge.
Endobélico ou Endovélico era, entre nós, um deus tópico, isto é, o seu culto circunscrevia-se a uma área geográfica que tinha ALPALHÃO no seu aro. Situava-se o seu santuário no Monte de S: Miguel da Mota, perto de Alandroal.
Este último topónimo é revelador do "ubi" de Endobélico, dado que Alandroal decompõe-se nas vozes AL-ANDRO-AL, sendo este o sufixo designativo de "Terra " "Campo" "Área" "Recinto", etc., logo Alandroal encerra a significação primitiva de "Terra de Espírito de Deus Guerreiro", Endovélico, tal como Jeová era o "Senhor do Exército Lusitano".
Resumindo tudo quanto venho de dizer, temos que o toponómio ALPALHÃO procede de voz anterior, a qual corresponde a significação etimológica do "ESPIRITO DO PAI E FILHO DIVINO", ou o que é o mesmo "ESPÍRITO DE DEUS".
Meu DEUS!, penso que o geral sobre esta nobre vila e uma fidalga parecida com uma moura encantada, o blog o disse e o conseguiu registar num sorriso no mais doce prazer em seus olhos...
Mas a si Senhor Presidente da Câmara Municipal de Gavião, ao não ter a organização que V.ª EX.ª lidera uma biblioteca, uma biblioteca entre as quinze existentes neste distrito, mas fazendo um contrato com a referida escola para a comunidade consultar - uma escola que agora se diz que é aberta à comunidade local e que não se tem nada a ver com o assunto, uma coisa é parecida quando o blog passou numa reunião de Câmara, lhe foi dito que para o ano que se aproxima se ia fazer a Carta Geológica da Freguesia de Comenda, mas, mas ao que parece tal deliberação não ficou registada e a coisa e momento se passou na referida reunião.
Se o conhecimento deve ser a todos e para todos e eu só quero ver se´existe algum elemento histórico sobre esta zona(s), se eu puder ver que o seja. Se quiser que eu continue a consultar o referido livro do Revendo, na boa-
Mas se não permitir que o jornal "Gavião com VOZ", se ao fim de tantos anos não se lhe apossar uma olhada, ele deve estar muito bem escondido, a coisa continua numa boa, mas não se lhe diga que se apoia a cultura,
"Se o topónimo ALPALHÃO mantém intactos raízes primitivas e tudo parece indicar que sim, então posso adiantar que o mesmo procede das vozes anteriores AR-BAR-UM modificar nas variantes diacrónicas AL-BAl UM, AL-BAL-OL e AL-PAL-ON.
Vou seguidamente examinar cada um dos morfemas inclusos na locução ARBARUN.
A voz AR que por vir do abrandamento de vibrantes se sonorizou, AL, denominava, num remoto estado linguístico, o ESPÍRITO ou a ALMA.
O morfema BAR remonta à voz semítica BA, cuja a aspiração vocálica foi com o advento da escrita notada pelo signo correspondente ao nosso H e daí a grafia BAH.
Este BAH sofreu diversas mutações fonéticas decorrentes da referida aspiração surgindo assim os cognatas BAR, BAL, etc.
Na sua passagem para o indo-europeu a labial sonora B permutou com a surda P, originando deste modo os cognatos PAH (em que o "h" tem aqui o valor fonético notado pelo "êta" (grego) PAR, PAL, etc....
O BAH semítico denominava simultâneamente o PAI divino e o MAR. O vocábulo árabe para "mar" apresenta, no nosso alfabeto, a grafia BAHR.
Caso particularmente interessante é o dos vocábulos portugueses "mar" e "mãe" provirem da mesma raiz indo-europeia MAH significativa de "Grande".
Quer isto dizer que a grafia actual "Pai" com "i" carece de apoio etimológico, porquanto este nome evoluiu paralelamente à voz "MÃE".
O morfena Turano indo-europeu UN, que representava a voz original "U" significativa de "Primogénito divino", "Filho de Deus" e "Homem" sofreu várias fonatações fonéticas filhas do génio próprio de cada idioma, passando a soar OM em sânscrito e On nas línguas germânicas. Do OM em sânscrito derivaram os gregos a palavra "OMOS" (o mesmo), espécie que os latinos importaram para com ele denominarem a nossa e (Homo, port. Homem).
Os vedas conservaram a voz Un, como se pode verificar no livro 10-129 do Rig-Veda que verto para português:
"No princípio não existia o ser nem o não ser;
Não havia espaço nem firmamento.
Qual era o seu conteúdo? Onde estava e quem o guardava?
O que era a água profunda, a água sem fundo?
NEM a morte nem a não morte existiam nesses tempos;
Nem sinal distinguia a noite do dia.Encerrado no vazio, o "UN" respirava mutuamente; As trevas envolviam as trevas".
Sendo o BAR o "Pai" ou o "MAR" e UN o primogénito divino gerado pelo "mesmo" resultou daqui a arcaica concepção religiosa, e ainda vigente, de que Deus e o Homem, o Pai e o Filho, eram duas naturezas numa só e que ligados pelo Espírito consubstanciavam as três essências divinas, isto é, tornaram-se ao mesmo tempo no Deus Uno e Trino.
Quando a crença nas divindades marinhas cedeu perante o panteão celeste, a direcção UN confundiu-se com a voz AN, outro cognato de "ESPIRÍTIO" que passou a apelidar o Deus do Céu assírio-babiliónico.
Os gregos formaram a palavra "homem" prospondo a voz AN a raíz asiânica THUR (um dos cognatos do nome "DEUS" : DIUR, DIUSS, DEUS) que corrompida por metátese se transformou em THROS e daí a dupla direcção ANTHROS e ANDROS (Espírito de Deus).
A voz cognata de ANTHROS, ANTHOS, que primitivamente tinha o mesmo significado, foi empregado pelos gregos para denominar a "FLORA"entrando o onomástico lusitano sob as formas equivalentes ANDO e ENDO.
Esta última foi anteposta ao tema latino Bélico ou Vélico (guerreiro) passando a apelidar o deus lusitano Endobélico ou Endovélico (Espírito de Deus guerreiro) corresponde ao Ares Grego, ao Marte romano e ao português S. Jorge.
Endobélico ou Endovélico era, entre nós, um deus tópico, isto é, o seu culto circunscrevia-se a uma área geográfica que tinha ALPALHÃO no seu aro. Situava-se o seu santuário no Monte de S: Miguel da Mota, perto de Alandroal.
Este último topónimo é revelador do "ubi" de Endobélico, dado que Alandroal decompõe-se nas vozes AL-ANDRO-AL, sendo este o sufixo designativo de "Terra " "Campo" "Área" "Recinto", etc., logo Alandroal encerra a significação primitiva de "Terra de Espírito de Deus Guerreiro", Endovélico, tal como Jeová era o "Senhor do Exército Lusitano".
Resumindo tudo quanto venho de dizer, temos que o toponómio ALPALHÃO procede de voz anterior, a qual corresponde a significação etimológica do "ESPIRITO DO PAI E FILHO DIVINO", ou o que é o mesmo "ESPÍRITO DE DEUS".
Meu DEUS!, penso que o geral sobre esta nobre vila e uma fidalga parecida com uma moura encantada, o blog o disse e o conseguiu registar num sorriso no mais doce prazer em seus olhos...
Mas a si Senhor Presidente da Câmara Municipal de Gavião, ao não ter a organização que V.ª EX.ª lidera uma biblioteca, uma biblioteca entre as quinze existentes neste distrito, mas fazendo um contrato com a referida escola para a comunidade consultar - uma escola que agora se diz que é aberta à comunidade local e que não se tem nada a ver com o assunto, uma coisa é parecida quando o blog passou numa reunião de Câmara, lhe foi dito que para o ano que se aproxima se ia fazer a Carta Geológica da Freguesia de Comenda, mas, mas ao que parece tal deliberação não ficou registada e a coisa e momento se passou na referida reunião.
Se o conhecimento deve ser a todos e para todos e eu só quero ver se´existe algum elemento histórico sobre esta zona(s), se eu puder ver que o seja. Se quiser que eu continue a consultar o referido livro do Revendo, na boa-
Mas se não permitir que o jornal "Gavião com VOZ", se ao fim de tantos anos não se lhe apossar uma olhada, ele deve estar muito bem escondido, a coisa continua numa boa, mas não se lhe diga que se apoia a cultura,