A TERRAS DE TOLOSA COM PRAZER VOLTA
Fica Tolosa a 11,8 quilómetros da sede de concelho e a 29 ,6 da sede do distrito - mas olhe lá meu caro Américo Costa, o amigo não acha que as distâncias referidas no seu livro ou lá Dicionário Corográfico de Portugal Continental e Insular, as distâncias, elas não estarão sendo ultrapassadas? Não me diga que estes tipos de lá Lisboa mandaram fazer uma nova estrada e que passa ao lado da nossa amada e querida Vila de Tolosa e a distância fica sendo a mesma. Não! Olhe que o blog não acredita. Não me diga que o que ficou só a ganhar foi um tapete para a capital Portalegre. Vá lá. O amigo faça lá o favor e venha cá abaixo e corriga lá o erro ou o venha lá a validar. O amigo também alguma vez lá pensou no seu tempo ser só estradas a passar ao lado, das nossas terras e nos a cercar? Não! Não estava lá no programa pois nâo? Vá-se lá entender a coisa lá para os lados de Lisboa que é so estradas...
O blog na sua última postagem já tinha colocado, mas não resiste e vem outra vez a colocar, a informação é sua e o escrito lhe pertence e a César o que é de César e o seu a seu dono O Concelho de Tolosa foi extinto em 1836, passando ao de Alpalhão, extinto este, por decreto de Outubro de 18555 - passou ao de Nisa, tendo sido anexado ao Concelho do Crato por decreto de 26 de Setembro de 1895, voltando ao de Nisa por decreto de 10 de Janeiro de 1898, no qual ainda hoje se encontra - mas olhe lá meu caro amigo, esta Tolosa foi assim tão galpinante? Era assim tão espivitada e pulante? Tinha assim tantos bichos carpinteiros que não a obrigava a ficar quieta como uma donzela ou uma dama? Não! Ou naquele tempo o Jorge Lação já tentava diminuir as freguesias e um Francisco de Assis se recusava a debater a redução dos municípios... Me mande ao menos notícias na volta do correio que político na praça só me dá bola e não se esqueça lá por favor meu amigo Américo Costa. No caso de cá não poder vir abaixo me diga lá qualquer coisinha...
Mas é esta Tolosa. Mas é esta Graciosa Tolosa. Ao que parece - ao menos isso - a data de 1212, existe uma concordância entre si e o parente Pinho Leal e parente José Leite de Vasconcelhos. O blog está contente. Em termos de datas nem sempre consegue descortinar um registo idêntico sobre o mesmo assunto e por vários autores. seguindo o atrás citado - O que se sabe ao certo é ser a povoação bastante antiga, porquanto o seu primeiro foral data de 1212 e lhe foi concedido pelo Grão-Prior do Crato.
Mas não nos afastemos muito do que é seu e por direito lhe pertence Povoação e freguesia de S. Marcos (antes de 1930, Nossa Senhora da Encarnação, como actualmente) - esta coisa nesse tempo delas mudarem o seu nome e depois voltarem ao mesmo, o blog confessa que não compreende, que blog pensa que a de Gáfete e a de Castelo da Comenda exemplos mais que perto e não utilizando lá a cábula é o exemplo -. Teve foral dado pelo Grão-Prior do Crato (Torre do Tombo, gav. 15 maço 9. no.18), com privilégios iguais aos de Évora, segundo Pinho Leal. Aquele autor diz que teve outro foral em 1281 e dá a data de 1212 - será que naquela altura já existia as doze vilas acasteladas do Crato - para o anterior. Tolosa foi vila e sede de concelho - aqui o blog ainda não conseguiu saber se tinha Misericórdia, que ontem aqui no blog quando disse Misericórdia de Tolosa apenas se estava a referir à Misericórdia de Nisa e sendo o Centro de Tolosa uma ramificalção de Nisa como acontece no Castelo da Comenda.
Mas continuando lá a coisa que ela não pode parar - que embora um dia ela possa parecer que está parada, a dita acaba sempre por voltar e apresentará cada vez sempre mais força - e ela não pode parar e se lhe faça tudo para a calar volta a citar o parente Américo Costa Em 1527, segundo o Cadastro esta Vila era do Priorado do Crato e jurisdição e rendas do infante. As sisas e terças do concelho pertenciam ao Rei. Tinha uma só freguesia com 42 moradores, sem nenhum no termo. Este partia com Nisa por Nordeste, com a vila de Arez por les-nordeste, com Comenda ao poente e com Arneiro ao Norte.
Em 1708 tinha dois juízes ordinários, 2 vereadores, um procurador do Concelho, 1 escrivão da Câmara e almoçaria, 1 Tabelião do judicial, 1 porteiro e carcereiro - mas digam lá caros leitores, a coisa se não era ela obra...