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A TERRA do ALTO ALENTEJO

A TERRA do ALTO ALENTEJO

18
Fev11

ALPALHÃO - ALTO ALENTEJO

DELFOS
Alpalhão veste de Branco
O que a torna encantada
Parecendo envolta num manto
Feito de espiga aloirada

Por D. Dinis foi destacada
Em tempos que já lá vão
Não retando quase nada
Do seu Castelo de então

Mantém ainda a tradição
Da grande Sáia-Rodada
Do regional capotão
E do chapéu de aba larga

Das touradas à vara larga
Onde o povo ri e goza
Ao ver a roupa rasgada
Do agarrador que o boi sova

Nossa Senhora da Graça é o orago
Da sua gente hospitaleira
Que a Nossa Senhora da Redonda adora
Igualmente como a primeira

Numa constante canseira
Angriando o Devino Pão
A sua gente tão hordeira
É bendigna da menção

Nos seus cruzeiros lá estão
Datas de um feito imortal
Lembrando que os de Alpalhão
Honraram e sempre honrarão Portugal...

Que pasmo...
O blog assim o sente...

"Lembrando que os de Alpalhão, honraram e sempre honrarão Portugal" ou apenas o exceder uma ponderação que ultrapassa o assombro.

O blog "ALENTEJO no NORTE" não consegue reconhecer o pai da criança e nem ao menos lhe pode sequer agradecer pelo deixado.
Não possui o conhecimento se é um canto tradicional deixado ou se é assim um autor... Mas que pasma e é uma honra ser de um gene assim tão alto e no mais puro canto é este ser e povo cantado!
18
Fev11

ALPALHÃO E O PADRE GREGÓRIO LUÍS

DELFOS
Meus amigos.
Meus caros.
Este padre, este padre nasceu na vila de Alpalhão...
Blog "Alpalhão" o conhecimento o não tem e não sabe quanto foi a data do seu nascimento e nem sequer o respectivo ano quando este ilustre a luz do dia o viu...

Que fogo lá a coisa é que circula na veia e a coisa se é assim obrigado a deixar ficar assim pela meia.
Que irra é esta a cerebral que pegando na coisa o fundo não se lhe toca e o rabo não se aperta...

Bem...
Este padre nasceu na vila de Alpalhão.
O padre Gregório Luís nasceu na vila de Alpalhão.
Que expressão é esta a de carinho e é o rebento de Simão Inchado e de Maria Luís.

Entrou a 9 de Maio de 1610 na Companhia, da Companhia de Jesus no noviciado de Évora - o blog não sabe se o noviciado não será o tempo que dura a preparação da aprendizagem para professor em religião ou o período da formação de um religioso(a) que precede a emissão de seus votos...

A alta posição social e reputação, nobre azul celeste do senhor em toda a parte e representativa do rei, uma idade média, a luz ainda não céu, em dois anos dita Teologia no colégio da ilha de S. Miguel.

É a Confraria.
Nobre lá o tinto que branco é uma região, o astro rei não é lá o palhete, a Victória, N.ª Senhora da Victória é uma confraria, a criou, os estatutos lhe deu para ela se orientar.

O homem é o mundo.
Um ser humano que procura o mundo, passando à ilha de Terceira, nela foi reitor do colégio da cidade de Angra.
Aumentou as obras do colégio com a doação que lhe fez o chantre da catedral Sebastião Machado de Miranda.

Mas não para.
Nunca pode parar esta alma humana, esta gene de um ser português em altura daquela, o nobre celestial foi ao reino de Angola como missionário.
A viagem em navio o mar alto o lá conduzia, holandês tomada lá na folha da papoila, o lá roubou a embarcação e a abandonou na ilha de S. Tiago em Cabo Verde e regressa dela num navio, ou lá a nau a 14 de Dezembro de 1636 que vinha da Índia com mui mel em direcção a Lisboa e com o conde de Linhares, o conde D. Miguel de Noronha que vinha também nela.

O lugar de mestre de noçivos o tendo exercido em Évora, que companheiro era do visitador, o padre André de Moura, à casa professa de S. Roque se recolheu, onde faleceu a 3 de Junho de 1660.

Em manuscrito algumas obras deixou: "Tratados vários espirituais, Vida da venerável Sôr Violante da Ascensão, e Vida do Padre Luís Álveres, que foi grande orador sagrado, «um novo S. Paulo», na frase do Papa Pio V, e que faleceu em 1590, parece que envenenado pelos judeus".
in "Portugal / Dicionário Histórico"
18
Fev11

ALPALHÂO e FRANCISCO MORATO ROMA

DELFOS
Na Igreja Matriz de Alpalhão está sepultado o dr. Francisco Morato Roma, que foi médico da Casa Real e do Santo Ofício de Lisboa.
Tal facto levou alguns a supor que ele fosse natural de Alpalhão.
A verdade, porém, é que ele era natural de Castelo de Vide, como consta da sua matrícula universitária em Coimbra, onde aliás figura o nome de Francisco Morato.
Explica-se que fosse sepultado em Alpalhão por ser cavaleiro da Ordem de Cristo e cujo Mestrado esta vila pertencia.

Da campa sepulcral consta ter falecido em 11 de Janeiro de 1670.
A indicação do dia pontual do seu nascimento não se reconhece, apenas se sabe, o ano do seu nascimento foi em mil quinhentos e oitenta e oito.

O seu pai se sabe que foi João Morato e a sua mãe o foi Maria Calado Roma.

Em primeiras núpcias casou com Isabel Gomes de Alpalhão.
O MAROTO não se ficou por aqui.
A Maria de Andrade do Vale foi a sua segunda mulher e era natural de Guimarães.
A coisa ela não fica por aqui e o nobre doutor volta a casar uma terceira vez, e desta, voltou outra vez a casar com a nativa também de Alpalhão.
O seu nome, a graça dela, Leonor Delicado o seu nome.

Este ser, esta personalidade na Universidade de Évora se foi formar em Filosofia.
Na Universidade de Coimbra os estudos os foi concluir e acabar em medicina.

Volta à sua terra.
Regressa às suas origens.
Em Castelo de Vide, "a Sintra do Alentejo", começou a exercer medicina.
Não foi só nela.
Em todas as terras à volta o seu sucesso suou.
O renome e a opinião pública a conquistou.
O seu sucesso ao Duque de Bragança D. Teodósio chegou e em mil seiscentos e dezanove o nomeia médico no paço ducal de Vila Viçosa.
O seu filho, o futuro rei D. João IV, o confirma também no cargo, que quando é aclamado rei em Dezembro de mil seiscentos e quarenta o leva para a corte como médico da Real Câmara.

É autor da "Luz da Medicina prática, racional e metódica, Guia de Enfermeiros, Lisboa (1664)", dividida em três partes, com novas edições em Coimbra e Lisboa.

O amigo, o nobre ser, talvez também um "João Semana" em outros tempos antigos e modernos, este médico morre a onze de Janeiro de mil seiscentos e setenta e oitenta e dois anos...
14
Fev11

JOSÉ ADRIANO PEQUITO REBELO

DELFOS

José Adriano Pequito Rebelo nasceu a 21 de Maio de 1892 na vila de Gavião.

Foi uma vida dedicada em parte ao trabalho agrícola e foi uma vida dedicada a uma actividade política muito intensa.

José Adriano Pequito Rebelo foi um dos fundadores do Integralismo Lusitano e foi o mais entrenhado e do mais radicado, o ardente e o mais irrequieto, o defensor maior de uma causa monárquica.

Não deixa de ser daquelas coisas um sonho se tem, um sonho se acredita, uma vida inteira a lutar por ele.

Foi um aventureiro a correr sempre na busca da aventura, a defesa do que acreditava. Não teve medo. Acreditou sempre na sua causa.

O erro seu, o dos seus companheiros também, de quem o aconpanhava, foi o querer uma monarquia absoluta. O Rei, até o próprio Rei, a idéia, contra a idéia se opunha.

Na Universidade de Coimbra se formou em direito...

José Adriano Pequito Rebelo, tomou parte, fez parte, integrou o Corpo Expedicionário Português, na 1.ª Guerra Mundial. Possuidor de uma coragem física, participou na Revolta Monárquica de Monsanto em 1918. Foi atingido...

Foi atingido em Monsanto.

Durante meses, alguns meses, a sua vida, a sua existência parece que esteve em muito perigo, a quase a ir-se.

Recuperou.

Foi julgado.

No tribunal foi absolvido.

O seu defensor, um adversário político, Ezequiel de Campos.

No tribunal, este, Ezequiel de Campos, ao tribunal pediu a absolvição do Réu.

Nele, Ezequiel de Campos, no tribunal afirmou "ser de considerar o esforço de modernização e investigação agrícola, que no campo cerealífero (mais concretamente na cultura do trigo), Pequito Rebelo desenvolvia e que estava a dar ao país inúmeros benefícios".

José Adriano Pequito Rebelo participou também na Guerra Civil de Espanha. Nela, foi aviador, aviador com a sua avioneta, a sua Passarola, ao lado das tropas do General Franco.

Em 1949 candidatou-se a deputado. Candidatou-se a deputado por uma lista de independentes no distrito de Portalegre. Foi alvo de críticas, por parte da União Nacional, o partido - suporte do Salazarismo.

Em 1961, em Angola, colocou-se ao lado das tropas portuguesas que procuravam preservar o território perante a investida do movimento anti-colonial que despertava para a independência e luta independentista.

José Adriano Pequito Rebelo, deixou uma obra significativa, no campo da investigação agrária, no campo da problemática política. A política - se diga lá - em que procura participar activamente.

Polemista.

Interessou-se pela realização de alguns jornais - "A MONARQUIA" e a "NAÇÃO PORTUGUESA" - financiando as publicações. Escrevia nelas, a sua escrita era num estilo muito vivo e muito contundente. Muitos dos seus trabalhos acabaram por ser publicados em livro.

Devido aos seus conhecimentos, representou Portugal na Comissão Permanente do Instituto Internacional de Agricultura e em inúmeros congressos da Europa e da América.

Em 1933, fez também parte, da delegação portuguesa enviada à Conferência Económica de Londres.

25 de Abril de 1974.

Após o 25 de Abril de 1974, permaneceu num combate por vezes virulento nas páginas dos jornais conservadores.

Foi contra.

Sempre se debateu contra a reforma agrária.

A sua descordância, a sua descordância também manifestou ao rumo que a vida portuguesa levava após a Revolução Democrática.

Das condecorações que recebeu, a mais alta, ORDEM MILITAR DE TORRE E ESPADA...

É este agricultor - inventor do método integrado da produção de trigo, que tanto êxito teve em Itália este escritor (ou político - escritor), em Lisboa morreu.

Tinha noventa anos.

Foi a enterrar em Anadia.

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