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A TERRA do ALTO ALENTEJO

A TERRA do ALTO ALENTEJO

06
Mar11

A CONSTRUÇÃO CIVIL NO ALTO ALENTEJO

DELFOS
Não sabe quanto emprego geram as ditas. Estas que o blog registou. Gostava de alongar um bocado mais a frente e a coisa mas confessa que começa a ter medo nas terras do concelho de Gavião. Ao viver num concelho onde não existe um biblioteca e a que existiu lhe foi tirada para uma consulta - que se lhe dá e depois se lho tira - ou que em Passos do seu concelho lhe ia dando umas fotocópias sobre o mesmo e depois se lhas tira, apenas está mandando o blog para a Maria Cardoso ou para o Tarafal. Uma escuridão tão profunda o blog sente meus caros. Parece que não se quer que o cidadão comum abra os olhos. E diz que apoia a cultura. Mas o machado corta tão profundo e fundo e faz as pessoas tão brutas...Enfim é assim. São terras de uma América Latina ou um deserto de África aqui tão perto...
 
O blog conseguiu registar 12 empresas de construção civil no concelho de Gavião. No concelho de Alter do Chão registou 7. Em Castelo de Vide foram apenas 3. O Crato, o Grandioso Crato aqui ao lado apenas tem 5. O de Fronteira tem 12 empresas. Marvão tem 9. Monforte tem 8. Nisa, este Condado tem 19. Portalegre, para terminar, o concelho de Portalegre tem 46. E para uma consulta mais profunda, algum interesse mais aprofundado por vós, aconselha-se http://www.portugalio.com/construcao-civil/nisa.
 
 
GAVIÃO

Antonio R Matos Heitor Gavião, Portalegre

Armando da Silva Goncalves Galinha Gavião, Portalegre

Cavaco & Tomas, Lda Comenda, Gavião, Portalegre

Fepema - Construções, Unip., Lda Gavião,

Francisco Labronço - Construção e Reparação de Edificios, Lda Ferraria, Gavião, Portalegre

Galinha & Hipolito, Lda Gavião, Portalegre

Gaverg - Construções, Lda Vale de Bordalo, Margem, Gavião, Portalegre

Gavicofra - Construções, Unip., Lda Gavião, Portalegre

Helder Manuel Gonçalves Infante Gavião, Portalegre 6040-105 Gavião

Mistura de Luxo - Unipessoal Lda Margem, Gavião, Portalegre

Rui Manuel Delgado Pereira Gavião, Portalegre

Urbigav - Construções, Unip., Lda Gavião, Portalegre

 

 

ALTER do CHÃO

Alberto Pereira Ribeiro Alter do Chão, Portalegre
Francisco Duarte Prego & Filhos, Lda Alter do Chão, Portalegre
J.L.G. Silvestre, Lda Alter do Chão, Portalegre
João Manuel A Engracio Alter do Chão, Portalegre
João Martins Palmeiro Chancelaria, Alter do Chão,
Jose Manuel Cabaço Barreto Seda, Alter do Chão,
Manuel Marques Airoso Alter do Chão, Portalegre
 
 
CASTELO de VIDE
João M Franco Pires Nossa Senhora Graça Póvoa Meadas, Castelo de Vide, Portalegre, Póvoa e Meadas 
Jose Joaquim Carrilho Santa Maria da Devesa, Castelo de Vide, Portalegre
Soc. de Construções Jose Ramos & Filhos, Lda Santa Maria da Devesa, Castelo de Vide, Portalegre
 
 
CRATO

Antonio Garcia Ventura Gáfete, Crato, Portalegre

Construções Ventura & Filho, Lda Gáfete, Crato, Portalegre

Mario das dores Carrilho Casa Carrilho Crato e Mártires, Crato, Portalegre

Mundipedra - Soc.Construção Calçadas Compra Venda de Propriedades, Lda Gáfete, Crato, Portalegre

 

 

FRONTEIRA

Casas d`Alem, Lda Fronteira, Portalegre

João Luis Godinho Niza Cabeço de Vide, Fronteira, Portalegre

João Maria Torres Garcia Cabeço de Vide, Fronteira, Portalegre

João Moreira C Espadinha Fronteira, Portalegre

Vitor Manuel Pereira Sebastião Cabeço de Vide, Fronteira, Portalegre

 

 

MARVÃO

A Aldeia - Construções Civis, Unip., Lda Santo António das Areias, Canto Roubado, Marvão, Portalegre

Antonio Joaquim Tome Anselmo Santo António das Areias, Marvão, Portalegre

Construções Paz & Paz Lda Beirã, Marvão, Portalegre

Construtora Marvanense, Lda Beirã, Marvão, Portalegre

Construtora Marvanense, Unip., Lda Beirã, Marvão, Portalegre

Construtora Raposo & Filhos, Lda Beirã, Barretos, Marvão,

Jose Pedro Carrilho Mimoso São Salvador da Aramenha, Portagem, Marvão, Portalegre

Multigolf - Soc. de Construções, Lda São Salvador da Aramenha, Marvão, Portalegre

 

 

MONFORTE

Azeiteiro & Galão, Lda Vaiamonte, Monforte,

Construções Ferreira & Cia.rrajola, Lda Vaiamonte, Monforte, Portalegre

Emidio & Silva - Construtores, Lda Assumar, Monforte, Portalegre

Estevão Lopes & Moreira, Lda Monforte, Portalegre

Gois & Gois Construtores, Lda Assumar, Monforte, Portalegre

Gois & Gois, Construtores, Lda Assumar, Monforte, Portalegre

João Antonio Sabino Fialho Leal Santo Aleixo, Monforte, Portalegre

Vitor Manuel Jesus Torres Estrela Vaiamonte, Monforte, Portalegre

 

 

 

PORTALEGRE

A.Ricardo & Filho, Lda Alegrete, Portalegre

Constralegre - Construtores Civis, Lda São Lourenço, Portalegre

Construcion Alvion 98 Sl São Lourenço, Portalegre

Construções Antonio Mão Ferro, Lda Reguengo, Portalegre (Cruz das Mós)

Construções Carloto & Filhos, Lda São Lourenço, Portalegre 7300-142 Portalegre

Construções Monte da Ribeira, Lda Ribeira de Nisa, Portalegre (Monte Carvalho)

Construções Porta Alegre, Lda São Lourenço, Portalegre

Damião & Belo, Lda Sé, Portalegre 

Efeito - Construtores, Lda Carreiras, Portalegre

Irmãos Gandum, Lda Sé, Portalegre

J. M. V. Ricardo, Lda Sé, Portalegre

João Eugenio Salgueiro Nunes Carreiras, Portalegre

João Martins Branquinho Ganhão São Lourenço, Portalegre

Joaquim Maria Bonito Rita Urra, Portalegre

Jose Antonio F Miranda Urra, Portalegre

Jose Antonio Gaiato Rita Urra, Portalegre

Jose João Gasalho Pires Sé, Portalegre

Manuel J L Correia São Lourenço, Portalegre

Multiquatro - Soc. de Construções, Lda São Lourenço, Portalegre

Nelson Joaquim Genizio Sé, Portalegre

Soc. Alentejana de Construções, SA São Lourenço, Portalegre

Soc. de Empreitadas Centrejo, Lda São Lourenço, Portalegre

Tavares, Irmão & Reis, Unip., Lda Sé, Portalegre

 

 

NISA

Antonio Carita dos Santos Marquez Espírito Santo, Nisa, Portalegre

Antonio Maria Temudo Semedo Alpalhão, Nisa, Portalegre

Cavaca & Tomas, Lda Tolosa, Nisa, Portalegre

Construtora Bagulho & Galucho, Lda Nossa Senhora da Graça, Nisa, Portalegre

Crespo & Parreira, Construtores, Lda Tolosa, Nisa, Portalegre

Fernando Graça Vinagre Mouro Nossa Senhora da Graça, Nisa, Portalegre

Francisco Gomes Paulino Tolosa, Nisa, Portalegre

Isabelinho - Construções, Lda Tolosa, Nisa, Portalegre

J Durão, Lda Espírito Santo, Nisa, Portalegre

J.Severino & Filhos - Construtores, Lda Tolosa, Nisa, Portalegre

João Leonel A Calhaço Alpalhão, Nisa, Portalegre

João Luis Melato, Lda Espírito Santo, Nisa, Portalegre

Jorge Fernando Dinis Florindo Tolosa, Nisa, Portalegre

Jose Alvaro Pais Figueiredo Espírito Santo, Nisa, Portalegre

Jose M Barreto Carita Espírito Santo, Nisa, Portalegre

Jose Manuel Presumido Becho Alpalhão, Nisa, Portalegre

Jose Maria P Cabim Espírito Santo, Nisa, Portalegre

 

 

09
Fev11

BARRAGEM DA APARTADURA EM MARVÃO

DELFOS








http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/Apartadura.htm



Localização




Distrito: Portalegre Concelho: Marvão Freguesia: São Salvador da Aramenha



Responsável:INAG - Instituto da Água



Rio a que pertence Ribeira de Reveladas.



Actividades Desportivas e de Lazer Permitidas Pesca, Natação, Barcos à vela, Windsurf



Localização e acessos Servida pela Estrada Nacional 358. http://estilosdevida.rtp.pt/rtp/barragem-da-apartadura-lagoas-e-quedas-de-agua-marvao-sao-salvador-da-aramanha-sao-salvador-da-aramenha-1.html





06
Fev11

REDE NACIONAL DE JUDIARIAS

DELFOS

O início de 2011 foi marcado pela apresentadação da Rede Nacional de Judiarias, um projecto que resulta do trabalho conjunto de diversas entidades regionais de turismo e o envolvimento de autarquias. O objectivo é incentivar a recuperação e promoção do património associado à herança judaica.

O início de 2011 assistiu à criação de uma associação para dinamizar uma rede de Judiarias de Portugal, no âmbito de um processo que envolve as entidades regionais de turismo do Algarve, Alentejo, Douro, Oeste e Serra da Estrela e que inclui os municípios de Belmonte, Tavira, Castelo de Vide, Guarda, Trancoso, Feixo-de-Espada-à-Cinta, Torres Vedras e Penamacor.

O projecto conta, ainda, com a colaboração das comunidades judaicas de Lisboa, Porto, Belmonte, Lamego e Lagos. António Saraiva, director da APGUR - Agência de Promoção da Guarda, entidade que lidera o projecto, adianta que «no início de 2011 poderá ser a altura ideal e de referência para o aparecimento da associação que dará corpo ao projecto».

A Rede Nacional de Judiarias tem como missão «incentivar a recuperação do património legado pela herança da história judaica portuguesa e promover cultural e turisticamente essa componente da identidade nacional».

O responsável adiantou que «as autarquias, as entidades e os privados envolvidos, mostram-se todos interessados e com a expectativa de que a rede se torne num factor de desenvolvimento importante» para o país.

Indicou que a iniciativa envolverá todas as localidades «que têm herança judaica no seu território» e que nesta fase do processo estão a ser debatidos «os estatutos» da futura associação que irá gerir o plano de âmbito nacional.

A futura rede também deverá «agregar» uma proposta anteriormente assumida pela entidade de Turismo da Serra da Estrela, cuja direcção «é receptiva a essa ideia», disse António Saraiva.

O director da APGUR considera que o projecto é fundamental para dar a conhecer «verdadeiramente a cultura judaica e o seu património» e para «fomentar e valorizar a cultura judaica como um importante factor identificativo e de desenvolvimento».

«Com a criação desta rede pretende-se impulsionar o desenvolvimento integral da sua área abrangente, baseado no aproveitamento de um recurso comum, a cultura e o património judaico, e na conservação do património histórico local», acrescentou.

Disse que a futura estrutura prevê a criação de «uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, com presidência rotativa, entre os seus membros».

Referiu que poderão integrar o projecto autarquias onde exista património e cultura judaica, associações ou entidades ligadas à temática judaica, individualidades e empresas.

Como possíveis acções a desenvolver no futuro, destacou a realização de colóquios, seminários e encontros, a elaboração de roteiros e suportes promocionais, bem como a dinamização dos territórios abrangidos e a sua sinalética.
in http://www.cafeportugal.net/pages/noticias_artigo.aspx?id=2728
06
Fev11

BARRAGEM DA PÓVOA E MEADAS

DELFOS

"Enquadrada por blocos de granito e carvalhais de carvalho-negral, esta barragem situa-se numa zona especialmente rica e com uma envolvente de grande beleza. Contrariamente a outras barragens do Alentejo, a barragem da Póvoa não costuma atrair um grande número de patos, mas é um local excelente para observar o mergulhão-de-crista e aszonas envolventes oferecem um excelente leque de espécies nidificantes




Visita:
A zona a visitar compreende o paredão, a albufeira e os terrenos envolventes da barragem.

A estrada 1007 atravessa inicialmente alguns terrenos agrícolas, que são habitualmente frequentados pela
pega-rabuda e pela cotovia-montesina - esta última pousa frequentemente nos muros junto à estrada. O trigueirão é frequente nos campos envolventes, que são igualmente frequentados pela codorniz e pelo alcaravão. No início da Primavera, esta é um bom local para observar o cuco-rabilongo. Ao longo da estrada há pequenas manchas de giesta, onde ocorre a toutinegra-tomilheira. Junto aos pequenos eucaliptais é possível ouvir, ao crepúsculo, o canto do noitibó-de-nuca-vermelha. Durante os meses de Inverno podem ser vistos pequenos bandos de pardal-espanhol e alguns abibes.

Um pouco mais adiante, surge a
ponte sobre a Ribeira de Nisa - aqui é possível estacionar do lado esquerdo, cerca de 100 metros antes da ponte, prosseguindo a pé até ao tabuleiro, a fim de prospectar as margens ribeira. O nível de água nesta ribeira é muito variável e em anos secos apenas se vê uma linha de água enquanto que noutros o plano de água da barragem chega até aqui. Este local é especialmente interessante no Inverno, época em que é frequente observar-se a
narceja-comum, o maçarico-bique-bique e
a
petinha-ribeirinha. (quando o nível de água está muito baixo, estas aves apenas são observáveis cerca de 1 km mais adiante, junto ao plano de água). Outras espécies que habitualmente ocorrem junto à ponte incluem o guarda-rios e a andorinha-das-rochas.

A estrada prossegue ao longo da margem esquerda da albufeira, havendo diversos pontos de paragem e caminhos de terra para a direita, que permitem observar os vários recantos do plano de água, que permitem geralmente ver o
mergulhão-de-crista, bem como o corvo-marinho-de-faces-brancas, o pato-real, a garça-branca-pequena e a garça-real., para além das limícolas já referidas. Durante a Primavera e o Verão, o borrelho-pequeno-de-coleira e uma presença regular ao longo das margens, o milhafre-preto pode ser visto a voar sobre a albufeira e a águia-calçada também é vista com frequência.

De um lado e de outro da estrada começam a surgir carvalhais, que são frequentados pela
trepadeira-comum, pela trepadeira-azul e, na Primavera, e pelo picanço-barreteiro





Por fim chega-se ao paredão da barragem - o melhor local de estacionamento fica do lado nascente do paredão, junto aos enormes eucaliptos. Este é um sítio privilegiado para observar o mergulhão-de-crista, que é uma presença constante nesta albufeira (ocasionalmente chegam a ver-se, no Inverno, até 20
indivíduos). Os rochedos ao longo da margem servem geralmente de pouso ao
corvo-marinho-de-faces-brancas e à garça-real, enquanto que a andorinha-das-rochas voa frequentemente junto ao paredão, procurando os insectos de que se alimenta. Os quatro enormes eucaliptos servem de suporte a ninhos de cegonha-branca, por baixo dos quais há uma pequena colónia de pardal-espanhol. Este é também um bom local para observar a andorinha-dáurica na Primavera. Os estorninhos-pretos sao frequentes nas imediações.

Uma pequena estrada desce, por entre o arvoredo, até à base do paredão, onde a vegetação se adensa e forma uma galeria ripícola ao longo da ribeira. Aqui ocorre habitualmente o
pisco-de-peito-ruivo (que é pouco comum no Alentejo durante a epoca de reprodução), bem como diversas outras espécies típicas de zonas ripícolas, tais como o rouxinol-comum, a carriça, o rouxinol-bravo e a felosa-poliglota. O canto do papa-figos pode ouvir-se neste local durante os meses de Maio e Junho.

O percurso de regresso pode ser feito pelo lado oriental da barragem, usando a estrada M525 que liga Povoa e Meadas a Castelo de Vide. Prossegue-se então até ao próximo cruzamento e vira-se à direita, virando novamente à direita no cruzamento seguinte. A estrada prossegue agora por carvalhais bem
desenvolvidos, que são frequentados pela
pega-azul. Nesta zona ocorrem também algumas aves de rapina, como a águia-cobreira e a águia-d'asa-redonda.Melhor época: Março a JunhoDistrito: PortalegreConcelho: Castelo de VideOnde fica: no norte alentejano, cerca de 10 km a noroeste de Castelo de Vide e 25 km a norte de Portalegre.
Partindo de Castelo de Vide, toma-se a N246 para oeste em direcção a Alpalhão. Depois de passar o cruzamento com a estrada para Portalegre, vira-se à direita pela estrada municipal 1007, seguindo a indicação de “Barragem da Póvoa”." in
http://www.avesdeportugal.info/sitbarrpovoa.html a coisa assim se começa e se regista.


E continuando - o blog "GAVIÃO no ALENTEJO - vai até à Câmara de Castelo de Vide e de lá trouxe "Em 1925 surge a Hidro-Eléctrica do Alto Alentejo: empresa constituída com a finalidade de criar e levar energia mais barata não só a algumas populações do Distrito, mas também a indústrias da região. O Eng. José Custódio Nunes, natural Póvoa e Meadas, cedo conseguiu compreender a necessidade de aproveitar as grandes torrentes de água que nos meses de Inverno engrossavam o caudal da Ribeira de Nisa, transformando toda esta força em energia eléctrica.

No escasso período de apenas dois anos era dado por concluído o paredão, de directriz ligeiramente convexa, secção trapezoidal, 28,5 metros de altura máxima e um desenvolvimento de 360m, criando uma superfície inundável, ao Nível de Pleno Armazenamento, de 236ha e 6km de comprimento.

Surge então em 1927 a Barragem de Póvoa e Meadas tendo sido a primeira e maior Hidro-Eléctrica de Portugal. Situa-se a cerca de 11km para Noroeste de Castelo de Vide, abrangendo uma área inserta nas freguesias de S. João Baptista e S. Tiago Maior, e é alimentada pela mais longa ribeira do concelho de Castelo de Vide, para além de uma série de pequenos cursos de água.

O leito da albufeira é caracterizado pela existência de afloramentos rochosos graníticos que contribuem para um cenário particular de grande beleza. Em torno, a paisagem é marcada pela existência de carvalhais. A Sul da albufeira, algumas culturas arvenses e, a Nordeste, a mancha verde de grandes eucaliptos e pinheiros constituem a excepção neste conjunto.

A albufeira encontra-se classificada como de " Utilização Limitada" e, assim, em termos de usos secundários no plano de água tem-se o seguinte:


• É proibida a pesca profissional;


• A captura do lagostim vermelho da luisiana e a pesca desportiva de espécies exóticas são livres em toda a albufeira, à excepção do achigã, cuja captura deverá observar o disposto na legislação específica;


• É proibida a caça nas praias, espaços turísticos, áreas de protecção e respectivas zonas envolventes e no plano de água;


• É proibida a aquacultura intensiva;


• É proibida a navegação a motor, com excepção das embarcações de emergência;


• A instalação de pontões ou jangadas flutuantes, para amarração de embarcações ou apoio à utilização da albufeira, só pode ser autorizada aos estabelecimentos turísticos, concessionários das áreas de recreio balnear, ou ás autarquias, desde que associada a iniciativas de utilidade pública.


PÓVOA

Povoa1des.gif (15454 bytes)


PLANTA


Povoa2des.gif (4210 bytes)

ALÇADO

Povoa3des.gif (6756 bytes)


UTILIZAÇÕES - Energia

LOCALIZAÇÃO

DADOS GERAIS

Distrito - Portalegre
Concelho - Castelo de Vide
Local - Póvoa e Meadas
Bacia Hidrográfica - Tejo
Linha de Água - Ribeira de Nisa

Promotor - HIDROTEJO, Hidroeléctrica do Tejo, SA
Dono de Obra (RSB) - HIDROTEJO
Projectista - Hidro Eléctrica Alto Alentejo
Construtor - Hidro Eléctrica Alto Alentejo
Ano de Projecto - 1925
Ano de Conclusão - 1928

CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS

CARACTERÍSTICAS DA ALBUFEIRA

Caudal de cheia - 250 m3/s

Área inundada ao NPA - 2360 x 1000m2
Capacidade total - 22000 x 1000m3
Capacidade útil - 18800 x 1000m3
Nível de pleno armazenamento (NPA) - 312 m
Nível de máxima cheia (NMC) - 313 m

CARACTERÍSTICAS DA BARRAGEM

DESCARREGADOR DE CHEIAS

Betão - Gravidade
Altura acima da fundação - 32 m
Altura acima do terreno natural - 28,5 m
Cota do coroamento - 313,5 m
Comprimento do coroamento - 400 m
Fundação - Granito
Volume de betão - 32 x 1000 m3

Localização - Margem esquerda
Tipo de controlo - Sem controlo
Tipo de descarregador - Canal de encosta
Cota da crista da soleira - 309,85 m
Caudal máximo descarregado -
110 m3/s

DESCARGA DE FUNDO

CENTRAL HIDROELÉCTRICA

Localização - Talvegue
Tipo - Através da barragem
Controlo a montante - Comporta
Controlo a jusante - Jacto ôco
Dissipação de energia - Jacto oco e fossas de erosão

Tipo de central - Céu aberto
Nº de grupos instalados - 2
Tipo de grupos - Francis
Potência total Instalada - 0,74 MW
Energia produzida em ano médio - 1,6 GWh





E o atrás exposto foi retirado de http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/Povoa.htm. O blog "GAVIÃO no ALENTEJO" queria terminar e ficar por aqui. Mas não foi possível. O acto cerebral com a dita seria incompleto e não lhe cantaria o seu devido fado e que lhe merece.


Continuando, o seu breve apontamento, sabe que uma força política neste alentejo e distrito, o Bloco de esquerda, em 28-10-2009, no seu site, em http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/Povoa.htm:



projecto_village.jpgDepois de 75 anos de concessão à EDP, a barragem volta às mãos do Estado em condições degradadas por completa ausência de quaisquer obras de manutenção e requalificação. As perdas de água através das fissuras da barragem são evidentes, o que coloca em causa capacidade de abastecimento dos cerca de 8 concelhos do distrito de Portalegre pelo sistema multimunicipal.


villageÁguas do Norte Alentejano (AdNA), que tem nesta barragem a principal fonte de abastecimento.

A barragem é também importante para o recreio e lazer das populações pela sua albufeira, praia fluvial e paisagem de grande beleza. No entanto, o estado de degradação do empreendimento e de toda a área envolvente não permitem maximizar o seu usufruto. A sujidade, falta de limpeza da vegetação, ruínas de edifícios outrora destinados a um empreendimento turístico, ausência de equipamentos com condições dignas de utilização, como acontece com o actual parque de merendas e instalações sanitárias, são exemplos do estado lastimável, de desleixo e abandono, a que chegou todo este espaço. O Bloco de Esquerda considera que a EDP tem a obrigação de executar as obras de reabilitação e requalificação da infra-estrutura da barragem e da área envolvente, conforme estabelecia o contrato de concessão que agora findou, e que é nestas condições que a barragem deve reverter para o Estado. Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais, o BE requer ao Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional os seguintes esclarecimentos:

1º) Vai o Ministério obrigar a EDP a realizar as obras de reabilitação e requalificação da infra-estrutura da barragem de Póvoa e Meadas e da área envolvente, conforme estabelecia o contrato de concessão que agora findou e estabelece a reversão desta infra-estrutura para o
Estado?

2º) A barragem de Póvoa e Meadas vai manter a produção de energia hidroeléctrica? Se sim, a quem vai ser atribuído o novo título para a captação de água para esta função?

3º) Conhece o Ministério o motivo pelo qual o empreendimento turístico Village, com edifícios a degradar-se junto à barragem, foi abandonado? Vai o Ministério proceder à demolição dos mesmos e à requalificação ambiental deste espaço?

4º) Que medidas vai o Ministério adoptar para apoiar a valorização do espaço envolvente à infra-estrutura da barragem de modo a maximizar o usufruto para actividades de recreio e lazer das populações? "


O blog não sabe se as obras form feitas e se o problema já está resolvido. O que o blog sabe, é um lugar infinito que se descobre no interior...

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