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A TERRA do ALTO ALENTEJO

A TERRA do ALTO ALENTEJO

21
Mar11

MONTE DA PEDRA VIVE

DELFOS

É em Abril.
É no dia dois do referido.
O pensamento a querer festejar uma forma de ser e estar diferente.

Estas terras.
Estas terras do Monte da Pedra. Onde este Alentejo esquecido ele começa. Ele começa e parece que acaba... A querer ser diferente. Que não igual...

É este Abril.
Quantos anos vão lá?

Águas mil de enxurrada ou sempre a ser coadas elas por um funil...

O blog não sabe.
O blog "A TERRA do ALTO ALENTEJO" não sabe.
Desconhece.

Nunca lhe compreendeu a coisa ou lá o significado da coisa.

Parece que foi ontem.

Parece que está na mesma e está mostrando a sua cabecita de fora saindo agora de uma noite longa.

Se faz Abril e não lhe dá música.
Que Abril sem música não rima.

Não se lhe deia o Zeca. Que se compreende muito bem. Ao menos que se lhe deia o Barreiras. Que o povinho actualmente já não lhe compreende a diferença...

Mas que se lhe deia música se faz favor e ao menos.
E que estava tudo tão perfeito naquele dia como nunca visto e se lhe esqueceu de lhe dar a música...
E a fina flor da ave de rapina na campina e o blog muito admirado pela organização e não lhe deu músíca...

Não lhe deu música só pelo simples prazer de lhe continuar a dizer que não e o blog nas suas filosóficas não lhe compreende a sua tal obsessão...
De lhe estar sempre a dizer que não...

Que Abril sem música lhe sabe sempre a pouco. Que se lhe pedia DÁ-LHE MÚSICA e não lhe quis dar música só pelo simples prazer de lhe dizer que não ou a uma malha e a uma bola também  sabe a tão pouco...

Mas é esta.
É esta terra do Monte da Pedra aqui tão perto. É o rio do Sôr ao passar a lhe dizer como vai minha querida menina?

No dia dois de Abril, Elas,  as crianças, estas crianças destas terras vão plantar vinte pinheiros nesta freguesia.

O blog assim foi informado e a publica.

Ao menos não é igual. Um dia que se está a tornar tão banal.

E o Sôr, mansinho e violento, que só como o blog o conhece, no seu coração vai um estado de contentamento...

Ao menos começa a não ser igual...

19
Mar11

É NISA NO SEU MELHOR

DELFOS
Anúncio de procedimento n.º 1168/2011
 
MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO
 
1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE
 
NIF e designação da entidade adjudicante: 506612287 - Município de Nisa
Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: Municipio de Nisa
Endereço: Praça do Municipio
Código postal: 6050 999
Localidade: Nisa
Telefone: 00351 245410000
Fax: 00351 245412799
Endereço Electrónico: geral@cm-nisa.pt
 
2 - OBJECTO DO CONTRATO
 
Designação do contrato: AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJECTO PARA CONSTRUÇÃO DO CENTRO ESCOLAR DE NISA
 
Descrição sucinta do objecto do contrato: AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJECTO PARA CONSTRUÇÃO DO CENTRO ESCOLAR DE NISA
 
Tipo de Contrato: Aquisição de Serviços
 
Valor do preço base do procedimento 81300.00 EUR
 
Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos)
Objecto principal
Vocabulário principal: 71242000
 
3 - INDICAÇÕES ADICIONAIS
 
O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não

O concurso destina-se à instituição de um sistema de aquisição dinâmico: Não

É adoptada uma fase de negociação: Não
 
4 - ADMISSIBILIDADE DA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS VARIANTES: Não
 
6 - LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO
 
Nisa
País: PORTUGAL
Distrito: Portalegre
Concelho: Nisa
Código NUTS: PT182
 
7 - PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO
 
Restantes contratos
Prazo contratual de 15 dias a contar da celebração do contrato
 
9 - ACESSO ÀS PEÇAS DO CONCURSO E APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
 
9.1 - Consulta das peças do concurso
 
Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as peças do concurso para consulta dos interessados:
Municipio Nisa - Secção de Aquisições de Património
Endereço desse serviço: Municipio de Nisa
Código postal: 6050 999
Localidade: Nisa
Telefone: 00351 245410000
Fax: 00351 245412799
Endereço Electrónico: patrimonio@cm-nisa.pt
 
9.2 - Meio electrónico de fornecimento das peças do concurso e de apresentação das propostas
Plataforma electrónica utilizada pela entidade adjudicante: http://www.vortalgov.pt/
 
10 - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS OU DAS VERSÕES INICIAIS DAS PROPOSTAS SEMPRE QUE SE TRATE DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO DINÂMICO
 
Até às 23 : 00 do 9 º dia a contar da data de envio do presente anúncio
 
11 - PRAZO DURANTE O QUAL OS CONCORRENTES SÃO OBRIGADOS A MANTER AS RESPECTIVAS PROPOSTAS
 
120 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas
 
12 - CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO
 
Proposta economicamente mais vantajosa
Factores e eventuais subfactores acompanhados dos respectivos coeficientes de ponderação: A ponderação dos factores de análise das propostas é dada pela fórmula:
Pt = 0.3*Pmet+0.2*Porg+0.3*Pp+0.2*Pprz
Em que:
Pp - Pontuação total da proposta
Pmet - Pontuação relativa à metodologia de trabalho apresentada pelo concorrente
Porg - Pontuação relativa à organização da equipa técnica apresentada pelo concorrente
Pp - Pontuação relativa ao preço total da proposta apresentada pelo concorrente
Pprz - Pontuação relativa ao prazo proposto pelo concorrente
As pontuações são arredondadas a duas casas decimais
 
13 - DISPENSA DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO: Não
 
14 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DO ÓRGÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO
 
Designação: Municipio de Nisa
Endereço: Praça do Municipio
Código postal: 6050 999
Localidade: Nisa
Telefone: 00351 245410000
Fax: 00351 245412799
Endereço Electrónico: geral@cm-nisa.pt
 
15 - DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA

 

2011/03/16

UNIÃO EUROPEIA: Não
 
17 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Regime de contratação: DL nº 18/2008, de 29.01
 
18 - IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO ANÚNCIO
 
Nome: Maria Gabriela Pereira Menino Tsukamoto
Cargo: Presidente da Câmara Municipal de Nisa


in Diário da República, 2.ª série - N.º 53 - 16 de Março de 2011 - Anúncio de procedimento n.º 1168/2011 - Página n.º 2

O blog também fica sempre muita contente. Meus caros, o blog fica sempre muita contente quando este seu Alentejo pula e avança. Este Alto Alentejo ou lá distrito de Portalegre que também se lho diga. Quando ele se renova e lá se transforma em idéias e equipametos. Que muitas vezes a ele parece que se lhe nega e lhe faz uma recusa... Que se corta a seiva. Que se lhe diz que não!

18
Mar11

TURISMO NO ALTO ALENTEJO

DELFOS
E num cantinho amigo, http://www2.portalegredigital.pt/client/skins/portuguese/artigo.asp?page=2014 dos que tem muito orgulho em visitar "O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Ceia da Silva, congratulou-se hoje com o aumento de dormidas no Alentejo de 12,4 por cento em Janeiro deste ano em comparação com igual período do ano passado.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística o Alentejo foi mesmo a região do país onde o número de dormidas mais cresceu no primeiro mês de 2011.

O presidente da Turismo do Alentejo falava hoje na Escola Superior de Educação de Portalegre, à margem de uma conferência sobre “As Redes Sociais no Turismo”.

O mesmo responsável admitiu que as unidades de alojamento e outras empresas do sector turístico não estão a aproveitar devidamente os benefícios que podem retirar das redes sociais.
(...).

Gabriel Nunes/Susana Mourato

Fonte_www.radioportalegre.pt/index.php. "

Mas muita bom mesmo meu caro Ceia da Silva. Mas muita bom mesmo meu caro. Se está ficando muito adnirado que se vos diga lá.
A organização ela não está dormindo em fachada ou lá fechada.
Ela é viva.
Ela está muito viva.
Ela está agitando as águas desta planície e andando muito o que surpreende em terras estas alentejanas. 
Apetece dizer, a organização que o caro comanda,  "Até 2025 o Alentejo é a região que mais cresce em Portugal".
Não se está brincando e ela não brinca quando coloca a sua mão e quando entra ao serviço.
 
Quem ainda vai tendo o prazer de olhar para e para as coisas que vão acontecendo no distrito de Portalegre está ficando muito estupefacto e muito admirado numa olhada que lhe vai dando...
Mas muito admirado mesmo!
Não deixa de ser uma verdade "...as unidades de alojamento e outras empresas do sector turístico não estão a aproveitar devidamente os benefícios que podem retirar das redes sociais".
 
O blog "A TERRA do ALENTEJO",  na sua poética e prosa lhe acrescenta, não aproveita e ainda corta quem cria um espaço vocacionado essencialmente para a defesa do património e sua história local.`
 
Não se sabe.
Mas se calhar quase que se aposta.
É o concelho de Gavião que se recusa a dizer que se calhar lá os quinze.
 
No concelho de Gavião não é permitindo que se possa consultar a biblioteca da escola, na fé de lá descobrir alguma coisa sobre respectivo concelho e que se lhe recusa uma pesquisa de um livro feito por um revendo sobre o mesmo concelho.

A coisa não pode ela lá parar.
Mas a coisa não pode parar.
 
Vai a fazer vinte anos.
É muita tempo. 
Anda-se a lutar pelo registo de uma vila romana.
Até ao presente ainda não se conseguiu.
Não se conseguiu o registo de interesse público e zona protegida e a respectiva escavação ainda não a colocou na luz do dia. Onde se encontra moedas com a data de 1125 ou lá pataco ou uma árvore das patacas que ainda se vai colhendo nela os seus frutos...
 
Continuando...
 
Em 1977, quando os trabalhadores da edilidade lá andaram a colocar canos para levar a água para a Comenda ou seja lá Castelo Cernado, encontraram ossos em cima uns dos outros, onde a respectiva vala passava, quem sabe, um cemitério, ou a peste que lá existiu, algumas moedas e mosaicos...
 
Não se compreende.
Não se compreende e até agora nada ainda não foi nada.
O mais engraçado é que foi o próprio Estado, ou seja, a Câmara Municipal de Gavião.
O mais engraçado é que tem uma praia fluvial  e um parque de merendas mesmo pegado com a dita vila e um empreendimento turístico que se está fazendo nestas terras de Comenda e não se lhe dá um suporte, quem visita este povo, a imagem muito boa leve destas terras...

 

Não se compreende meu caro Ceia da Silva. 


Mas a coisa não pode parar.
Sabe que tenho muitas dúvidas. O seu desejo e de sua equipa levarem este nosso Alentejo a Património Mundial e o Montado na categoria, embora na contradição entenda que é um anseio justo e único... Não deixa de ser um património único e universal. Que quando uma equipa da BBC veio a Portugual o filmar e se viu num programa sobre Vida Selvagem a coisa ainda lhe ganha outra grandeza. Sabe que tenho dúvidas. Os políticos não estão preparados para uma abertura que a sua organização está imprimindo.
 
Entre as terras de Castelo Cernado ou a muito doce Freguesia de Comenda, as terras da Freguesia do Monte da Pedra e as da Freguesia de Cunheira, no meio, no meio das ditas existe também uma vila romana. Ela está destruída, é certo.
A zona esta que muito orgulhosamente cito, ainda se consegue ver alguns restos do seu passado e com uma ponte romana também destruída. Os alicerces da mesma estão no meio do rio Sôr.
A dita, o povo, a ela se refere, vila do Tesourinho, mas se pensa, o blog "A TERRA do ALTO ALENTEJO" acredita, a ela, o seu nome verdadeiro se chama  Sourinho.
Aqui o blog pensa, acredita, julga pelo mapa encontrado na Etnografia Portuguesa de José Leite de Vascocelhos, o mapa, o que viu na referida obra literária a regista e não regista a que fica junto ao parque de merendas ou praia fluvial nas terras de Comenda. 
O blog pensa que foi o princípio de tudo na Zona.
Até agora também nada. Também nada por três concelhos e suas três respectivas freguesias...

 


Nas terras de Comenda, na Costa, terras de Baldio ou terra de um Baldio, existiu também uma vila. A Vila do Pêro Melhor. E até agora também nada.
Apetece dizer meu caro, não aproveita e tenta silenciar. 
Como se estivesse fazendo algum favor ao blog.
Que mais errado não se possa lá estar.
O caro veja, veja a coisa em oitenta e seis freguesias do seu distrito, do meu distrito, se a coisa não estará igual e não se lhe esteja fazendo uma sabotagem a toda a actividade mostrada pela sua organização e não lhe estou falando da etnográfica, que foi mesmo um abandono total ao fim destes anos todos...

Mas terminando mesmo, lhe foi prometido ao blog que este ano se iria começar a fazer a carta arqueológica do concelho de Gavião e numa reunião de Câmara e o blog vendo as respectivas actas, a deliberação tomada, ela não ficou registada em acta. Só pode ser uma brincadeira ou um gozo se lho diga...
17
Mar11

GAVIÃO ...

DELFOS

Eles foram a fina flor ou lá posição social elevada num porte de pouca grossura ou sem uma espessura de pouca lá largura e o macio era agradável o seu tacto e com muito boa qualidade eram vistos com uma certa distânca e o chapéu na mão...

Foram aventureiros na sua audácia por estas terras de Gavião no Alentejo e por eles foram conquistadas ............................................................................................................................................................................................................................

Certamente que o blog "A TERRA do ALTO ALENTEJO" volta.

Não é e nunca o será uma imagem que vale por mil palavras. Ficará na filosófica campestre, a interrogação se esta sociedade conseguiu evoluir ou se ela apenas continua a ter o puro desejo de regredir. As dúvidas o blog tem, se ela não é mais racista com uma parceria ostracista e xenófoba em tempos que lá muito passados... 

 



 

 

Para lá daquilo que possa aparentar, o nobre senhor que não usa barba e nem bigode, o seu olhindo devia estar muito aberto para o negócio....

 

 

 

O blog acredita que foi pela mão da sua muito querida donzela e bela e muito querida filha e sua a lá formosura e umas terras por estas bandas e zonas do senhor do lado que a coisa se tornou um império e destrona o Ramiro Leão e não se lhe diga que não e que só se lhe deia Ramiro e Eusébio Leão ...............

 

 

 

 

 

 

 1 comentário:

 

Parece o blog estar um pouco enganado. É que a Donzela, neta, filha e sobrinha de Manuel, António e Adriano, apesar das suas muitas terras tinha o Império muito endividado. Foi graças ao Sr. do lado, homem da Anadia, com o seu dinheiro que o império foi recuperado, a ponte de Belver construída , o Gavião modernizado. Amigo de Ramiro e de Ester foi pelos amigos de Eusébio e outros patrícios, por bem fazer em Gavião, assassinado.
José Carmona a 28 de Fevereiro de 2011 às 10:22
 
 
Ora viva lá meu caro.
As minhas desculpas por só agora lhe responder. As desculpas essencialmente por não ser onde o amigo comentou. A razão se prende onde são vários espaços a dizer o mesmo, onde a razão fundamental se um dia tiver possibilidade de registar o meu domínio, se espera apenas que não se venha a ter problemas com o mesmo, por isso se está administrando vários espaços, na tentativa de fugir a um adversário e não encontrar o mesmo nome.
 
Diz o caro que estou enganado. É possivel. Mas sabe que tenho dúvidas. É apenas um puto desempregado que escreve e tenta registar um património num concelho, que não é o seu, a viver de um café por dia e sem nenhum rendimento minímo, sem dinheiro no bolso, até ao presente, digo-lhe que é uma vitória a informação que conseguiu até ao momento. Que lamenta não poder ir mais longe, porque o político da praça, o presidente da cãmara não lho permite, e, se calhar "pode estar um pouco enganado". Mas quando escreveu o que escreveu foi apenas e tão sómente baseado nas fotografias expostas e nelas apenas se inspirou. Na falta de informação, a que existe também lhe é recusada, então vamos para a ficção. Apenas e tão só falar de Eusébio e Ramiro é mesmo muita pouco num concelho que diz que apoia a cultura. Existe outros valores, como o Rolão Preto ou o capitão Mergulhão no séc. XV a serem valorizados... 
 
DELFOS
16
Mar11

SEPULTURAS EM MONTE DA PEDRA

DELFOS

Venham a esta terra. Mas venham a esta terra onde o mundo não tem fundo e não há lá fim.
Venham ao Monte da Pedra meus caros.

Venham visitar estas sepulturas escavadas na rocha e na pedra e no mais bravio dela. Que pedra lascada continua a ser lá a coisa...

O Blog "A TERRA no ALTO ALENTEJO" vos diz, seu nome verdadeiro e científico, "Sepulturas Antropomórficas".

É daqueles monumentos esquecidos e abandonados. Que lá um abandono. Abandonados e esquecidos ao Deus lhe dará.

São jazigos.

São sepulturas escavadas na rocha com cerca da 0,75m de profundidade e a sua forma é oval e rectangular.
O blog "A TERRA do ALTO ALENTEJO", a lhe regista ,"podem ser consideradas, em termos cronológicos, como da Alta Idade Média, mais concretamente entre os séculos VIII e XI - muita discórdia sobre estas datas - tendo o director do Instituto de Arqueologia Alemá de Madrid adiantado que as mesmas são da fábrica moçárabe, isto é, temulações cristãs do período de ocupação muçulmana do ocidente peninsular".

Não são únicas.

Na zona, a zona local e envolvente é muita fértil. Os referidos monumentos estão também presentes nas terras de Arez, Comenda ou Castelo Cernado, na graciosa Tolosa e nas terras do Crato.

Coisas muita velhindas.

Esquecidas.

Elas vão ainda sobrevivendo no mais bravio que é esta charneca. 

A ficar tão violenta e virgem , já deixou de ser domada a fazer muita tempo...



14
Mar11

2.º ENCONTRO DE FREGUESIAS DO DISTRITO DE PORTALEGRE

DELFOS
E na, "A mais ouvida no Alentejo", o jornalista Gabriel Nunes reporta  a 13 de Março na referida antena:

"Os eleitos de 46 das 86 Juntas de Freguesia do distrito de Portalegre, reunidos no I I Encontro Distrital mostraram-se, sábado, contra a extinção ou fusão de freguesias decorrente da reorganização administrativa.
Os autarcas reunidos no Centro de Congressos da Câmara Municipal de Portalegre defenderam ainda que as competências atribuídas às freguesias devem de ser acompanhadas de meios humanos e financeiros."
 
Meus caros, o blog assim olhando, pensando, Mas estes gajos, metade lhe falta à chamada...

Depois, fazendo melhor a conta, a referida malta consegue passar a metade por pouco.

Que o tempo não estava para brincadeiras, é uma muita  verdade. Estava chuvoso e frio, tempestuoso, que  é muita verdade. Mas... Quem gosta nunca lhe vira a cara ou lá o seu doce rosto e seja lá um vento muito violento ou que lá um doce gosto.
 
Que se calhar não se sabia ao que se ia e para o que se ia...
 
Não se sabe quais as que lhe faltaram.
As que lhe fizeram gazeta.
 
Que não é assim.
Não funciona assim.
É um tema muita importante para se lhe dar o abandono total.

A coisa que parece mais um dia de eleições, com uma abstenção muito elevada. Neste caso, ela mostrada pelos eleitos locais.
Que os eleitores estejam cansados de eleições, a coisa ainda vá lá que vá lá. Agora os eleitos estarem cansados, a democrática está ficando muito cansada e a base está-se pouco importando para este Alentejo e só aparece quinze dias antes das eleições.
 
Não basta estar contra se vos diga lá.
Não basta estar contra a extinção ou a fusão das mesmas.
A lei certamente que avança.
 
O que está em causa, é saber, aquelas que consoante a sua densidade populacional onde vão ser inseridas ou incorporadas. No tocante a umas terras de Gavião, as da Atalaia, esta mais pequenina esta alma mais nortenha, onde irá a dita ser incorporada? Ou como será a sua fusão(?), a título de exemplo se questiona. Irá para a da Comenda ou irá para a do Gavião?
 
É discutível meus caros... É apenas um exemplo, entre muitos.
 
Ainda hoje, um jornal relata, o governo está preparar a extinção de mil freguesias.
 
Neste Alentejo, neste Alto Alentejo, a gazeta que se lhe demonstrou, o blog pensa que não tem queijo limiano e nem nunca vai haver queijo limiano por estas terras alentejanas...
 
E depois se lhe diga que a informação circula! Que se sente as necessidades do povo ou lá plebe ou a mais pura treta se regista na margem de um rio que corre tão seco e deserto...
14
Mar11

TOLOSA UTRAPASSA A FRONTEIRA

DELFOS

De informação Particular, de 6 de Janeiro de 1977, oferecida por António Augusto Batalha Gouveia:

"Dos inúmeros topónimos portugueses cuja origem lexial remota a um passado linguístico pré-indo-europeu, TOLOSA é um deles como se irá ter ocasião de verificar.
Tem-se dito que esta graciosa vila do Alto Alentejo foi fundada por elementos do mesmo clã que no sudoeste francês e na vizinha Espanha fundaram outras "Tolosas".
Quer isto dizer que o estudo relativo à origem do topónimo Tolosa servirão simultâneamente aos três países.

Acerca da Tolosa francesa (Toulouse), o Grande Larouse refere que o nome da importante cidade do Alto-Garona teria origem no apelido do rei mítico Tolus, descendente de Jafeth, um dos filhos do Noé bíblico. Por esta lenda, que alguma verdade encerra, se pode aquilatar da extrema antiguidade do topónimo Tolosa.

O interesse da lenda reside na circunstância de os escribas bíblicos considerarem Jafeth como o ancestral dos povos não semíticos nem camíticos, o que o coloca como o Pai dos povos indo-europeus e asiânicos. Estes asiânicos também conhecidos pelos nomes de turânicos ou simplesmente túrias, cujo "ubi", original havia sido o planalto do Turam, habitavam a Ásia Central e Setentrional, tendo-se dividido em três grupos a saber: os Sumérios, que ocupam o sul do Iraque: os Hurritas, que se estabeleceram entre a Síria e o Iraque, e finalmente, os Pro-Hititas que se espalharam pela Anatólia.

Entre os quatro e terceiros milénios da nossa era, operou-se uma migração maciça dos povos turânicos, os quais irradiaram para o Ocidente em várias direcções, tendo atingido a Itália, a Gália e a Ibéria.

Na Itália fundaram o reino da Atúria, nome que os romanos corromperam em Etrúria, designando o mar que lhes ficava fronteiro de Turano, fonetizando Tyrreno pelos habitantes do Lácio. Os turanos ou túrias, tinham como tótem tribal o touro (da raiz Tur), o qual era associado aos astros que comandavam as forças vitais da natureza, principalmente aquelas relacionadas com as perturbações atmosféricas.

O nome português tirano tem origem no gentílico turano, envolvendo aquele o conhecido conceito de "soberano absoluto" ou "despótico".

Entre os etruscos, conhecidos pelos gregos sob o nome de Tyrrenos, pontificava uma deusa do mar chamada Turam, a qual tinha a beleza fascinante da Afrodite grega e da Vénus romana.
Na faixa ocidental ibéria, os historiadores antigos registam a presença de clãs turânicos, tal como se reconhece nos gentílicos Turdetanos, Turoldis, Turones, Túrdulos, etc., povos que habitavam principalmente a área compreendida entre o Rio Mondego e o Litoral Algarvio.

O topónimo pré-cristão de Portalegre era Turóbriga, a qual a Turóbriga foi tempos pré-romanos sede de uma área cultural dedicada a uma divindade Atalgina Turobrigensis Dea.
O fonetismo incipiente das falas pré-indo-europeias, deu lugar a que o timbre da vogal imediana nas bases triliterais sofresse variações, o que fez com que a voz Tur também revestisse a prosódia Tar, a qual, por sua vez desenvolveu os heterófones Thar, Dar, e Der.

Os antigos Persas e os Babilónios, além de decorarem os painéis de tijolos envernizados das portas das cidades, com frisos de touros alados, postavam ainda dos seus lados esculturas de touros antropocéfalos, com a missão religiosa de guardarem e protegerem os citadinos.

Esta circunstância provocou na esfera semântica a conotação dos conceitos "Touro" e "porta" e daí o antigo alto-alemão Turi (actual Tor), o germânico dur, o antigo inglês duru (hoje door) e o grego Thura, todos com o sentido de "porta". Por seu turno o antigo Persa dispunha da variante Thar (actual Dar) para dominar a "porta".

A voz asiânica supracitada Turu "Touro" ou "porta" além do referido termo helénico Thura "porta" desenvolveu ainda a variante dialectual grega puros, donde o topónimo homérico Pylos designativo de Porta. A histórica cidade real persa Astar, também grafada Assar, foi pelos gregos apelidada de "Cem Portas" - Hekatompylos.
A dicção Tur ou Turu, por variação do ponto de articulação da variante r, evolui para Tul, Tulu, Tol, Tolu, etc., fenómeno este comum ao acima citado Puros helénico (Pylos).

Aquando da restauração da Porta de Isthar (corrupção caldaica da voz Astar, literalmente "Deus da Porta" ou "Planeta de vénus") na cidade da Babilónia, ordenada po Nabukhodonosor, este mandou gravar em placas de barro cozido os seguintes dizeres "... revesti a porta com tijolos esmaltados de azul, sobre os quais estavam representados touros selvagens e dragões. Mandei colocar sobre a Porta vigas de cedro revestidas de cobre, com seus suportes de bronze. Altivos touros de bronze e dragões furiosos foram postados à entrada. Embelezei esta porta a fim de provocar a admiração de todos os povos". (Babylone, colecção "Que Sais-je?)
Esta "vaidade" de Nabukhodonosar haveria de se transmitir à posteriedade na expressão portuguesa Tolo (de Tolu "porta"), o que aliás é corroborado pelo alemão Tor (Tolo e porta).

Desta forma se encontra investigado o primeiro termo constituido do topónimo Tolosa, isto é Tol ou Tolu; irei seguidamente examinar o segundo, ou seja osa.

Quando estudei o topónimo Nisa, aludi ao tema Usa ou Uza como sendo um dos nomes pelo qual era conhecido o planeta Vénus.
O Assírio dispunha igualmente da palavra Usa para denominar aquele planeta, já então considerado como o símbolo astral do amor, tendo o mesmo nome passado ao árabe com igual significado.
Donde priviria o termo assírico Usa? Os asiânicos, designadamente os Sumérios chamavam ao Sol o deus Utu. A páreda deste, Uta foi o protótipo do latim Uita "vida". Uta desenvolveu ainda os alófonos Utha, Utsa e finalmente Uza: O nome que os babilónios davam ao seu Noé diluviano era o de Uta - Napyshtym o qual se pode traduzir por "Vida das águas do Senhor".
A propósito do latim Uita oiçamos o que a seu respeito diz o eminente latinista A. Meillet:
"Acerca do latim uita "vida", não tenho a certeza se ele deriva de uinus, "vivo" ou se, por outro lado, não repousará sobre um antigo "gwita" prototipo do grego biotos, encurtado na forma "bios" "vida".

Eis, pois, chegado ao fim deste estudo.

O toponómio Tolosa traduz, como se acaba de ver, o mesmo conceito religioso que os babilónios davam, à maravilhosa PORTA DE ISHTAR, isto é, PORTA DE VÈNUS, PORTA DO AMOR, ou PORTA DA VIDA.
Não admira, pois, que os Tolosanos ou Tolosenses hajam consagrado a sua vetusta terra a Nossa Senhora da Encarnação, a qual através do amor vai servindo os desígnios de Deus."

Que maravilha... Mas foi Alexandre de Carvalho Costa que o cita...

13
Mar11

A TERRA DE AREZ A VIDA LHE DÁ

DELFOS

Ou lá a ternura dos quarenta no meio do séc. XV  ela se cantava ou lá o Rei sempre uma Majestade tão presente na vida deste pais, os súbitos, os seus súbitos Ele os recompensava.

 

Era a água.

Era o elemento água muita potente que se guardava e se vigiava. Era de noite e de dia.

 

A coisa não se sabe.

Não se sabe se era já o Menino que se manifestava e uma aridez neste Alto Alentejo já se desenhava e principiava ou lá a posse da grande propriedade os contornos tomava...

 

Não se sabe!

Mas é ela!

Será sempre ela a mais pura que ela é sempre bela, a que escorre do útero dela, prata e transparente, o povo em paixão sua pela terra a guardava ou talvez o tesouro e umas contas públicas e uns cortes ou uma austeridade em tempos aqueles já se implementava pela calada da noite...

 

Mas a terra de Arez a vida se lhe dá sempre.

Olhando para as de Gavião as coloca em uma muita nova e terra tão superficial.

Estas terras do Gavião, o pouco que tem ainda lho nega e lho tira. Parece que é segredo de Estado. Que não mostra e nem sequer apoia estas do Gavião ou lá uma borracha que já apagou todo um seu passado... E vá lá uma branca se faz favor...

 

Mas é esta meus caros ou lá pessoal do mundo ou deste meu país, mas é Ela, é esta Arez, a 14.02.1445 D. Afonso V priviligia 4 homens que estiveram a guardar o Poço da Lança, a pedido de Álvaro Fernandes, escudeiro, criado do infante D. Henrique e guarda do dito poço... (1)

 

Em tempo aquele que lá vai e nem que lhe seja só pelo símbolo...

 

(1) Arez da Idade Média à Idade Moderna / Um estudo monográfico / Leitão, Ana Cristina Encarnação Santos / Arez (Nisa, Portugal) - História - séc.13-18 / Teses de mestrado, 2008 / http://hdl.handle.net/10451/1738 /

 

 

 

10
Mar11

A TERRAS DE TOLOSA COM PRAZER VOLTA

DELFOS

Fica Tolosa a 11,8 quilómetros da sede de concelho e a 29 ,6 da sede do distrito - mas olhe lá meu caro Américo Costa, o amigo não acha que as distâncias referidas no seu livro ou lá Dicionário Corográfico de Portugal Continental e Insular, as distâncias, elas não estarão sendo ultrapassadas? Não me diga que estes tipos de lá Lisboa mandaram fazer uma nova estrada e que passa ao lado da nossa amada e querida Vila de Tolosa e a distância fica sendo a mesma. Não! Olhe que o blog não acredita. Não me diga que o que ficou só a ganhar foi um tapete para a capital Portalegre. Vá lá. O amigo faça lá o favor e venha cá abaixo e corriga lá o erro ou o venha lá a validar. O amigo também alguma vez lá pensou no seu tempo ser só estradas a passar ao lado, das nossas terras e nos a cercar? Não! Não estava lá no programa pois nâo? Vá-se lá entender a coisa lá para os lados de Lisboa que é so estradas...

 

O blog na sua última postagem já tinha colocado, mas não resiste e vem outra vez a colocar, a informação é sua e o escrito lhe pertence e a César o que é de César e o seu a seu dono O Concelho de Tolosa foi extinto em 1836, passando ao de Alpalhão, extinto este, por decreto de Outubro de 18555 - passou ao de Nisa, tendo sido anexado ao Concelho do Crato por decreto de 26 de Setembro de 1895, voltando ao de Nisa por decreto de 10 de Janeiro de 1898, no qual ainda hoje se encontra - mas olhe lá meu caro amigo, esta Tolosa foi assim tão galpinante? Era assim tão espivitada e pulante? Tinha assim tantos bichos carpinteiros que não a obrigava a ficar quieta como uma donzela ou uma dama? Não! Ou naquele tempo o Jorge Lação já tentava diminuir as freguesias e um Francisco de Assis se recusava a debater a redução dos municípios... Me mande ao menos notícias na volta do correio que político na praça só me dá bola e não se esqueça lá por favor meu amigo Américo Costa. No caso de cá não poder vir abaixo me diga lá qualquer coisinha...

 

Mas é esta Tolosa. Mas é esta Graciosa Tolosa. Ao que parece - ao menos isso - a data de 1212, existe uma concordância entre si e o parente Pinho Leal e parente José Leite de Vasconcelhos. O blog está contente. Em termos de datas nem sempre consegue descortinar um registo idêntico sobre o mesmo assunto e por vários autores. seguindo o atrás citado - O que se sabe ao certo é ser a povoação bastante antiga, porquanto o seu primeiro foral data de 1212 e lhe foi concedido pelo Grão-Prior do Crato.

 

Mas não nos afastemos muito do que é seu e por direito lhe pertence Povoação e freguesia de S. Marcos (antes de 1930, Nossa Senhora da Encarnação, como actualmente) - esta coisa nesse tempo delas mudarem o seu nome e depois voltarem ao mesmo, o blog confessa que não compreende, que blog pensa que a de Gáfete e a de Castelo da Comenda exemplos mais que perto e não utilizando lá a cábula é o exemplo -. Teve foral dado pelo Grão-Prior do Crato (Torre do Tombo, gav. 15 maço 9. no.18), com privilégios iguais aos de Évora, segundo Pinho Leal. Aquele autor diz que teve outro foral em 1281 e dá a data de 1212 - será que naquela altura já existia as doze vilas acasteladas do Crato - para o anterior. Tolosa foi vila e sede de concelho - aqui o blog ainda não conseguiu saber se tinha Misericórdia, que ontem aqui no blog quando disse Misericórdia de Tolosa apenas se estava a referir à Misericórdia de Nisa e sendo o Centro de Tolosa uma ramificalção de Nisa como acontece no Castelo da Comenda.

 

Mas continuando lá a coisa que ela não pode parar - que embora um dia ela possa parecer que está parada, a dita acaba sempre por voltar e apresentará cada vez sempre mais força - e ela não pode parar e se lhe faça tudo para a calar volta a citar o parente Américo Costa Em 1527, segundo o Cadastro esta Vila era do Priorado do Crato e jurisdição e rendas do infante. As sisas e terças do concelho pertenciam ao Rei. Tinha uma só freguesia com 42 moradores, sem nenhum no termo. Este partia com Nisa por Nordeste, com a vila de Arez por les-nordeste, com Comenda ao poente e com Arneiro ao Norte.

Em 1708 tinha dois juízes ordinários, 2 vereadores, um procurador do Concelho, 1 escrivão da Câmara e almoçaria, 1 Tabelião do judicial, 1 porteiro e carcereiro - mas digam lá caros leitores, a coisa se não era ela obra...

09
Mar11

A VILA DE AREZ E A SUA IGREJA PAROQUIAL

DELFOS

 

"A Igreja Paroquial, datada do século XVI, encontrava-se no séc. XVIII, à data das Memórias Paroquias, fora da vila, no entanto próxima das ruas da mesma, de forma que algumas acabavam perto da Igreja.

 

A Igreja era de nave estava o Santíssimo Sacramento e a imagem da Srª da Graça e de S. João Baptista.

Nos altares colaterais, no da parte do Envangelho estava a Srª. do Rosário e nele estava a imagem da mesma Senhora com o título dos Remédios e outra com o glorioso mártir S. Sebastião. No da parte da Epístola tinha três imagens, a do apóstolo S. Pedro, o glorioso S. Francisco e a da gloriosa Santa Luzia. Este altar tinha o título das Almas, e era ornamentado pela Confraria do Santíssimo Sacramento.

 

Nos finais do Séc. XV, D. Manuel I, Duque de Beja, efectuou doações a algumas igrejas da Ordem de Cristo. Esse documento que refere essencialmente, uma doação feita em 1492, e que se terá estendido, consoante as igrejas, até 1494. Como o livro se apresenta truncado, apenas temos conhecimento das doações feitas ao Convento de Tomar, às igrejas de Santa Maria do Castelo, Santa Maria do Olival, cabeça da vigairaria, Pias e Ollalhas, em Tomar, à de Dornes, Castelo Branco, Idanha-a-Velha, Arez, à capela henriquina de Santa Maria de Belém, em Lisboa, às de Soure, Pombal, Nisa e a algumas dos templos das ilhas de Porto Santo, Madeira e Açores.

Este contempla a Igreja de Arez com as seguintes ofertas:

 

- 1 vestimenta com a sua alva 175, amito e manípulo176, toda de linho branco e forrada de brocado carmesim e preto;

- 1 vestimenta completa de seda;

- 1 sarja de solia, com a divisa de D. Manuel, estampada;

- 1 frontal de linho pintado;

- 1 cálice com sua patena, ambos de prata, pesando marco e meio e três reais; única e tinha três altares, sendo que no altar mor

- 2 galhetas;

- 1 turíbulo de “arame”;

- 1 bacio grande, desta liga, para o ofertório;

- 1 âmbula de estanho;

- 1 caldeira;

 

Estas peças foram recebidas por Gonçalo de Pina, almoxarife, em 1493."

 

Nota: E como o blog "A TERRA do ALTO ALENTEJO" não gosta muito de lhe deixar a coisa pela metade e de muitas vezes não lhe poder dar o devido sabor que ela tem, político da praça e representante máximo de uma ave da rapina a isso lho obriga e uma negativa lhe envia, o blog, o blog hoje lhe começa a dar umas notas que não ser lá C. Jung; ou a introdução ao símbolo de uma pedra lascada ou José Leite de Vasconcelos em sua Etnografia, o blog a coisa como a compreendeu,  o século da luz ainda não nasceu em terras de uma Gavião... 

 

175 “A alva teve a sua origem na túnica romana e de certo modo em todas as formas de túnicas dos povos da Antiguidade, que as usaram com ligeiras variantes. “ Cf. TAVARES, Jorge Campos, Dicionário de Santos, Lello & Irmão Ed., Porto, 1990. Pág.160.

 

176 O Manípulo tem uma origem parecida com a do amito, era originalmente um guardanapo chamado “mapa” usado pelos romanos e gregos para limpar as mãos e a boca ás refeições. Entrou modestamente nas vestes litúrgicas do primeiro século do Cristianismo, pela mão do sacerdote, pois era com a “mapulla” que o celebrante do serviço religioso limpava os vasos do culto. Séculos depois já fazia parte integral da veste litúrgica tradicional e pelo século IX tornara-se faixa pendente do punho esquerdo do sacerdote assumindo a forma hoje conhecida.”

 

Será que não sabe que o conhecimento deve ser esbanjado para todos e que vença lá quem tiver melhor unha e saiba lá tocar a viola? Não! Não tem biblioteca! Ora pois lá tudo bem. O blog entra na negação e se recusa a dizer que se calhar é o único lugar do Portugal continente e insular que não a tem. Não! Não usaria a tanto esta realidade social... Mas mais que ter uma biblioteca ou se uma dia ela será feita é saber que livros lhe vai dar ou uma multimédia que lá vai colocar e que arquivo municipal ainda nem sequer começou a ser falado... E pois então que fique lá com o livro do Revendo e o pouco que tem ainda o lho nega... Que o blog recusa a massificação... Só lhe pode dizer...Que só lhe pode dizer inacreditável numa moderna.

 

Arez da Idade Média à Idade Moderna / Um estudo monográfico / Leitão, Ana Cristina Encarnação Santos / Arez (Nisa, Portugal) - História - séc.13-18 / Teses de mestrado, 2008 / http://hdl.handle.net/10451/1738 /

 

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