Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A TERRA do ALTO ALENTEJO

A TERRA do ALTO ALENTEJO

12
Abr11

A TERRA DO ALTO ALENTEJO E A SUA POPULAÇÃO

DELFOS

O distrito de Portalegre engloba quinze concelhos e oitenta e seis freguesias.

 

1.º O Concelho de Alter do Chão tem quatro freguesias.

a) Alter do Chão............................. 2 556 habitantes.

b) Chancelaria................................ 536 habitantes.

c) Cunheira.................................... 457 habitantes.

d) Seda........................................ 389 habitantes.

 

2.º O Concelho de Arronches tem três freguesias.

a) Assunção..................................... 2 059 habitantes.

b) Esperança.................................. 881 habitantes.

c) Mosteiros................................... 449 habitantes.

 

3.º O Concelho de Avis tem oito freguesias.

a) Alcorrêgo..................................... 427 habitantes.

b) Aldeia Velha................................  339 habitantes.

c) Avis............................................. 1 950 habitantes.

d) Benavila...................................... 1 017 habitantes.

e) Ervedal....................................... 689 habitantes.

f) Figueira e Barros......................... 356 habitantes.

g) Maranhão................................... 98 habitantes.

h) Valongo...................................... 321 habitantes.

 

4.º O Concelho de Campo Maior tem três freguesias.

a) Nossa Senhora da Expectação........ 3 788 habitantes.

b) Nossa Senhora da Graça dos Degolados.... 536 habitantes.

c) São João Baptista.............................4 063 habitantes.

 

5.º O Concelho de Castelo de Vide tem quatro freguesias.

a) Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas........ 696 habitantes.

b) Santa Maria da Devessa.............................. 1716 habitantes.

c) Santiago Maior.......................................... 426 habitantes.

d) São João Baptista...................................... 1 034 habitantes.

 

6.º O Concelho do Crato tem seis freguesias.

a) Aldeia da Mata........................................ 482 habitantes.

b) Crato e Mártires..................................... 1804 habitantes.

c) Flor da Rosa............................................ 328 habitantes.

d) Gáfete.................................................. 1 063 habitantes.

e) Monte da Pedra........................................ 327 habitantes.

f) Vale de Peso............................................ 344 habitantes.

 

7.º O Concelho de Elvas tem onze freguesias.

a) Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso........................ 2061 habitantes.

b) Alcáçova.......................................................3 865 habitantes.

c) Assunção...................................................... 9 994 habitantes.

d) Barbacena.....................................................778 habitantes.

e) Caia e São Pedro..............................................3 779 habitantes.

f) Santa Eulália..................................................1 334 habitantes.

g) São Bráz e São Lourenço.................................... 1 946 habitantes.

h) São Vicente e Ventosa....................................... 1 100 habitantes.

i) Terrugem....................................................... 1 307 habitantes.

j) Vila Boim....................................................... 1 257 habitantes.

l) Vila Fernando.................................................. 400 habitantes.

 

8.º O Concelho de Fronteira tem três freguesias.

a) Cabeço de Vide.............................................. 1 133 habitantes.

b) Fronteira..................................................... 2 260 habitantes.

c) São Saturnino................................................ 339 habitantes.

 

9.º O Concelho de Gavião tem cinco freguesias. (1)

a) Atalaia...................................................... 165 habitantes.

b) Belver....................................................... 900 habitantes.

c) Comenda..................................................... 982 habitantes.

d) Gavião....................................................... 1 814 habitantes.

e) Margem..................................................... 1 026 habitantes.

 

10.º O Concelho de Marvão tem quatro freguesias.

a) Beirã........................................................ 596 habitantes.

b) Santa Maria de Marvão.................................. 645 habitantes.

c) Santo António das Areias................................. 1 261 habitantes.

d) São Salvador da Aramenha............................... 1 527 habitantes.

 

11.º O Concelho de Monforte tem quatro freguesias.

a) Assumar..................................................... 687 habitantes.

b) Monforte.................................................... 1 248 habitantes.

c) Santo Aleixo................................................ 787 habitantes.

d) vaiamonte................................................... 671 habitantes.

 

12.º O Concelho de Nisa tem dez freguesias.

a) Alpalhão............................................. 1 517 habitantes.

b) Amieira do Tejo..................................... 309 habitantes.

c) Arez.................................................. 362 habitantes.

d) Espírito Santo....................................... 2 057 habitantes.

e) Montalvão............................................ 597 habitantes.

f) Nossa Senhora da Graça........................... 1 573 habitantes.

g) Santana............................................... 445 habitantes.

h) São Matias........................................... 447 habitantes.

i) São Simão.............................................. 156 habitantes.

j) Tolosa.................................................. 1 122 habitantes.

 

13.º O Concelho de Ponte de Sôr tem sete freguesias.

a) Foros de Arrão...................................... 1 037 habitantes

b) Galveias............................................... 1 429 habitantes.

c) Longomel............................................... 1 494 habitantes.

d) Montargil............................................. 4 000 habitantes.

e) Ponte de Sôr......................................... 11 000 habitantes.

f) Tramaga.............................................. 1 732 habitantes.

g) Vale de Açôr......................................... 862 habitantes.

 

14.º O Concelho de Portalegre tem dez freguesias.

a) Alagoa................................................. 715 habitantes.

b) Alegrete............................................... 2 055 habitantes.

c) Carreiras............................................... 674 habitantes.

d) Fortios.................................................. 700 habitantes.

e) Reguengo................................................ 712 habitantes.

f) Ribeira de Nisa........................................ 1474 habitantes.

g) S. Julião................................................ 444 habitantes.

h) S. Lourenço............................................. 5 781 habitantes.

i) Sé......................................................... 9 987 habitantes.

j)  Urra .................................................... 2 117 habitantes.

 

15.º O Concelho de Sousel tem quatro freguesias.

a) Cano .................................................... 1 537 habitantes

b) Casa Branca ............................................1392 habitantes

c) Santo Amaro ........................................... 706 habitantes.

d) Sousel ................................................... 2 145 habitantes.

 

Confessa que está cansado.

Queria ir mais além nos números...

Que trabalheira.

Julgavas vós que a coisa ficava assim.

Não. Venham daí.

 

O Concelho de Elvas é o que tem mais população.

 

Elvas ............................................................27 641 habitantes.

Portalegre.....................................................24 659 habitantes.

Ponte de Sôr.................................................21 554 habitantes.

Nisa...............................................................8 585habitantes.

Campo Maior ................................................ 8 387 habitantes.

Sousel .......................................................... 5 880 habitantes.

Avis .............................................................. 5 207 habitantes. (2)

Gavião .........................................................  4 887 habitantes.

Crato............................................................  4 348 habitantes.

Castelo de Vide............................................  4 172 habitantes.

Marvão.........................................................   4 029 habitantes.

Alter do Chão ..............................................   3 938 habitantes.

Arronches ....................................................   3 389 habitantes.

Monforte ......................................................   3 383 habitantes.

 

Bem vai a fazer dez anos. Era bom que a coisa se mantivesse. Era bom. Sei apenas que não.

Mas no professorado do parente e amigo Chico Talha se lhe dirá que há-de ser o que for e à boa mente.

 

(1) Gostava de aqui deixar uma resalvada em outros tempos.

Olhando agora para a coisa, parece que sinto algo de novo.

Não lhe vejo a mesma coisa que lhe vi em tempos que lá vão na campina.

Ao dizer que a freguesia de Comenda nunca esteve na segunda posição, não sei bem agora. Tudo depende. Julgo que Belver e Margem comportam dez lugares habitados cada uma. A Comenda só tem dois. Não sei se a sede entre as três, a Comenda não terá mais povoação.

 

Gostava que os meus caros olhassem bem para os números. Vai a fazer dez anos. Eles não serão os mesmos agora em 2011. Algo vai mexer nestas terras alentejanas... Que deserto está ficando ou lá uma Sibéria.

 

 (2) Era bom que este meu concelho, um dia, ele agora assim se encontrasse no presente. Sei apenas que não. Ninguém gosta dar notícias com um sabor amargo...

 

 

10
Abr11

O SECTOR ECONÓMICO NA TERRA DE TOLOSA

DELFOS
O nível social e económico de Tolosa é dos mais elevados do Alentejo.
 
Encontram-se aqui um grande número de pequenas indústrias, uma intensa exploração pecuária e o cultivo intensivo das propriedades, característico das regiões onde predomina o minifúndio.
 
A indústria dos lacticínios é sem dúvida aquela que maiores proporções atinge, quer devido ao elevado capital que movimenta, quer sobretudo devido à grande quantidade de pessoas que emprega. Está exclusivamente dimensionada para a produção de queijo, através de processos semi-industriais, em mais de quinze “queijarias” particulares.
Todos os dias entram em Tolosa cerca de 20.000 litros de leite de ovelha e cabra.
A sua proveniência é bastante variada. Cerca de 20% vem do concelho de Idanha-a-Nova, na Beira Baixa. O restante é comprado aos diversos lavradores e Unidades Colectivas de Produção espalhadas pelo distrito de Portalegre. Ainda de madrugada, sai grande quantidade de camionetas ligeiras para a recolha do leite.
 
Se pensarmos no elevado número de raparigas empregadas nas queijarias, nos motoristas que aqui encontram trabalho, no grande tráfego rodoviário e o consequente desenvolvimento da indústria automóvel, nas grandes criações e engordas de porcos com o soro de leite fermentado, concluiremos que se trata de uma riqueza considerável. Esta indústria artesanal origina aqui um movimento aproximado dos mil contos – O blog aqui diz que a verba mencionada não corresponde à importância actualmente. O blog diz que o movimento dos mil contos era no final dos anos setenta ou os primeiros dois ou três de oitenta.
 
Outra actividade florescente nesta terra é a indústria de moagem e panificação. A farinha de trigo aqui produzida, nas três moagens existentes – vejam caros leitores três moagens existentes – serve a maior parte das padarias em actividade nos concelhos limítrofes. Muitas destas padarias são até administradas directamente pelos proprietários das moagens.
Vale a pena referir que os actuais proprietários das moagens começaram a sua ctividade nos moinhos ou azenhas, movidos pela força hidráulica, instalados na Ribeira do Sôr –  
 
O blog pergunta ou diz que ninguém conhece este Sôr tão belo e violento ou a planície verdejante ou uma terra de secura e ninguém já se lembra deles e o que foram estes moinhos aqui tão perto desta Comenda e que político nem sequer quer saber para avivar a memória da sua plebe ou lá um estrangeiro ou uma estrangeira que um dia pise estas terras e queira o lá saber.
 
Com o evoluir dos tempos, este tipo de trabalho artesanal perdeu toda a rentabilidade económica. Porém, não cruzaram os braços… Antes pelo contrário, acompanharam o progresso e puseram a tecnologia moderna ao seu serviço, com evidentes reflexos no desenvolvimento desta terra.
 
Há ainda um grande número de negociantes que se dedicam à compra de azeitona destinada à conserva. Uma boa parte é produzida nas pequenas propriedades que circundam Tolosa. A restante é proveniente dos lavradores e pequenos proprietários das redondezas. Todos os anos daqui saem muitas centenas de toneladas de azeitona, que vão abastecer os mercados dos grandes centros urbanos.
 
Merecem referência algumas carpintarias mecânicas, às quais está ligado o acabamento e comercialização de mobílias.
 
Existem também oficinas de ferreiro bastante modernizadas.
 
Outra actividade característica desta terra é a indústria de latoaria. Conservou-se ao longo de muitos anos como um trabalho quase exclusivamente manual, onde o mestre e os aprendizes labutavam de manhã à noite. Mas a evolução tecnológica também se reflectiu neste sector. Assim, as latoarias foram modernizadas, o homem recorreu ao auxílio da máquina e, como consequência, a indústria ocupou o lugar do artesanato. Os diversos artigos, produzidos na folha de flandres, folha de alumínio, chapa de ferro e chapa galvanizada, abastecem os mercados de muitas povoações, espalhadas por todo o país.
 
Há vários anos atrás, existiam em Tolosa várias oficinas de sapateiro, onde os operários, quase sempre o dono da oficina e os familiares, se dedicavam à confecção do calçado, utilizando processos artesanais.
Com o evoluir da indústria do calçado, estas oficinas deixaram de ter rentabilidade económica. Alguns sapateiros, conhecedores experimentados do volume de vendas nos mercados e feiras, compraram furgonetes e dedicaram-se à comercialização do calçado industrial. É outro sector que deu um pequeno contributo para o desenvolvimento económico da localidade.
 
 
A partir de 1965, desenvolveu-se aqui uma indústria de máquinas de aluguer, bem característica da tecnologia moderna. Trata-se de enormes tractores de lagartas, mais conhecidos por máquinas deterraplanagem, com variadas aplicações.
Inicialmente, surgiram para lavrar terrenos incultos e muito duros, à profundidade de quase um metro, destinados às plantações de eucaliptos. Como este trabalho foi rareando, hoje essas máquinas são empregadas na construção de albufeiras ou barragens, na lavoura de terrenos destinados à plantação de vinhas e muitos outros trabalhos que exigem elevada potência.
 
Outro sector de actividade largamente desenvolvido nesta vila é a construção civil. A edificação de várias casas para habitação própria, a reconstrução e a melhoria de muitas já existentes, a ampliação de instalações pecuárias e industriais, originaram um grande desenvolvimento na arte de pedreiro. Aqui existem muitos e bons praticantes, que auferem vencimentos bastante compensadores.
 
Como consequência deste surto de desenvolvimento, surgiram vários proprietários de camiões pesados que, a par de outros trabalhos, se dedicam ao transporte e comercialização dos materiais destinados à construção civil. Alargam mesmo o seu comércio a muitas povoações vizinhas.
 
O sector pecuário também está muito desenvolvido, devido à existência de grande número de proprietários.
Existem muitos de raças muar e asinina, destinados a trabalhos agrícolas. Quase todas as famílias têm uma reduzida quantidade de cabras e ovelhas que, além de lhes proporcionarem o dinheiro das crias, ainda permitem o fabrico de queijos para consumo da casa. Todavia, é a criação de vacas para produção de leite, que ocupa hoje o lugar cimeiro na actividade pecuária. Além do considerável rendimento que resulta da venda de crias, a comercialização do leite, que todos os dias é transportado para Portalegre, tem um significado considerável na economia dos pequenos produtores.
 
PEQUENA MONOGRAFIA DE TOLOSA /  ALZIRA MARIA FILIPE LEITÂO

Digos que parece mesmo uma cidade estas Terras de Tolosa. Parece que tem assim um cheiro a cosmopolita. Lhe chamam a terra dos cucos. Que malvadez ou a mais pura inveja o blog lhes regista. Ela é rica. Ela bafeja um sucesso económico muita grande na zona Alentejo que mora no alto. Não sabe se não será das mais ricas nele. Não se sabe se não será só ultrapassada pelas Terras de Galveias no concelho de Ponte de Sôr.
09
Abr11

CARTA ARQUEOLÓGICA DE AREZ

DELFOS

 

"Arez da Idade Média à Idade Moderna: um estudo monográfico Leitão, Ana Cristina Encarnação Santos Tese de mestrado em História Regional e Local apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2008 http://catalogo.ul.pt/F/?func=item global&doc_library=ULB01&type=03&doc_number=000546695

http://hdl.handle.net/10451/1738"

 

A referida autora, os apontamentos que venho transcrevendo e seus, com a autorização da referida Universidade onde fez a sua tese, ela no seu levantamento cita o seguinte:

Horta das Póvoas.
Sepultura antropomórfica.
O seu estado de conservação é Bom.
É talhada num afloramento granítico.
Tem moldura em relevo,
D. 1,72m comp., 0,56lg. 0,40pfd.

Tapada da Choça VII.
Sepultura antropomórfica.
Alta Idade Média.
Esta sepultura não está identificada.
É numa área afectada pela plantação de eucaliptos.

Tapada da Choça VIII.
Sepultura antropomórfica.
Alta Idade Média.
Não é também identificada.
É numa área afectada pela plantação de eucaliptos.

Tapada da Choça IX.
Sepultura antropomórfica.
Alta Idade Média.

Bom estado de conservação da mesma.
É talhada num afloramento granítico. Tem moldura em relevo.
Foi abandonada antesda sua conclusão.
D. 1,40m comp., 0,50mlg e 0,10m prf.

Tapada da Choça I.
Sepultura antropomórfica.
Bom estado de saúde da mesma.
Não deixa de ser para mim um orgulho.
É escavada num afloramento granítico.
A mesma enconta-se parcialmente coberta de blocos de granito.
D. 1,80m comp., 0,57m lg min.

Tapada da Choça II.
Sepultura Antropomórfica.
Alta Idade Média.

Bom é o estado dela.
É talhada num afloramento de granito.
Tem moldura de relevo.
Tem de marcação do encaixe dos ombros.
D. 1,80m comp., 0,40 m lg, 0,60m prf.


Tapada da Choça III.
Seputura antropomórfica.
Alta Idade Média.
Bom é o seu estado de conservação.
Talhada num afloramento de granito
Tem moldura de relevo e D. 1,65m., comp., 0,50lg. 0,40pfd.


Tapada da Choça IV.
Sepultura antropomórfica.
Alta Idade Média.
Muito Bom é o seu estado.
Talhada num afloramento de granito.
Apresenta a mesma moldura de relevo.
D. 1,80m comp., 0,65m de largura máx. e 0,50 lg. Min. e 0,40m prf.

Tapada da Choça V.
Sepultura antropomórfica.
Alta Idade Média.
Bom.
É a mesma talhada num afloramento granítico.
Tem moldura de relevo.
D. 1,80m comp. 0,45lg. e 0,60 prf..
Está parcialmente coberta por um bloco de granito de grande dimensões.
Encontra-se a cerca de 10m da Sepultura IV.

Tapada da Choça VI.
Sepultura antropomórfica.
Alta Idade Média.
Bom.
Boa.
Está ainda muito boa para as curvas no tempo.
È talhada num afloramento de granito.
Apresenta a mesma,  moldura de relevo.
Nota-se uma diferenciação na zona da cabeceira  um provável encaixe para a cabeça que será mais simbólicio do que funcional.
D. 1,75m comp. , 0,45 lg. Min., 0,60m de prf e 0,40m de prf.

Na Ribeira do Figueiró existe um Pontão.
É do período medieval.
O seu estado de conservação é Bom.
Constituído por blocos de granito.
Tem dois arcos de volta perfeita.
Tem talha-mares a montante.
Não possui apoios laterais nem negativos dos mesmos.
No lado Este, acesso ao Monte Claro.
O tabuleiro prolonga-se sobre os afloramentos graníticos onde sobe este existem reentâncias que permitem passagem de água.

Herdade de Santo António.
Na Herdade de Santo António encontra-se uma Ermida.
É do período medieval/moderno.
O seu estado de conservação é Bom.
Séc. XIV.
Um só corpo.
Tem contrafortes laterais.
As janelas são em fresta.
A porta é com arco em ogiva.
Tem impostas quadradas que encimam ombreiras.

Talefe.
Mas o que será o Talefe?
Fogo!
Assim não vale.
Aqui se está vendo mesmo uma nora.
Talefe. Bem... Talefe é uma gravura rupestre (cruz).
Ei lá que aqui tem estado de mistério e os anos se sugerem longos, uma eternidade nestas terras ou o bravio animalesco delas.

Na Tapada da Choça existe uma Pia.
O seu período é interminável.
O seu estado de conservação é bom.
É uma depressão num afloramento granítico com uma forma ovóide e uma abertura a Este.
D. 1,35m comp., 0,50m lg, 0,40 prf.

Na Ribeira do Figueiró há Passadouros.
São do tempo Modernos.
O seu estado de conservação Bom.
Situado na passagem para o Monte Claro.
É um alinhamento de blocos paralelipipédicos de granito que permite o atravessamento a pé da ribeira.
O leito da ribeira encontra-se calcetado nesta área.

Largo da Igreja.
Igreja.
É do tempo Moderno.
O seu estado de consevação é Bom.
Séc. XVI.
Remodelada.

Sob impostas quadradas.


Largo António A. Bastos.
É o Cruzeiro. Está o Cruzeiro.
O seu período é moderno.
O estado de conservação do mesmo é Bom.
Cruzeiro em granito de cruz simples sobre uma peanha de 3 degraus.


Rua Alexandre Herculano 15.
(Cruciforme). Cruz num lintel.
É do tempo Moderno.
Bom.

O seu estado de Conservação é Bom.
Cruciforme gravado numa cantaria de granito de uma janela.
A base da cruz é triangular.
É representando pequenos degraus.
Eles parecem representar o Calvário.
Trata-se de um reaproveitamento daquele bloco de cantaria uma vez que o crucuforme se encontra invertido.
D. 0,18mlg. e 0,30m alt.


Rua São João de Deus.
Capela.
Uma capela.
A dita é do tempo Moderno.

Bom.
O seu estado de conservação é Bom.
Séc. XVI.
Frontaria tem no fecho uma sineira simples.
Porta renascentista.
De granito.

De granito, com arco redondo apoiado sobre duas meias colunas com bases e capitéis quadrados.
Na verga uma cabeça esculpida e, aos lados uma face radiante e uma caveira e dois ossos.


Tapada da Choça.
Abrigo.
Estado de conservação Bom.
Conjunto de afloramentos graníticos.
São de grandes dimensões.
Formam uma pala que protege um corredor com o sentido sul-norte em que a entrada é a Norte.
D. 12m comp. aprox. e 3m lg máx.
Registam-se várias zonas de fogueira não estruturadas.
Identificaram-se fragmentos de cerâmica de roda e um percurtor.
Um dos fragmentos cerâmicos parece terpertencido a um recipiente de armazenamento de grandes dimensões.

A autora, a senhora que ainda nos vai dando estes puros momentos de lazer e nos brindou um pouco com o conhecimento do nosso passado, na zona - aqui muito especialmente a todas estas terras e terrolas que circulam esta aldeia e freguesia de Arez, ela parece que tem muita força e é muito sumarenta e tem um gosto a muito gostosa estas terras de Arez e meus caros nunca o sabeis como o sinto no deserto deste Alentejoe a liberdade me vai na alma... O pouco ainda se vai protegendo e valorizando.

 

Não se lhe pode dizer que o concelho de Gavião lhe siga os mesmos passos.

 

Este espaço concelhio e geográfico está muita longe do concelho de Nisa.

Do Crato.

De Monforte.

De Alter do Chão.

Castelo de Vide.

Marvão.

Que de fronteira não conheço e não sei como se encontra o assunto.

 

Quero aproveitar.
Aproveito pois então.

Aos meus amigos e caros, José Joaquim, MMendes, e o colega de outos tempos em outras cerebrais, o pouco em mim ainda está e vai ficando, o meu caro e amigo Jaime Crespo, a referida autora diz na sua obra que a gentil, a educada, a criativa, ou seja lá um condado esta vila de Nisa, a autora diz que quando estava fazendo a sua Tese, a Câmara Municipal de Nisa estava fazendo a sua Carta Arqueológica.

Aos meus amigos e caros, tão só e simplesmente este meu peito aberto em uma pequena literária, a notícia em mim honra-me este Alentejo, este bocado do Alentejo no Norte é muito gratificante que a história, a nossa, ela se valoriza, se dá o valor que ela tem, como se não fosse ela, um cartão de visita que se oferece a quem nos visita, ou o turismo não seja o quinto ou o segundo negócio do mundo.
Acredito que o caro Ceia da Silva e a sua "Turismo do Alentejo, ERT", o esforço por si e a organização que comanda com os colaboradores, penso que toda a equipa só pode estar contente. Assim o penso e vos digo.

Não sei.

Não sei se a referida Carta já está concluída.
Ou se houve uma partida já para o terreno, com este passado da malta.

A coisa, em esta minha memória se não me falha, no meu entendimento, a afirmação vai a fazer três anos quando a autora o disse, e que assim o penso e o registo no tempo desta planície que tão lento ela está e vai ficando.

Lameto.

Como a coisa dói tanto. 

Dói muito.

Sinceramente...

No concelho onde me encontro, nestas coisas de passar pela camarária do Gavião, nela, em ela me foi dito que este ano corrente logo em Janeiro, a Câmara Municipal de Gavião ía fazer a sua Carta Arqueológica do concelho.

Passado algum tempo, ao dar uma olhada pelas actas da mesma, o meu espanto é que a deliberação tomada não estava registada em acta.

 

08
Abr11

A ORDEM MILITAR DO HOSPITAL EM AREZ

DELFOS
 
A Ordem do Hospital, desde o momento que chega ao Condado Portucalense, cumpre a sua função assistencial, como prova a doação feita em seu benefício, em 1145, pelo arcebispo de Braga, do hospital edificado por Pedro Ourives e respectivos bens situados em Braga.

 
A reforçar esta situação, cinco anos mais tarde, Pedro Ourives doou ao prior a Igreja de S. João, o cemitério e certas casas existentes nos subúrbios da referida cidade. Aliás, parece-nos correcto reconhecer na doação de 1145 o papel concreto que a Ordem desempenhava ao nível sóciocaritativo de apoio aos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela, e de que Leça do Balio era uma base de apoio, como indica o próprio traçado viário da altura.

 
Assim parece plausível que a prossecução deste programa assistencial tenha sido um parâmetro importante no processo de implantação da Ordem em Portugal, nomeadamente na sua primeira instalação em Leça.

Por outro lado, a inserção destes freires num projecto concertado de actuação militar aguardou pelo final do séc. XIII.Este processo tem lugar, pelo menos, em 1194, ano em que D. Sancho I doa aos freires a terra de Guinditesta, impondo-lhes a obrigação de construírem o castelo de Belver, no contexto dos desastrosos anos de 1190-91 para as tropas cristãs no domínio da Reconquista.

 
Com esta atitude, o monarca revela que acredita no potencial militar desses indivíduos e na sua correspondente capacidade de povoamento do território.
Não tardará o reforço deste núcleo de implantação hospitalária, já que em 1232, a Ordem recebe o Crato, com a obrigação de os freires povoarem e amuralharem este local, o que lhes irá permitir, anos mais tarde, ali instalar a sua casa conventual e reforçar a sua presença nesta zona. Em termos objectivos, a manifestação do exercício das duas funções primordiais dos freires de S. João de  Jerusalém, recordamos, assistência e prática das armas, materializa-se nas doações de Leça e de Belver.

 
A primeira, como matriz da prestação de cuidados assistenciais, no âmbito da peregrinação a Santiago de Compostela, e a segunda, como padrão de um comportamento militar, no contexto da cruzada e da reconquista.
Será, pois, no final do séc. XII que o ramo português da Ordem do Hospital assume a sua militar, o que se coaduna com a obrigação de os elementos que pretendem ingressar responderem, pelo menos a partir de agora, a critérios ligados à actividade bélica.

 
Para além das armas, a Ordem apresentava-se por várias outras razões, como uma opção estratégica para alguns sectores da nobreza portuguesa.
De um modo geral, as Ordens Militares são potencialmente atractivos para a aristocracia, como tem sido sublinhado.

 
Assim, no caso concreto dos Hospitalários, podem ser aduzidas razões como prestígio de ser uma instituição supranacional com origem na Terra Santa e no ambiente de cruzada, o aliciante que constituía a prática da virtude da caridade e da hospitalidade, o potencial que a Ordem tinha de sufragar as almas dos seus professos e mesmo o usufruto de um leque de privilégios papais e reais por parte dos que a ela aderissem.
A base patrimonial e jurisdicional da Ordem e a correspondente gestão destes bens e direitos por parte dos comendadores, com a organização das suas casas senhoriais e respectivas redes clientelares, são razões que se juntam ao leque de vantagens que a nobreza tem em se aliar a este projecto.
 
No plano religioso, as Ordens Militares podem oferecer soluções atractivas, quando interpretadas à luz do seu tempo.
Se as ordens apresentam vectores que são comuns a outras instituições de perfil distinto, como o sufrágio das almas dos benfeitores ou das dos seus parentes mais próximos, elas significam também a aproximação a Deus através de Jesus Cristo, concretizada pela conquista dos lugares santos, no ideal de cruzada, tão emblemático nos séculos XII e XIII.
 
 
Também o facto do primeiro superior hierárquico desta instituição nascida em Jerusalém ser um cavaleiro franco, que notabiliza no contexto da cruzada, e de a dignidade de grão-mestre ter sido titulada por D. Afonso de Portugal (1203-1206), filho de D. Afonso Henriques, poderá ter sido um estímulo à adesão à Ordem, por parte de alguns elementos da nobreza portuguesa, sustentando um padrão de exigência nobiliárquica, que se terá mantido e até aperfeiçoado em décadas posteriores.
 
 
A figura de D. Afonso terá congregado os interesses de alguns aristocratas portugueses, que procuram na Ordem uma aura de prestígio e de identificação com o poder real de início de Duzentos. Esta constatação poderá ser um elemento explicativo para o facto de a cavalaria religiosa se apresentar como um modelo de vida para alguns destes indivíduos, que viam o seu património familiar a tornar-se cada vez mais espartilhado, conseguindo, desta forma, encontrar no património das Ordens Militares um reforço das suas estratégias de poder.
 
 
Após analisarmos as áreas de implantação das diferentes famílias nobres e a lista de comendas da Ordem do Hospital e os seus respectivos titulares, verificamos que é possível estabelecer uma relação entre as zonas de implantação das diferentes casas senhoriais e a titulatura de algumas dignidades por parte de certos Hospitalários pode revestir de uma coincidência territorial, em outros está patente uma proximidade geográfica, que está na base das actuações em áreas limítrofes ás da família de onde provém esses indivíduos.
 
 
Assim, é possível afirmar que a Ordem viabiliza as estratégias de poderplurifacetado destas famílias, no sentido da consolidação ou ascensão, tanto a nível social como económico.
 
 
Sancho I, 1194, profundamente ligada ao evoluir da reconquista no início desta década, e reforçada no séc. XIII, pela concessão do lugar do Crato, constituem atitudes que estimulam a deslocação para as terras da Beira e do Alto Alentejo.
 
 
Este percurso poderá ser sintomático de um potencial militar ligado à concretização da cruzada, de uma necessidade destes cavaleiros se dedicarem à guerra como meio de acumular riqueza e até um eco da aproximação da Ordem à coroa, tanto mais que está maioritariamente ligada a linhagens não directamente associadas ao meio cortesão.
 
 
Pedro evidencia uma atitude inovadora na associação entre a cavalaria hispânica e os elementos das Ordens Militares, conferindo um grande destaque ao prior Hospitalário Álvaro Gonçalves Pereira, que pode ser entendido como um corolário de uma evolução da ligação da nobreza á Ordem do Hospital.
 
 
Em termos gerais, o modelo da cavalaria religiosa seria atractivo para a nobreza, uma vez que constituía uma hipótese institucional de prática dasarmas e era uma opção que viabilizava uma actuação ao nível da administração de grandes domínios, com a possibilidade de manutenção das suas casas senhoriais.

 
"Arez da Idade Média à Idade Moderna: um estudo monográfico Leitão, Ana Cristina Encarnação Santos Tese de mestrado em História Regional e Local apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2008 http://catalogo.ul.pt/F/?func=item global&doc_library=ULB01&type=03&doc_number=000546695

http://hdl.handle.net/10451/1738"
Hoje meus caros lhe começamos por lhe dar a ORDEM DO HOSPITAL nas terras de Arez. Estas Terras de Arez um dia vila, nas terras desta cosmopolita condado vila Nisa. Mas ela lhe sugere que a terra é mesmo plana e curva ela o não tem. Um dia, apenas se imagina ela...

Mas o tema é muita vasto meus caros do pouco que existe e se é encontrado na zona. Tem assim algumas palavrinhas que se gostava de as descolar...
 
A ver vamos.
Vamos lá a ver se conseguimos voltar com outro post sobre o tema.
 
Se tal não se conseguir, é porque é mesmo muita difícil viver no concelho de Gavião.
A coisa não se faz e ainda se bloqueia o que existe...
 
05
Abr11

A VILA DE TOLOSA NÃO SE ENCONTRAVA

DELFOS
 O “Sobral e Carvalhal” de Tolosa é o nome que identifica uma extensa herdade, cuja área ronda os 1.600 hectares.
 
O povo sempre a conheceu como “baldio”, mas os grandes senhores da terra, impotentes para administrar e cultivar as largas heranças recebidas, mas sempre sedentes de maior riqueza, tudo fizeram para o transformar em propriedade privada.
 
É nestas circunstâncias que os povos revelam a sua verdadeira força, enfrentando e transpondo os mais diversos obstáculos, fazendo apelo à coragem e ao querer colectivo, transmitindo a chama da esperança de geração em geração, não cedendo aos mais diversos ataques das forças repressivas e dominadoras.
 
Só por isso o Carvalhal é hoje um terreno altamente produtivo, onde todas as famílias têm um pedaço de terra bem agricultada.
Nos princípios do século passado – o blog aqui diz século dezanove – as famílias poderosas da terra auto-intitulando-se os legítimos descendentes dos povoadores de Tolosa, e jogando com a ignorância do povo, dividiram entre si esta extensa herdade.
 
Baseados nesta posse ilegal, mas cobertos pela força do poder, passados alguns anos, fizeram os registos dos terrenos na Conservatória do Registo Predial com base no direito de usucampião. 
Na intenção de criarem alguns adeptos e enfrequecerem a coesão popular, aforaram algumas courelas aos pequenos e médios proprietários da localidade.
 
Estes arvoraram-se, de imediato, nos defensores intransigentes dos grandes senhores da terra, como recompensa dos benefícios.
 
Porém, o povo anónimo, mas conscientes dos seus direitos, nunca suportou semelhante arbitrariedade.
 
À medida que os anos passavam, em vez de se generalizar o esquecimento sobre esta prepotência, mais se adensava a revolta popular.
 
Em 1873, no pleno apogeu da Monarquia Constitucional, a Junta de Freguesia de Tolosa, como legítima representante do povo, tenta justificar a posse do baldio, no Juízo de Direito da Comarca de Nisa.
 
Esta posse é relativamente conseguida.
 
Com efeito, a população fica com o direito ao fruto das árvores, na maioria azinheiras e sobreiros, e ao campáscuo (direito de usufruir os pastos comuns).
 
Passaram então a existir alguns rebanhos de ovelhas e cabras, pertencentes à população, mediante o pagamento de uma determinada taxa por animal.
 
As taxas eram cobradas pela Junta, que tinha o encargo de contratar e remunerar os pastores. Lutando contra as pretenções dos grandes proprietários, que viam fugir-lhes o domínio absoluto sobre a terra, a Junta passou a cobrar os foros.
 
No entanto, o descontentamento popular continuava a fortalecer-se, face ao desprezo e incultivo a que a terra era votada.
 
Todos entendiam que só a devisão da propriedade por todas as famílias poderia alterar a situação.
Com a implantação da República, surge nova esperança no coração do povo.
 
Alguns deputados, eleitos pelo distrito de Portalegre várias vezes levantaram a sua voz no Parlamento, em defesa dos direitos da população de Tolosa
 
Porém, os grandes proprietários, usando as suas corrosivas influências junto dos Ministérios sempre conseguiram impedir o parcelamento do Carvalhal    
 
Com a vitória da ditadura em 28 de Maio de 1926, as famílias poderosas ganham nova força.
 
Os anos 30 são muita difíceis para a povoação de Tolosa.
As sucessivas Juntas de Freguesia são da confiança dos ricos. Umas vezes, são eles próprios que as constituem, intitulando-se os legítimos representantes do povo!... Outras vezes, fazem nomear pessoas da sua inteira confiança, geralmente escolhidas entre os seus protegidos, que na prática nada diferem…
 
Mas o povo não abranda a sua luta.
 
Protesta abertamente na praça pública.
 
Retira várias vezes os marcos, que os ricos teimam em conservar, para delimitar as terras que dizem pertencer-lhes. Invade várias vezes o Carvalhal, para simbolizar a sua legítima posse. Mas, a força repressiva da Guarda Republicana não se fez esperar.
 
Confundem-se, prepositadamente, as realidades, as realidades, atribuindo um significado de movimentação política ao que não passa de uma simples defesa das regalias e direitos inalianáveis da população.
 
Com o rodar dos anos, a situação tornou-se insustentável para a classe dominante.
 
Os ricos concluíram que nada fazia alterar a vontade do povo. Então resolveram aceitar a divisão do baldio, desde que recebessem 2/5 da área total.
 
O povo estava farto de lutar, razão que o levou a aceitar a condição imposta.
 
A parte dos ricos, se não foi parar às mãos de terceiros através da venda, lá continua com o mesmo aspecto, que tinha em 4 de Março de 1951, data memorável da divisão do Carvalhal. A terra raramente é lavrada, o mato cresce e desenvolve-se livremente, raream os rebalhos que aproveitam as ervas daninhas!...
 
Em perfeito contraste, as 502 glebas, distribuídas pelo povo, produzem abundantemente. Foram plantadas mais de 5.000 oliveiras, que todos os anos produzem centenas de toneladas de azeitona.
 
Milhares de figueiras e outras árvores frutíferas surgiram naquela terra árida, durante muitos anos improdutiva.
 
Poucas são as famílias que ali não têm um pedaço de vinha.
 
Por toda a parte, foram abertos poços, que transformaram um campo seco e agreste numa imensidade de hortas verdejantes.
"PEQUENA MONOGRAFIA DE TOLOSA /  ALZIRA MARIA FILIPE LEITÂO"

 


 
Nestas coisas na literária, neste Alto Alentejo tão perdido, este concelho de Gavião onde a fome está nascendo, político na praça mandou o administrador do blog para a Sibéria e lhe disse um dia que as terras da Comenda, esta planície alentejana nunca teve baldios e algures lá numa reunião de Câmara Municipal.
 
Que descaramento o blog lho regista. E disse que a coisa não está registada e o blog sabe que está e conhece tão bem o referido assunto.
 
É tão terrível ter que passar ainda por mentiroso.
É muita difícil estas coisas da cultura por estas bandas de Gavião.

A quase tão perto de responder a alguém muita especial, a um simbolismo de um capote cortado por uma espada tão real, ou ainda não ter conseguido um monumento dedicado a todos e a todas que passaram alguns meses nos calabouços de uma prisão de Nisa. não deixa de ser muita terrível.

Ainda não conseguiu sequer que político da campina até ao momento presente, não ao blog, mas a todos e a todas, a este povo, a este povo do castelo e o do Vale da Feiteira, o nome de uma rua ou a uma praceta algures na campina ainda não se lho deu...
 
Mas é meus caros se não fosse o Cardeal Cereifeira o blog não sabe se esta terra hoje existia na campina.
 
Quase tão tão perto de transcrever aqui no blog, a acusação e a defesa, no tribunal de Nisa na altura.o blog anda lá ou está lá... 
 
Mas político diz que não tem e o blog sabe que tem.

O blog sabe que tem os dois documentos.

Talvez numa descontraída, lhe fazendo uma reviena, o blog, um dia, os venha a publicar e a valorizar o texto acima colocado.

No tocante a estas terras da Comenda, a coisa foi muito mais complicada.
 
Mas ela está tão bem explicada na Comenda...

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2010
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub