Blog confessa que ficou muito admirado e não estava à espera de ver estas boas práticas. Pensava que estas coisas não podiam existir e eram proíbidas de fazer por uma mentalidade caduca.
Apenas pensava que velhos eram os trapos e o ser se mandava e despejava num canto da sala.
Como o blog estava enganado.
Olhando para a notícia do referido jornal, o blog pensa que é assim que se combate uma solidão individual e coloca a malta a rir e a sorrir e lhe preserva os seus reflexos. Assim pensa, ainda vai existindo, algumas boas práticas neste Alentejo. Ainda vai havendo uma moderna que se liberta com alguma qualidade e comporta alguma excelência quase que total.
Enfim! Vamos à notícia do dito...
"O Centro Cultural e Desportivo Desportalegre, em parceria com a Junta de Freguesia da Ribeira de Nisa, continua a proporcionar, periodicamente, jogos recreativos aos utentes do Centro de Dia de Nossa Senhora da Esperança, em Monte Carvalho. Cerca de duas dezenas de idosos, divertiram-se jogando e competindo entre si, tentando acumular o máximo de pontos. Mais uma vez, Martinho Nunes, de 86 anos, foi o vencedor, seguido de Joaquina Sobreira e Maria das Dores Miranda. A todos eles foram entregues prémios. E, porque os jogos são simples e divertidos, as funcionárias e a Directora do Centro de Dia, também participam, disputando um renhido, campeonato à parte.Com os seus Jogos, o Desportalegre, quebra a rotina dos idosos, fálos movimentarem-se e vibrarem com os seus acertos e falhanços.
Ninguém fica indeferente independentemente das idades que neste caso variam entre os 76 e os 92 anos. São os “Jogos sem Idade” que o Desportalegre, gostava de poder levar a todos os Lares e Centros de Dia do Norte Alentejano."
" Dos Vestígios de Língua Arábica em Portugal - por Fr. João de Sousa - 1830 - Pág. 79: ATALAIÃO significa luagar alto. Torre onde os vigias descobrem o campo. Lugar eminente. Deriva-se do verbo Talea - subir e na VIII conjugação he vigiar, olhar ao longe, descobrir com a vista. Também se lhe chama Atalaias - os homens que vigiam os campos, fortalezas, praças e presídios. Chegou à Mesquita pelas duas horas da noite, e logo pôs as suas Atalaias ao redor do campo - Damião de Góis - Chronica de El-Rei D. Manuel I, IV Cap. 64. Da Etnografia Portuguesa - de J. Leite de Vasconcelos - Vol. II - 1936 - pág. 608. "Aparece principalmente na Beira e no sul como regiões mais povoadas de Árabes, contra os quais se necessitava de estar alerta. O ter vindo do árabe, a palavra atalaia confirma isto mesmo, porque os árabes deviam do mesmo modo espiar os cristãos, e empregar com frequência a palavra ao alcance do ouvido destes". Dos Topónimos e Gentilicos - de Xavier Fernandes - Vol. II - 1944 - Pág. 272. "Espalhadíssimo está este topónimo, pois se encontra a designar grande número de terras portuguesas, não só no continente, como das Ilhas Adjacentes. É expressão árabe, resultante de at-talaia, que significa torre de vigia, sentinela. Do Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa - pelo Dr. José Pedro Machado - 1.ª edicão - 1956 - pág. 275. "ATALAIA - s. do ár. at-talãi a, pl. de talaia, lugar alto onde se exerce vigilância; sentinela"." (1) «Mas a Cunheira lhe andando fugindo assim ao blog, estas terras rebeldes e freguesia de Alter do Chão, o blog olhando assim ela e baixando e levantando a caneta, ao de leve se a deixar cair na folha de papel, e se lhe puser a mão a ela, ficará apenas no papel deste tempo moderno uma impotência no falo e dirá que é muito macho e arrogante o registo marialva e um tiro assim muito ao lado ou lá no pé... Que não é possível lá meu caro Alexandre de Carvalho Costa que dizendo V.ª EX.ª a sua obra inacabada e o "Terras..." não lá letrado regista a ela dois erros de levar a mão à cabeça e lhe diz como a coisa se branqueia ou a arte tão adulterada, mas aqui está bem com a pequenina e a mais nortenha terra de Atalaia e ainda vai continuando uma freguesia que ainda vai sendo do concelho de Gavião». (1) in "Alexandre de Carvalho Costa, Gavião suas freguesias rurais e alguns lugares".
Crato, Marvão, O m.q. Cáfede? Segundo L.V., "provalmente tem a mesma origem que a palavra espanhola gafeti ou algaphite, que Dozy, Gloss des mots espagn. et port. dériv, de l´árabe, ed. de Engelmann, 1869, pág. 119, tira do árabe "algâfit", nome de uma planta que os botânicos chamam agrimonia eupatoria... A palavra espanhola é pouco conhecida; pelo menos vários espanhóis que consultei não me souberam dizer como é que se pronunciava, ainda que o Dicionário da Academia dá gafeti sem acento, o que a faz crer que a supõe acentuada na penúltima sílaba; mas o árabe tem, como vimos, a longo" (Opúsc., III, p. 343). Segundo A. Costa (V. p. 928), havia Gafeta em 1527."
Foi apenas o José Pedro Machado, seu "Dicionário Onomástico ETimológico de Língua Portuguesa", apenas registou o dito nele...
Do ponto de vista geológico, trata-se de área ocupada, quase exclusivamente, por afloramentos pertencentes ao Maciço Antigo, ou Hespérico, que constituem a ossatura da Meseta, aqui já em posição periférica.
Trata-se de rochas graníticas de idade hercínica, representando o prolongamento, para Norte do Tejo, dos afloramentos alto-alentejanos, e de rochas xistosas, frequentemente metamorfisadas nas zonas de contacto com as primeiras, pertencentes ao grande afloramento xisto-grauváquico das Beiras.
As duas formações antes referidas encontram-se indiferenciadamente cobertas por depósitos detríticos, geralmente grosseiros (cascalheiras e arenitos), atribuídos ao Mio-Pliocénico.
Na topografia actual, correspondem a extensa superfície planáltica, posteriormente retalhada pelos cursos de água actuais que assim individualizam pequenos cabeços, coroados pelos restos daqueles antigos depósitos.
in "João Luís Cardoso e Rogério Pires de Carvalho - Contribuição para a carta arqueológica da freguesia de Belver".
Nos Finais do séc. XII já existia junto da povoação de Fresno um mosteiro ou preceptório dos Templários, o mosteiro de Alpalhão ao qual se refere um documento de 1198, a doação da herdade Açafa (Rodão), feita por D. Sancho I à Ordem do Templo (Herculano , História de Portugal, edição de 1915, tomo 3.º pág.341).
Este mosteiro ou preceptório era, como todos os mosteiros dos Templários, monges-soldades em constante guerra com os mouros, uma espécie de quartel ou posto militar (Confr. Pinho Leal, in Portugal antigo e moderno, vol. 6.º pág. 9, onde, na notícia referente a Nabândia, diz; " era o quartel ou mosteiro dos Templários...).
E compreende-se que os cavaleiros do Templo, já senhores do castelo de Ferron e Vila Velha de Ródão, tivessem estabelecido em Fresno, lugar Fronteiriço, esse mosteiro ou quartel, não só como guarda avançada da sua acção militar e atalaia para melhor defesa dos seus castelos, mas ainda porque os lugares tinha para eles importância estratégica, visto que por ali passar a velha estrada romana que conduziz a Abrantes e cujo domínio e vigilância convinha aos Templários assegurar para mais fácilmente defenderaem a navegação do Tejo que era uma das preocupações da Ordem.
Fundado o mosteiro ou quartel, compreede-se também que naqueles tempos de guerra permanente e dada a importância da Ordem, ele se tornasse o centro da qual girava a vida da população e o ponto de referência porque o local de Fresno passaria a ser mais conhecido, e assim se explica que, com o andar dos tempos, o nome de Alpalhão, dado ao mosteiro, se estendesse também à povoação, mórmente depois que esta foi doada aos Templários.
O certo é que a povoação figura já com o nome de Alpalhão numa concordata feita em 1295 entre o bispo da Guarda e os comendadores dos Templários, D. João Fernandes e D. Gonçalo Gonçalves, sobre os direitos episcopais, concordata essa que também mostra já então a vila à Ordem do Templo e, sob o ponto de vista eclesiástico, à diocese da Guarda.
Tal concordata consta da História d, a Ordem de Cristo , de Fr. Bernado da Costa, a pág. 287.O nome de Alpalhão dado ao referido mosteiro (monasterium Alpalantri, lê-se na citada doação de Açafra) provém talvez do nome do seu fundador ou de algum cavaleiro que nele superintendesse, identicamente ao que deve ter também passado com o nome de castelo de Ferron.
É de presumir que esse mosteiro ou quartel se erguesse no local onde mais tarde (em 1300, segundo o parente Pinho Leal), o rei D. Dinis mandou construir o castelo de Alpalhão, aproveitando assim algumas instalações daquele.
O que existia naquele tempo. O acontecimento era lá cerca de 1930. Esta urbe e pólis parece que crescia e segundo fontes jornalísticas lá da época naquele tempo, "uma pequenina cidade em formação", possuíndo luz elécrica, telefone público, escolas modernas, telégrafo, mercado diário e também a Banda "Barão de Gáfete", um dos melhores agrupamentos musicais do Alto Alentejo em altura aquela e ao mesmo tempo constituindo um motivo de recreio para esta população e aquele povo em altura lá dos anos 30, que lá do século que passou ou lá passado...(1) (1) Baseado em "PDM do CRATO".
Mas é esta terra. É esta Atalaia inocente e pura lá recatada e a não querer lá dar nas vistas deste povo. É pequenina. É pequenina e é a alma mais nortenha.
É uma das cinco freguesias deste concelho de Gavião que o tempo moderno a transformou em um deserto e lhe está tirando o seu último ar que respira e lhe está tapando o seu último fôlego... Mas é fantasma que está aparecendo e não se lhe está ligando lá nenhuma... Que depois lhe fala em regionalização!
Mas são terras u são lá minha senhora. São terras u são sim senhora de Gavião...
Mas ela é grande no tempo de outrora. Mas ela é grande no tempo que começou... " Ao castelo de Belver se deve ligar a atalaia estabelecida onde agora é a sede de freguesia, a ATALAIA essa, pelo menos de inicio, a cargo de um individuo obrigado à vigia, não se podendo, porém, afirmar acerca do edifício dessa atalaia, que podia ser nada aparatosamente a própria morada mais ou menos fortalecida desse individuo, povoador local. Este pode muito bem ter sido o mesmo Gil da Moita, a quem a Ordem encarregou, pois, efectivamente, conhece-se o título, pelo menos da «carta per que Spital deu a ATALAYA térmio de Belver a Gil Moita que a pobrasse a Foro de Santarém» "...
ANOS ... POPULAÇÃO 1864 ... 1704 1878 ... 1799 1890 ... 2064 1900 ... 2040 1911 ... 2251 1920 ... 2483 1930 ... 2680 1940 ... 2931 1950 ... 3020 1960 ... 2801 1970 ... 1995 1981 ... 2021 1991 ... 2006 2001 ... 1814 Esta freguesia é uma vila e sede do concelho de Gavião. Tem uma área de 57,85 Km2 e é um espaço a ser descoberto.....
Mas esta freguesia é imensa. É imensa e não tem fim. Não se lhe conhece a linda no tempo. Parece que sempre lá existiu... O blog continuando a "Contribuição para a carta arqueológica da freguesia de Belver" hoje vos leva a um lugar chamado Outeiro. Pertence a estas terras de belver. É o continuar uma nostálgica e acalmada é a viagem pelo corpo dela. O blog gosta tanto quando a coisa acontece e ela lhe diz sempre muito obrigado pelo prazer sentido...
Na cartográfica do mapa a localização é M = 218,9 ; P = 281, 4 ; folha 323, S.C.E. (1:25 ooo). É na margem esquerda da Ribeira de Canas, num declive de forte inclinação a Lapa do Moniz ela lá se encontra. Não deixa de ser duas galerias de mineração, abertas paralelamente, e com ligação entre ambas. Estão escavadas no sentido penetrante da encosta e a sua profundidade atinge a ordem dos 40 metros. Mas não é fácil andar no meio delas. Algumas placas de xisto, provenientes de abatimentos antigos, a circulação é dificultada no seu interior e muito próximo da lapa existe igualmente antigos poços de mineração...
Mas o nome é poético. Mas o nome é a pura poesia em filosofia... A capela... O sete... A Fonte ou lá as fontes. E tudo junto parece a mais pura calma em uma irmandade...
É mais um culto matriarcal. Mariano se o diga e se o registe. É mais uma mãe no meio de outras mães, filhas apenas de uma Grande Mãe, a mãe de todas as mães do mundo...
Mas o blog pensava e em seu pensamento andava com um penso e que o seu juízo o formava e imaginava que era só a do castelo a coisa se passava e afinal coisa se passa igual na Torre Fundeira. A coisa não deixa de ser igual mais mal do que o pensava e um dia o não acreditava e o julgava lá com o penso...
Mas o blog, "ALENTEJO no NORTE, adiante levando lá esta alma de este povo e sangue de este ser gente continua a registar o trabalho do seu amigo Rogério Pires de Carvalho que um dia lhe deixou nas terras de castelo e do seu amigo João Luis Cardoso também " Contribuição para a carta arqueológica da freguesia de Belver".
Venham daí. Venham visitar estas terras. Venham visitar estas terras onde o alto e o abismo fazem um sexo muito maravilhoso. Elas são belas. Que coisas maravilhosas do outro mundo o são. Não perdereis o tempo... Apenas vos ganhareis a vós próprios.
"Situa-se nas imediações do lugar de Torre Fundeira, na propriedade do mesmo nome, muito perto do conjunto de antas referido. É uma construção do séc.XVI, isolada, actualmente utilizada como palheiro e local de arrecadação de alfaias agrícolas. Tanto exterior como exteriormente, foi objecto de profundas transformações que alteraram a sua traça primitiva. Na parede lateral direita, foi preservada uma placa de mármore branco, onde, em caracteres bem lançados, se pode ler o segundo texto: ESTA CASA DE NOSA SENRA/DAS SETE FONTES . MADOV/FAZER . BRAS DIAZ . CAPE/LÃO DEL REY . E VIGRO DA CIDA/DE DE CHAUL . O ANO D . 1554 . Julgamos - assim eles o diziam - que, para além do interesse que haveria em investigar esta personagem, seria importante o estudo e a recuperação deste imóvel, certamente uma das construções mais antigas da Freguesia", mas o blog concorda desde já. Está assim com os seus botões a si se perguntando se ela não teria já partido para outras paragens. Se ela partiu já para outras paragens, meus amigos a coisa está mesmo muita perigosa, um país ao Deus dará e sem lá lei e nem lá roque...
"Portugal O' Meeting (POM'2011) recebe no dia 4 e 5 de Março mais de um milhar de atletas estrangeiros de orientação. de 24 nacionalidades. A mais internacional prova desportiva nacional é pontuável para o "ranking" mundial da Federação Internacional de Orientação decorre no Crato, Alter do Chão e Portalegre.
Fernando Costa, director da prova, conta ter aproximadamente 1400 atletas em competição, contando com a presença de um milhar estrangeiros.
O responsável da prova, Portugal O' Meeting, referiu que à data da "data da apresentação do POM'2011, o GD4C(Grupo Desportivo 4 Caminhos) tinha registado a inscrição de 1380 atletas, mil dos quais oriundos de outros países como Suécia, Finlândia, Suíça, Noruega, França, Reino Unido, Dinamarca, Alemanha, Espanha e Letónia, num total de mais de três centenas e meia de clubes inscritos.
O prova passará pelos municípios do Crato, Alter do Chão e Portalegre, entre 5 e 8 de Março, estando a organização a cargo do Grupo Desportivo 4 Caminhos (GD4C), com sede na Senhora da Hora, Matosinhos.
Em declarações, o responsável da prova justificou a escolha destas localidades:
"Escolhemos o Alentejo porque tem uma grande riqueza, que é a sua natureza. A orientação tem uma ligação muito íntima com a natureza. O POM nasceu em 1996 e começou a ganhar raízes. Nesta altura do ano é a prova mais importante a nível mundial. Nenhum país se atreve a organizar um evento na época do Carnaval"
A presença da suíça Simone Niggli-Luder, campeã e recordista mundial, já está confirmada, assim como a do francês Thierry Gueorgiou, considerado o melhor atleta masculino da atualidade na modalidade de orientação.
A cerimónia de apresentação da prova, realizada no Cais de Vila Nova de Gaia, serviu ainda para homenagear o maratonista António Pinto, que tendo começado por se dedicar ao ciclismo, cedo trocou as bicicletas, aos 20 anos, em 1986, para se dedicar ao atletismo. Inicialmente destacando-se em provas de meio-fundo, o atleta é bem conhecido pelos resultados obtidos na Maratona de Londres."