Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A TERRA do ALTO ALENTEJO

A TERRA do ALTO ALENTEJO

18
Fev11

O JORNAL DE NOTÍCIAS VISITOU O GAVIÃO

DELFOS
"A simplicidade da paisagem é o maior atractivo deste concelho. - É assim que o JN (O Jornal de Notícias) na edição de 18 Fevereiro 2011 e em http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Portalegre&Concelho=Gavi%E3o&Option=Concelho&content_id=886279 continua -Passeie pelo Largo do Município, o ponto de encontro da população de Gavião, e onde estão situados a Igreja Matriz, o Coreto, a Câmara Municipal e o Solar Patrício Lino Netto. Admire o Castelo de Belver (Monumento Nacional), o Pelourinho (Imóvel de Interesse Público), os moinhos de água, as azenhas do rio, a Anta do Penedo Gordo, a Ermida de Nossa Senhora do Pilar e a Ponte antiga de pedra sobre a ribeira da Venda.

Relaxe no parque de merendas da Ribeira de Venda e na praia fluvial do Alamal pratique actividades de lazer. O javali à moda de Atalaia, a canja de pombo bravo, o arroz de lampreia, a lebre com couve, as migas de batata com entrecosto e a petinga frita com azeitonas são os pratos mais tradicionais.

No artesanato, os bordados, as bonecas de pano e a tecelagem são os trabalhos com maior relevo no concelho.
A não perder
Anta do Penedo Gordo
Azenhas do Rio
Câmara Municipal
Castelo de Belver
Coreto
Ermida de Nossa Senhora do Pilar
Igreja Matriz de Gavião
MoinhosParque de Merendas da Ribeira de Venda
Pelourinho
Ponte sobre a Ribeira da Venda
Praia Fluvial do Alamal
Solar Patrício Lino Netto."

Uma honra para este povo. A coisa só acontece uma vez na vida e é quando o Rei faz anos e por acaso se lembra. E é quando se lembra. Quem conhece o administrador do blog sabe que para ele a coisa continua ser curta. Continua a ser muita curta. Ao menos nesta vez não se ele deu só Eusébio Moreno e sua muito querida e donzela filha. Não se lhe deu Museu da Margalha também e a completar a lista e tão só. Na outra vez na Televisão... Ao menos e do menos isso...
18
Fev11

O DESEMPREGO NO ALENTEJO

DELFOS
A Rádio PAX, no seu espaço, http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=11419&c=1, com a data e a hora de 18/02/2011 - 00h05, informou "No final do mês passado estavam inscritos nos Centros de Emprego do Alentejo 23 mil 692 indivíduos. De acordo com os dados revelados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) o desemprego caiu na região 3,8% face a período homólogo. Comparativamente com o mês anterior o número de inscritos subiu 3,7%.

O Instituto de Emprego realça que “numa perspectiva regional, a descida anual do desemprego fez-se sentir em três regiões do País, nomeadamente: Norte (-1,1%), Centro (-5,1%) e Alentejo (-3,8%)”. Nas restantes regiões o desemprego aumentou, destacando-se a Região Autónoma da Madeira com o aumento mais acentuado (+13,8%). Comparativamente ao mês anterior, o desemprego aumentou em todas as regiões do País com destaque para os Açores (8,4%).

A evolução anual do desemprego aponta para um decréscimo de 9,9% no número de jovens desempregados e um aumento de 0,9% no volume de adultos."
18
Fev11

O CASTELO DE ALPALHÃO

DELFOS
Muito preocupado com a defesa do país, o rei lavrador construiu por todo o reino numerosas fortalezas, e reforçou ou reedificou muitas das já anteriormente existentes, compreendendo-se assim que transformasse em Castelo o quartel ou posto militar que era aquele mosteiro dos Templários.

Num códice quinhentista existente na Torre do Tombo, o Livro das Fortalezas que são situadas no extremo de portugal e Castela, trabalho de Duarte d´Armas, feito por ordem de D. Manuel I, encontra-se a planta e dois desenhos à pena com as prespectivas do castelo de Alpalhão, tirada uma na banda do sudoeste e a outra de noroeste.

Dessa planta, (...), de tais desenhos se vê que no tempo do rei venturoso, a fortaleza de Alplhão se encontrava em bom estado de conservação. isto mesmo é confirmado pelo que se lê no Cadastro da população do reino, (actas das comarcas de entre Tejo e Odiana e da Beira), mandado organizar por D. João III em 1527 e publicado em 1931 por Magalhães Colaço, - no qual se diz, com referência a Alpalhão, que "tem um bom castelo e dentro bom aposentamento".

A fortaleza era de forma rectangular, quási quadrada, tendo no ângulo de sudoeste a torre de menagem, também rectangular, com doze varas de altura e três andares ou pavimentos.
Em cada um dos três restantes ângulos tinha um cubelo, de forma circular, abobadado, com a altura de oito varas.
A espessura dos muros laterais era de uma vara e um pé, sendo a sua altura de cinco varas.
A torre de menagem comunicava com os aposentos sobradados destinados à residência do alcaide.
Nessa torre, nos cubelos e em volta nos muros havia um grande número de troneiras ou bombardeiros, que eram aberturas por onde, nas horas de luta, se disparavam os tiros de artelharia.

Em volta da fortaleza acumulava-se, pelo nascente, sul e poente, o casario da povoação, e ao norte erguia-se a igreja de estilo românico que já nesse tempo se encontrava onde está a actual matriz.

D. João IV mandou guarnecer a vila de muralhas que ficaram concluídas em 1660 (data indicada por pinho Leal) e, portanto, já no reinado de D. Afonso VI, visto aquele ter falecido em 1656.tanto as muralhas como o castelo foram destruídos, existindo hoje ainda algumas ruínas.
Tal destruição, senão total, pelo menos na sua maior parte, deve ter ocorrido em Junho de 1704, quando da Guerra da Sucessão, o exército franco-espanhol, comandado pelo Duque de BerwicK, e acompanhado pelo próprio Filipe V de Espanha, saindo de Castelo Branco em direcção a Portalegre, pessou por Alpalhão, procedendo o exército invasor em relação a esta vila da mesma forma que procedeu para com a vila de Nisa onde destruíu, segundo refere o Dr. Mota Moura, na sua Memória Histórica, algumas torres do castelo e parte das muralhas, queimando ainda quase totalmente o cartório da Câmara, - tanto mais que Alpalhão não podia deixar de ser ocupada militarmente (tal como sucedeu a Nisa, onde parte das tropas se demorou uns quinze dias), já porque era também vila fortificada, já porque ficava a quatro léguas de Portalegre que capitulou a 9 de Junho, e a três de Castelo de Vide que se rendeu a 25 do mesmo mês, e onde as tropas inimigas, com o próprio Filipe V, permanrceram dezoito dias, como refere César Videira na Mémória Histórica desta Vila.
in "Joaquim Dias Loução, A Vila de Alpalhão - sua história e sua importância".
18
Fev11

NO TOPÓNIMO DE GAVIÃO

DELFOS
1.º "Mas este Gavião, que terra ela o é "É povoação antiquissima. Alguns sustentam que foi aqui a Fraginum ou Fraxinum dos romanos. Outros dizem que Fraginum é a actual vila de Alpalhão", mas como fica lá a coisa meu caro Pinho Leal, ou é ou não é...

Que irra é a coisa ainda mais confusa, que vem Dr. Joaquim Dias Loução "No tempo em que os romanos domina ram na Península hispânica, uma das três estradas que ligavam Lisboa à cidade de Mérida, então capital da Lusitânia, passava pela estação de Fraxinum que, segundo o Itinerário de Antonino, distava trinta e duas milhas da estação anterior, que era Tubucci.

Fraxinum ficava no sítio onde hoje está situada a vila de Alpalhão. Houve quem tivesse dúvidas sôbre se a antiga Fraxinum seria Alpalhão ou Gavião.

Mas desde que Tubucci ficava onde está a actual cidade de Abrantes, conforme a opinião dos mais autorisados antiquários, e sabido que a cada quatro milhas equivale uma légua, Fraxinum não podia ser Gavião que dista de Abrantes apenas quatro léguas, ou sejam desasseis milhas mas sim Alpalhão que se acha aproximadamente a oito léguas de Abrantes, e, portanto, à distância de trinta e duas milhas marcadas naquele itenerário"... e que fogo, que se vá lá entender estas coisas dos doutorados".

"- Da - Tentativa Etimológica-Toponímia do Abade de Miragaia - Vol. III - 1917 - Págs. 78 e 145 :
"GAVIÃO, GAVIÃO e ViÃO, povoações nossas, talvez sejam formas do mesmo nome, pois GAVIÃO deu ou podia dar GAVIÃO pela trivial substituição de ca por ga.
Por seu turno GAVIÃO, deu ou podia dar VIÃO, que, por seu turno vir de Bebianus - Bebiano, nome de um santo, etc., ou de vigião, grande atalaia ou vigia.
Confronto Atalaião, castelo desmantelado que eu já vi a montante de Portalegre.
Gavião pode também vir do castelhano Gavilanes, plural de gavilan -gavião". (1)
(1) in " Alexandre de Carvalho Costa, Gavião suas freguesias rurais e alguns lugares".
18
Fev11

ALPALHÃO - ALTO ALENTEJO

DELFOS
Alpalhão veste de Branco
O que a torna encantada
Parecendo envolta num manto
Feito de espiga aloirada

Por D. Dinis foi destacada
Em tempos que já lá vão
Não retando quase nada
Do seu Castelo de então

Mantém ainda a tradição
Da grande Sáia-Rodada
Do regional capotão
E do chapéu de aba larga

Das touradas à vara larga
Onde o povo ri e goza
Ao ver a roupa rasgada
Do agarrador que o boi sova

Nossa Senhora da Graça é o orago
Da sua gente hospitaleira
Que a Nossa Senhora da Redonda adora
Igualmente como a primeira

Numa constante canseira
Angriando o Devino Pão
A sua gente tão hordeira
É bendigna da menção

Nos seus cruzeiros lá estão
Datas de um feito imortal
Lembrando que os de Alpalhão
Honraram e sempre honrarão Portugal...

Que pasmo...
O blog assim o sente...

"Lembrando que os de Alpalhão, honraram e sempre honrarão Portugal" ou apenas o exceder uma ponderação que ultrapassa o assombro.

O blog "ALENTEJO no NORTE" não consegue reconhecer o pai da criança e nem ao menos lhe pode sequer agradecer pelo deixado.
Não possui o conhecimento se é um canto tradicional deixado ou se é assim um autor... Mas que pasma e é uma honra ser de um gene assim tão alto e no mais puro canto é este ser e povo cantado!
18
Fev11

O CORETO DE GÁFETE

DELFOS
Este coreto foi projectado de um grande mestre ferreiro, José Agostino de Bastos e foi construído em 1916.

Foi o seu primeiro proprietário o Barão de Gáfete, José Lúcio Gouveia, sendo actualmente, propriedade da Câmara Municipal.


Encontra-se em bom estado de conservação, com iluminação apropriada e escadaria própria.
É ainda hoje, utilizado por conjuntos de baile, pois a sua localização em "Largo pouco arborizado", junto à escola do 1.º ciclo, é propícia a este tipo de divertimento.

A sua forma é hexagonal, com 3m de lado e fica a 1,50m do solo.

Os materiais utilizados na sua construção foram alvenaria de pedra e cal, argamassa de cimento no pavimento e uma grade de ferro forjado.
A cobertura é de chapa de zinco ondulada com estretura em ferro. (1)
(1) in "Coretos do Norte Alentejano / Maria de Lurdes Ferreira Serra.
18
Fev11

ALPALHÃO E O PADRE GREGÓRIO LUÍS

DELFOS
Meus amigos.
Meus caros.
Este padre, este padre nasceu na vila de Alpalhão...
Blog "Alpalhão" o conhecimento o não tem e não sabe quanto foi a data do seu nascimento e nem sequer o respectivo ano quando este ilustre a luz do dia o viu...

Que fogo lá a coisa é que circula na veia e a coisa se é assim obrigado a deixar ficar assim pela meia.
Que irra é esta a cerebral que pegando na coisa o fundo não se lhe toca e o rabo não se aperta...

Bem...
Este padre nasceu na vila de Alpalhão.
O padre Gregório Luís nasceu na vila de Alpalhão.
Que expressão é esta a de carinho e é o rebento de Simão Inchado e de Maria Luís.

Entrou a 9 de Maio de 1610 na Companhia, da Companhia de Jesus no noviciado de Évora - o blog não sabe se o noviciado não será o tempo que dura a preparação da aprendizagem para professor em religião ou o período da formação de um religioso(a) que precede a emissão de seus votos...

A alta posição social e reputação, nobre azul celeste do senhor em toda a parte e representativa do rei, uma idade média, a luz ainda não céu, em dois anos dita Teologia no colégio da ilha de S. Miguel.

É a Confraria.
Nobre lá o tinto que branco é uma região, o astro rei não é lá o palhete, a Victória, N.ª Senhora da Victória é uma confraria, a criou, os estatutos lhe deu para ela se orientar.

O homem é o mundo.
Um ser humano que procura o mundo, passando à ilha de Terceira, nela foi reitor do colégio da cidade de Angra.
Aumentou as obras do colégio com a doação que lhe fez o chantre da catedral Sebastião Machado de Miranda.

Mas não para.
Nunca pode parar esta alma humana, esta gene de um ser português em altura daquela, o nobre celestial foi ao reino de Angola como missionário.
A viagem em navio o mar alto o lá conduzia, holandês tomada lá na folha da papoila, o lá roubou a embarcação e a abandonou na ilha de S. Tiago em Cabo Verde e regressa dela num navio, ou lá a nau a 14 de Dezembro de 1636 que vinha da Índia com mui mel em direcção a Lisboa e com o conde de Linhares, o conde D. Miguel de Noronha que vinha também nela.

O lugar de mestre de noçivos o tendo exercido em Évora, que companheiro era do visitador, o padre André de Moura, à casa professa de S. Roque se recolheu, onde faleceu a 3 de Junho de 1660.

Em manuscrito algumas obras deixou: "Tratados vários espirituais, Vida da venerável Sôr Violante da Ascensão, e Vida do Padre Luís Álveres, que foi grande orador sagrado, «um novo S. Paulo», na frase do Papa Pio V, e que faleceu em 1590, parece que envenenado pelos judeus".
in "Portugal / Dicionário Histórico"
18
Fev11

BELVER E O SEU TOPÓNIMIO

DELFOS
Quanto a este topónimo - Na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - ele povém nítidamente do repovoamento nacional, imposto por D. Sancho I ao local onde se levantassem o castelo e a vila sob defesa deste : de bello-veer (com o arcaico "veer" lat. videre), com "bello" procliticamente reduzido e especialmente por subordinação do conjunto à tónica do segundo vocábulo, referindo-se esta designação aos seus belos panoramas (e muito bonito é a vista que se avista assim o diz o blog) e destinando-se a causar atractivo eufórico dos habitantes...

Mas a pesquisa andando lá pela do Crato, estas aventuras uma coisa continuando a ser ainda um bocado esquisita e não acorda lá na sociológica, o blog encontra o seu amigo Pinho Leal no seu Portugal Antigo e Moderno, "O seu nome provém-lhe da sua bela situação, e foram os cavaleiros de Malta que lho deram, quando edificaram o castelo. Outros dizem que foi D. Sancho".
18
Fev11

TOLOSA É LÁ BEM TOULOUSE

DELFOS
E o blog, o blog "ALENTEJO no NORTE" que não conseguindo lá parar a coisa, a defesa de um povo e toda uma região, continuando na procura deste sangue alentejano, se depara, " O topónimo Tolosa, é de acreditar que tenha sido introduzido pela entidade que lhe deu existência ao seu povoamento", e que fogo é la a coisa, ou é, ou o não é.

A Grande Enciclopédia Luso Brasileira diz "Em todo o caso, o topónimo Tolosa é evidentemente um tópónimo de colonização, importado pela entidade que promoveu o repovoamento, como se entende das palavras do dr. J. Leite de Vasconcelos: "em todos os tempos foi costume darem os povoadores nomes pátrios aos lug. que povoam," o que significa que, neste caso de Tolosa pode aventurar-se a hipótese de povoamento especialmente com elementos não nacionais, importados talvez do sul da França, onde o francês moderno dá a uma notável cidade o nome Toulouse, perfeitamente correspondente a Tolosa português.
O repovoamento de 1262 foi operado pelos cavaleiros hospitalários, o que não deixa de dar bastante viabilidade à hipótese toponómica posta".
18
Fev11

ALPALHÂO e FRANCISCO MORATO ROMA

DELFOS
Na Igreja Matriz de Alpalhão está sepultado o dr. Francisco Morato Roma, que foi médico da Casa Real e do Santo Ofício de Lisboa.
Tal facto levou alguns a supor que ele fosse natural de Alpalhão.
A verdade, porém, é que ele era natural de Castelo de Vide, como consta da sua matrícula universitária em Coimbra, onde aliás figura o nome de Francisco Morato.
Explica-se que fosse sepultado em Alpalhão por ser cavaleiro da Ordem de Cristo e cujo Mestrado esta vila pertencia.

Da campa sepulcral consta ter falecido em 11 de Janeiro de 1670.
A indicação do dia pontual do seu nascimento não se reconhece, apenas se sabe, o ano do seu nascimento foi em mil quinhentos e oitenta e oito.

O seu pai se sabe que foi João Morato e a sua mãe o foi Maria Calado Roma.

Em primeiras núpcias casou com Isabel Gomes de Alpalhão.
O MAROTO não se ficou por aqui.
A Maria de Andrade do Vale foi a sua segunda mulher e era natural de Guimarães.
A coisa ela não fica por aqui e o nobre doutor volta a casar uma terceira vez, e desta, voltou outra vez a casar com a nativa também de Alpalhão.
O seu nome, a graça dela, Leonor Delicado o seu nome.

Este ser, esta personalidade na Universidade de Évora se foi formar em Filosofia.
Na Universidade de Coimbra os estudos os foi concluir e acabar em medicina.

Volta à sua terra.
Regressa às suas origens.
Em Castelo de Vide, "a Sintra do Alentejo", começou a exercer medicina.
Não foi só nela.
Em todas as terras à volta o seu sucesso suou.
O renome e a opinião pública a conquistou.
O seu sucesso ao Duque de Bragança D. Teodósio chegou e em mil seiscentos e dezanove o nomeia médico no paço ducal de Vila Viçosa.
O seu filho, o futuro rei D. João IV, o confirma também no cargo, que quando é aclamado rei em Dezembro de mil seiscentos e quarenta o leva para a corte como médico da Real Câmara.

É autor da "Luz da Medicina prática, racional e metódica, Guia de Enfermeiros, Lisboa (1664)", dividida em três partes, com novas edições em Coimbra e Lisboa.

O amigo, o nobre ser, talvez também um "João Semana" em outros tempos antigos e modernos, este médico morre a onze de Janeiro de mil seiscentos e setenta e oitenta e dois anos...
18
Fev11

VALE DA FONTE NA TERRA DE BELVER

DELFOS
Foi descoberta em mil novecentos e setenta e três. Neste ano foi circunscrita. Neste ano lhe marcaram os limites. Trata-se de uma estação de superfície. A sua área corresponde a uma simetria e a um contorno mal definido.
Fica situada num retalho das cascalheiras de planalto. A idade - a idade é mio-pliocénica.

"Mas o blog "ALENTEJO no NORTE" pergunta a Rógerio Pires de Carvalho e mas o blog também pergunta a João Luís Cardoso, mas amigos, então o não podias vós ter arranjado ou explicado, outro nome se assim se lhe diga, essa da idade mio-pliocénica é muita pesada e afasta as pessoas, que as pessoas depois não lhe liga nenhuma, ao corpo dela, à arquológica... Enfim! Que assim o pensa e vos diga..."

Na dita, recolheram-se cerca de uma centena de artefactos de quartzito, cuja tipologia se filia no conjunto das indústrias «languedocenses» - "Que irra (!), outro nome lá tão mais longo que o preciso, ou a coisa a lá sete mil e quinhentos e o blog diz assim o não vale...

Pela sua homogeneidade que evidenciam e pela aparente concentração no terreno, estes materiais correspondem certamente a vestígios de um acampamento temporário de um pequeno grupo humano. Outra série, mais antiga, constítuida apenas por onze eemplares pouco característicos, foi considerada como podendo pertencer ao Acheulense - E olha lá que outro...

Fica a localização : M = 213,2 ; P = 281,8 ; folha 322 S.C.E. (1 : 25 000).
18
Fev11

BELVER E A ANTA DO PENEDO GORDO

DELFOS
"Localização: M=211,7; P=280,2; folha 322, S.C.E. (1:25 000).
Situada numa zona bastante acidentada, com afloramentos graníticos sobre o declive que desce para a Ribeira de Eiras, perto da povoação de Torre Fundeira.

Apresenta sete esteios de grandes dimensões, dos quais quatro emergem do solo a uma altura superior de dois metros; os restantes, assim como a tampa do monumento, encontram-se tombados, como possível consequência de violações antigas.
A câmara, poligonal, com um comprimento máximo de 3,30 metros, encontra-se evidentemente violada; o mesmo não parece ter acontecido na área do corredor, no qual são visíveis quatro esteios, de pequena dimensão. Apresenta igualmente vestígios da mamoa, na zona encostada aos esteios da câmara.

Muito provavelmente, poder-se-á identificar este monumento megalítico com a «anta de belver», mencionada pelo casal Leisner, embora de forma sumária e imprecisa quanto à sua localização.


Trata-se, de facto, do monumento megalítico em melhor estado de conservação na freguesia, motivo que justificou a sua classificação como imóvel de interesse concelhio, no ano de 1984". (1)

(1) in "Contribuição para a carta arqueológica da freguesia de Belver (Concelho de Gavião), de João Luís Cardoso e de Rogério Pires de carvalho"
18
Fev11

A GENTE DE GÁFETE SUA GRAÇA SE CHAMA

DELFOS
Mas o apodo aplicado ao gafetense é: (mais uma vez, esta coisa do "Terras...", que não é terras, é toda uma região a ser preservada, não um blog, mas que seja vários blogs a funcionar na zona, em sua defesa e na sua defesa... O Blog "ALENTEJO no NORTE" cita, o já seu muito amigo, o amigo que teve muito gosto em encontrar numa biblioteca da zona, o orgulho tem ao dizer, a do Crato, o seu amigo, ALEXANDRE CARVALHO COSTA, Crato, Gentílicos e Apodos "eis os apodos aplicados aos gafetenses:

A) Potros
B) Gafanhotos
C) Centeeirinhos

A) Potros
Sobre o apodo Potros conta-se o seguinte:
As crónicas populares informam que, noutros tempos, quando as Juntas de Paróquia dispunham de vários terrenos sob a sua jurisdição uma houve em Gáfete (notável vila de São João Baptista de Gáfete), que resolveu para aproveitar as muitas pastagens de que dispunha, explorar a criação de gado cavalar.
Havia também a preocupação de problemas económicos a resolver e a visão dos problemas pecuários que hoje ocupam lugar evidente e de interesse acentuado.
Depois, ou porque houvesse concorrência grande, ou ainda, porque a saturação do mercado fosse manifesta, a exploração pecuária entrou em crise, e daí resultou que se começasse a dizer:
«Potros de Gáfete, que em cada feira valem menos».
Em defesa do que se acaba de dizer, acrescenta-se que há até um local na vizinhança de Gáfete ainda hoje conhecido por Vale das Éguas.

B) Gafanhotos
A designação deste, deduz-se que seja uma derivação forçada da palavra Gáfete, e que nunca se verificou que os gafetenses fossem dados a saltões.
Acho que os designam assim, simplesmente por brincadeira, galhofa.

C) Centeeirinhos
Sabemos que o cultivo de centeio é importante na região.
Recorda-se ainda de se comer pão de centeio, que se consumia em grande escala.
Do trigo se fazia pão de luxo, que hoje é pão de todos..."
18
Fev11

ANTÓNIO PEQUITO SEIXAS DE ANDRADE

DELFOS

Nasceu a 10 de Agosto de 1819. Faleceu a 3 de Setembro de 1895. Foi conselheiro, par do reino vitalício, ministro de Estado. Nasceu e morreu em Gavião. Era filho do desembargador João Pequito de Andrade e D. Perpétua Maria Aires de Oliveira Seixas de Andrade.

Concluiu a sua formatura em direito no dia 11 de Julho de 1842, sendo o segundo estudante premiado no curso Em 8 de Julho de 1846 foi nomeado delegado do procurador régio para a comarca de Portalegre.

Pouco tempo exerceu este lugar, porque pediu a exoneração por desejar antes dedicar-se à advocacia, indo abrir banca de advogado, onde o seu nome se tornou celébre na defesa de causas de máxima importância. Filiou-se no Partido Reformista, foi eleito deputado pelo em 1801 pelo círculo de Portalegre, e depois, sucessivamente representou em Cortes os círculos de Sardoal e Nisa até 1871.

Era chefe da segunda repartição no Ministério da Justiça, cuja demissão, em Abril de 1869, se viu obrigado a pedir, em consequência do seu mau estado de saúde.
Fez parte da Comissão de Revisão do projecto do Código Civil, sendo por esse motivo agraciado com a carta de conselho.
Foi Ministro da Justiça no ministério presidido pelo Bispo de Viseu, em Julho de 1868, gerindo aquela pasta até Agosto de 1869.

Durante esse tempo recebeu do espanhol a grã-cruz da ordem de Carlos III. Foi na ocasião que esteve no ministério, que se perseguiu o terrivel assassino João Brandão e a sua quadrilha, que infestavam a província da Beira e particularmente o distrito de Coimbra. Até então tinham sido protegidos pelos governos e pelas autoridades. Seixas de Andrade conseguiu libertar aquela província de semelhante flagelo. João Brandão e os seus companheiros foram presos e condenados, sendo escolhidos para os respectivos processos magistrados de rigorosa austeridade e intransigentes no espinhosíssimo cargo que exerciam.

Seixas de Andrade entrou no partido progressista, por ocasião do pacto da Granja, tomando parte muito activa, nas lutas políticas, como membro da Câmara alta até 1890. Desde então conservou-se afastado da política, mas fiel às tradições liberais do Partido, quer notando o que lhe parecia injusto, quer fazendo ouvir a sua voz a bem do que sempre julgou útil e conveniente ao país.

Foi sempre um propugnador incansável de princípios justos, por isso o seu nome não se ligava muito a reformas decretadas, de que tinha a convicção de terem sido presididas por conveniências partidárias e não por um princípio de justiça. Ao seu caractér justo e austero aliavam-se os mais nobres sentimentos de caridade e filantropia.

A sua casa nunca o desvalido recorria inutilmente; dotou a Misericórdia de Gavião com oito contos de réis, e no testamento deixou um prémio perpétuo para ser dado todos os anos à aluna pobre que mais se distinguisse na escola pública da sua aldeia.

18
Fev11

O NASCIMENTO DO BOMBEIRO EM GAVIÂO

DELFOS
Ainda faltava dois anos para Ela terminar. Mas foi no século passado no ano quarenta e três, a Instituição, a organização se começou a apresentar e a fazer aparecer a sua imagem e como se na história local não se curse pela segunda vez a mesma disciplina e em uma freguesia e no séc.XXI.

Era Junho de 1943.
A Câmara Municipal de Gavião na altura, à apreciação submete para que fosse examinado e se lançasse a mão e o começo a uma quota monetária entre os proprietários desta terra e Vila de Gavião.
O destino da referida quota e os capitais lá conseguidos, a combinação da referida colheita e o seu emprego, a sua aplicação seria sumida no recrutamento de uma nobre bomba extintora de incêndios e seria encaminhada e exposta a um pequeno grupo de bombeiros que seria formado.

Mas as coisas andavam lentas e assim a um passo de caracol ainda mais lá naquela altura e em Junho de 1944 ainda não tinha e havia bombeiro na Vila de Gavião e "a Inspecção Geral de Incêndios, zona Sul, solicita à Câmara a informação sobre a existência de um comandante da Corporação de Bombeiros ou entidade do Concelho responsável pela protecção contra o risco de incêndios.
A Câmara esclarece que não existe, no concelho, a Corporação de Bombeiros, encarregando o Sr. José da silva Pio para tomar a orientação e iniciativa de promover a extinção de qualquer incêndio no concelho." (1)

Um anito depois, coisa não é assim lá muita tempo, a Inspecção Geral de Incêndios, a data era 1945 e o mês era Outubro, a referida, atrai e requer a base e o fundamento "o apoio da Câmara e união de todos os esforços para a criação de Corpo de Bombeiros no concelho (voluntários ou municipais), segundo as possibilidades existentes". (1)

A Câmara, a entidade que comandava os destinos deste povo, naquela altura, nos seus muita deveres e responsabilidades que tinha no conceito da defesa da raça, a digna e local, informou que ia estudar o problema e deliberar sobre o assunto em pretenção.

A coisa ela muita complicada e assim muita complexo assunto sem abertura e uma ponta que se lhe pegue e seria uma dor de cabeça a talvez a dicidir sobre assunto em agenda e "uma circular do Governo Civil, em Agosto de 1946, pede informações sobre a existência de Corpo de Bombeiros, legalmente instituídos, municipais, voluntários ou privativos.
Caso a Câmara não mantenha, nem subsidie serviços de incêndio, deve assumir o compromisso, segundo o Código Administrativo.
No caso afirmativo, se interroga sobre a importância que reputa necessária para estabelecer aquele serviço.
A Câmara delibera assumir o compromisso da criação de um Corpo de Bombeiros, - ufa que custou - no concelho, esclarecendo que a importância que reputa necessária para os serviços de incêndio, cifra-se em 100 000$00.
Em Dezembro de 1947, cria-se, em Gavião, a Corporação de Bombeiros Municipais, mas, em 29 de Maio de 1958, se efectiva, sendo inaugurada, neste dia, a moto-bomba e restante material, benzido pelo pároco da freguesia.
Em Janeiro de 1950, é nomeado o comandante de Bombeiros e ajudante de campo, Jaime Elias de Almeida e António Mónico Machado, respectivamente, e, em Agosto, despacha-se material destinado ao corpo de Bombeiros Municipais." (1)

O parto muita difícil em tempo aquele e que lá vai. O blog não sabe se na democrática e actual , o parto não se continua a fazer muita difícil...

(1)“Gavião, Memórias do Concelho”, José Dias Heitor Patrão
18
Fev11

A FONTE DA MOURA NA TERRA DE BELVER

DELFOS
Localização: M= 214,5; P= 281,7; folha 322, S.C.E. (1: 25 000)

Antiga quinta, situada a 2Km para norte de Belver, sofreu, no início deste século, uma profunda reconversão dos solos, facto que achou numerosos achados arqueológicos.

Na sequência desse acontecimento, Félix Alves Pereira, um ano mais tarde, aqui se deslocou, tendo igualmente recolhido materiais que transportou para o Museu.

Considerado, sucessivamente, como um castro, pelo general João d´Almeida, ou como uma cidade, por Mário Saa, facto é que inúmeros vestígios romanos se espalham por toda uma área, sendo de destacar um apreciável conjunto de materiais de construção, em granito, aplicados nos muros que dividem a propriedade. alguns desses materiais, encontram-se guardados no castelo de Belver - Rogério de Carvalho e o seu colega de trabalho afirmam e terminam - um período de ocupação que medeia entre os séculos I e IV.
18
Fev11

GAVIÃO É MONTADO OU SERÁ APEADO

DELFOS
Mas tinha que ser a diáspora!
A dispersão de um povo!

Tinha que ser a comunidade Luxemburguesa e muito portuguesa a solenizar e a festejar os quarenta anos do seu jornal "Contacto"" e nas terras do g rão-ducado, a dizer, simplesmente a dizer :

"Portugal: "Montado" alentejano a património mundial

A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo tem em curso um projecto para avançar com a candidatura do "montado" alentejano a Património Mundial, junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), de modo a valorizar um ecossistema “único no mundo” e que pode contribuir para a afirmação turística da região.

O presidente ERT do Alentejo, Ceia da Silva, sublinha que “o montado é, em si próprio, a identidade mais expressiva do território do Alentejo, porque o montado só existe no Alentejo, não existe em mais nenhuma parte do mundo”.
“E, quando falamos de montado, queremos valorizar, não só a sua expressão paisagística, mas também a sua ligação à gastronomia, à maneira de ser alentejana, à nossa hospitalidade e maneira de vestir, às ricas tradições culturtais da região”, acrescentou ainda."

Mas lá vem a Nau Catrineta que traz muito que contar.
De terras de outra França e muito sucesso se fala deste fim do mundo.
É este meu Alentejo tão muito esquecido e tão desprezado.
Parece que a notícia é como o mármore que parte e depois regressa a estas terras ou uma saudade é não esquece mas sente que foi a partida do marinheiro e a origem no colo da Mãe. Que fogo é este meu país que lhe dá dez minutos com Queirós no Telejornal e esquece a excelência no real...
Fogo!
Muito pior está a ser que no tempo da outra velha senhora ou lá as conversas em família e agora só mesmo para família e diz que é rosa e muito bela e que tem que ter doutora ou professora... Mas o matai se é esse o seu desejo...

E a si muito especialmente, senhor Ceia da Silva, medida muita promocional e grandiosa a este povo e estas terras muito imensas e ao mundo e que é assunto mesmo muito único.
Mas ela peca por ser muito tardia e está perdido todo um património e o pouco que resta muito abandonado. Mas ela peca ainda mais por ser tardia até que venha a ser implementada e mas que será realizada e será adulterada e branqueada e apenas para o inglês ver...
E na humorística democrática agora é que houve a lembrança de ao fim de tantos anos se defender este património alentejano e como se o turismo não fosse um dos cinco negócios dos mais rentáveis do mundo....
18
Fev11

GÁFETE FOI VILA

DELFOS
Havia no concelho do Crato um lugar chamado Gaffete, povoação muito antiga.
O seu nome mostra que já existia pelo menos no tempo em que os árabes dominaram a península.
Segundo o censo de 1527, ordenado por D. João III na primeira metade do século XVI, Gáfete era povoação pequena ainda. Diz assim textualmente o livro do número dos moradores: "Termo I - Há uma aldeia que se chama Gaffete, 2 légoas da vila a norte, que tem 105 moradores das quais 16 viúvas e 16 molheres solteyras, que vivem por sy, sam trez e dous crellegos - CV".

No século XVII a população tinha aumentado muito. Durante a Guerra da Restauração os moradores de Gáfete combateram galhardamente os castelhanos.
Como a terra não tinha muralhas, construíram uma trincheira de pedra e assim puderam resistir às investidas dos inimigos que durante 28 anos por todos os meios tentaram dominar Portugal (o lugar onde os Gafetenses construíram a trincheira, é a parte denominada "castelo", certamente por ali terem sido feitas as trincheiras onde foi possível combater os castelhanos obrigando-os a recuar).

Nesse tempo ainda Gáfete não era vila.

Tinha porém já um termo com jurisdição civil, 2 juizes, 2 vereadores e 1 procurador do Concelho.

Tinha além disso 1 Capitão - mor, 1 Sargento - mor, duas Companhias de Ordenanía e 1 Auxiliar, os quais na Guerra da Restauração prestaram bons serviços, quer em campanha quer nas guarnições das povoações vizinhas fortificadas. Reinava D. Pedro II quando da investida do inimigo ao lugar de Gáfete.

Este Rei sabedor do feito dos nossos antepassados, quis recompensar tão valentes homens, mas os nossos antepassados, cheios de amor pela sua Terra, e no desejo de a engrandecer, pediram uma única coisa ao Rei: "que lhes fizesse mercê de fazer Vila ao dito lugar".
Nesta petição a D. Pedro II diziam que "estando o dito lugar junto de Castela, pelo valor com que sempre lhes resistiram". Em vista da informação favorável do Provedor da Câmara de Portalegre, dos Oficiais da Câmara do Crato e do Provedor da Coroa, D. Pedro II concedeu a "mercê" que lhe era pedida, passando o respectivo Alvará em 20 de Dezembro de 1668, precedendo o pagamento de 56$000 réis.

(Notas recolhidas pelo professor Viriato Nunes Crespo, através do professor Manuel Subtil (Torre do Tombo 105 Gaveta 5 - Março 1, nº 47))

http://aaccrato.no.sapo.pt/gafethst.htm

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2010
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub