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A TERRA do ALTO ALENTEJO

A TERRA do ALTO ALENTEJO

17
Fev11

ALPALHÃO E JOSÉ XAVIER ABELHO

DELFOS
Mas só podia ser natural de Alpalhão!
Aquelas figuras de massa e grandeza ou vultos do passado lá longe ou a nobre gente importante que a notabilidade é um posto que comanda a multidão e terras estas de Alpalhão os também os lá tinha e o professor José Xavier Abelho apenas um deles.

Orgulhava este povo e alguma gente deste povo a fazia e as outras terras a esta vila também trazia e a luz também a doava na mais cerrada escuridão.
Esta personalidade era um distinto latinista. Manteve um colégio muitos anos nesta vila.Manteve um colégio muitos anos nesta vila onde ensinava primeiras letras e humanidades a estudantes na vila e onde ensinava aos de dentro e e a outros de terras algumas mesmo muito distantes que nela também aprendiam.

Foi assim se o blog o pode dizer o continuador das tradições do Vigário-Mendonça, (Padre João de Mendonça Salgueiro) que paroquiou Alpalhão desde 1834 a 1853, e ensinava humanidades também a alunos da terra e de fora.

Mas o professor José Xavier Abelho, esta alma deste Alpalhão deste nosso ser, nascendo nesta terra imensa e vivendo nela muitas dezenas de anos, um pedagogo em outros tempos, a morte o levou a 29 de Janeiro de 1896.A casa, a casa onde o professor Abelho faleceu, no ano de 1899 foi colocada nela uma lápide comemorativa... à rua foi-lhe dado o seu nome na altura citada e o blog não sabe se a coisa no tempo ela mudou e dura nas entranhas do povo...
17
Fev11

ALPALHÃO E AS DIOCESES A QUE PERTENCEU

DELFOS
Sob o ponto de vista eclesiástico, a vila de Alpalhão pertenceu à diocese da Guarda até que, a pedido de D. João III e pela bula do Papa Paulo III, Pro excellenti apostolicae sedis, de 21 de Agosto de 1549, que se encontra transcrita a pág. 888 e seguintes do tomo 3.º, parte 1.ª, da História da Igreja em Portugal por Fortunato de Almeida, foi criada a diocese de Portalegre, sendo então, pela mesma bula, desanexadas da diocese da Guarda, em favor da nova diocese, as povoações de Alpalhão (Nisa, Amieira, Vila Flor, Tolosa, Montalvão, Castelo de Vide, Portalegre, Crato, Alter do Chão e outros).

Já em 1278 se tinha celebrado entre o bispo da Guarda e o de Évora uma concordata que se acha no livro original do cartório do Cabido de Évora, segundo refere o Dr. Mota e Moura na sua citada Memória Histórica, parte 1.ª, pág. 25, concordata pela qual ficaram pertencendo à diocese da Guarda, entre outras povoações, Alpalhão, Nisa, Montalvão, Castelo de Vide, Marvão e Portalegre.

Pouco tempo depois, 2m 1295, entre os comendadores dos Templários, D. João Fernandes e D. Gonçalo Gonçalves, e o bispo da Guarda D. Fr. João, celebrou-se a concordata já atrás referida acerca dos direitos episcopais sobre Alpalhão, Nisa e Montalvão.

Da breve crónica dada no aludido Cadastro da população do reino, de 1527, a respeito de Alpalhão, consta que as «as sisas e terças do concelho e a mais renda é do comendador, da qual tem o bispo da Guarda o quinto dos dízimos e deste quinto tem o cabido o terço».

Por ter a vila de Alpalhão como donatária a Ordem de Cristo, era o seu pároco, até à extinção das ordem religiosas em 1834, Vigário e professo dessa ordem, e tinha coadjutor, também professo da mesma ordem, recebendo aquele de renda dois moios de trigo, cinquenta e dois almudes de vinho e seis mil reis em dinheiro, como tudo refere o Padre Luis Cardoso, na obra citada.
17
Fev11

2010 O TURISMO NO ALENTEJO

DELFOS
O Alentejo registou, em 2010, um crescimento de 6,7% nas dormidas para um total de 1.179 milhões, face às 1.104 milhões registadas em 2009, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados terça-feira, que mostram que a região alcançou “o melhor ano turístico de sempre”, congratulou-se ontem o Turismo do Alentejo.

“Os dados do INE vêm comprovar as expectativas de que 2010 seria o melhor ano turístico de sempre para o Alentejo”, afirma Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo, explicando que os bons resultados “são uma consequência da troca de sinergias” entre a ERT e os parceiros públicos e privados, e provam que “o trabalho em equipa é estratégico no crescimento e na afirmação de um destino”.
De acordo com o INE, o Alentejo foi a região que registou um maior número de dormidas em Dezembro de 2010, num total de 65,1 mil dormidas, crescimento de 9,4% face ao último mês de 2009.
Relativamente aos proveitos, em 2010, o Alentejo registou uma subida de 5% nos proveitos totais e de 6,1% nos proveitos por aposento, de acordo com os resultados publicados pelo INE.
Para 2011, Ceia da Silva espera que a região consiga, pelo menos, manter os bons resultados que alcançou nos últimos dois anos, estando para isso a desenvolver “um conjunto de iniciativas e acções promocionais”, ainda que o responsável considere que este vai ser “um ano particularmente difícil”.


“Os dados do INE vêm comprovar as expectativas de que 2010 seria o melhor ano turístico de sempre para o Alentejo”, afirma Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo, explicando que os bons resultados “são uma consequência da troca de sinergias” entre a ERT e os parceiros públicos e privados, e provam que “o trabalho em equipa é estratégico no crescimento e na afirmação de um destino”.
De acordo com o INE, o Alentejo foi a região que registou um maior número de dormidas em Dezembro de 2010, num total de 65,1 mil dormidas, crescimento de 9,4% face ao último mês de 2009.
Relativamente aos proveitos, em 2010, o Alentejo registou uma subida de 5% nos proveitos totais e de 6,1% nos proveitos por aposento, de acordo com os resultados publicados pelo INE.
Para 2011, Ceia da Silva espera que a região consiga, pelo menos, manter os bons resultados que alcançou nos últimos dois anos, estando para isso a desenvolver “um conjunto de iniciativas e acções promocionais”, ainda que o responsável considere que este vai ser “um ano particularmente difícil”.

http://www.alentejotours.pt/noticias/2010-foi-o-melhor-ano-turistico-de-sempre-no-alentejo-_n141/

17
Fev11

TOLOSA A CEGONHA QUE VEIO DE FRANÇA

DELFOS

É com uma grande quantidade indefinida e ao mesmo tempo se torna complexa e confusa o estudo do toponómio desta Tolosa. Não o sabeis lá como que em boa verdade o blog vos diz sem um lá querer e um gosto seu que o nega e o recusa. Somente a vontade tem que a tenhas por certo e a maioria de votos ela pode não estar lá bem certa e ter a razão nesta coisa do toponómio...

Ora lá assim, que continuando, o seu parente Pinho Leal a lealdar "Toloza, é também um appellido nobre d`este reino. Veio da cidade de Tolosa, capital do Languedoc. Trazem por armas - em campo d`ouro, capuz de púrpura floreada, e vazia do campo - élmo d`aço, aberto, e por timbre a cruz do escudo".

Está muita certo. O blog o lá pensa.

Que está muita certa assim o lá pode lá estar a coisa.

Mas meu lá bom amigo, apenas o blog pensa, apenas se assim lho permitires, a capital do Languedoc "Toulouse e Montpellier, ambas as duas reclamam ser a capital do Languedoc"...

Apenas a pergunta e a busca continua... É a graciosa Tolosa...


17
Fev11

A CÂMARA DE GÁFETE FOI CHULADA

DELFOS
A indústria da tecelagem caseira teve aqui relativo desenvolvimento, havendo um selador privativo dos panos de Gáfete.
No livro 28 das Chancelarias reais, a folha 52, vem uma carta para as suas tecedeiras terem pesos de ordenação. E no livro 3 das mesmas chancelarias, vem outra carta concedendo a Domingos Afonso a propriedade do ofício de selador dos panos de Gáfete;

Em 1644 a Câmara de Gáfete passou a pagar Fazenda 20$000 réis por ano para as despesas da Guerra da Restauração, isto porque a Câmara de Marvão, que pagava 487$060 réis, requereu para ser aliviada desta sisa e assim aquela quantia foi dividida pelas diferentes Câmaras da Província;


Também o Provedor da Câmara de Portalegre sobrecarregou a Câmara de Gáfete com 1500 réis, isto porque requereu ao Rei D. João V (em 1744) que lhe fosse concedido um subsídio anual para aposentadoria. Foi-lhe concedido o subsídio, que era de 30$000 réis, pago também pelas diferentes Câmaras;
O Ajudante do Sargento - mor do Crato requereu que os 40$000 réis do seu ordenado fosse suportados igualmente pelas Câmaras e lá ficou Gáfete sobrecarregada com mais 48$000 réis.

(Notas recolhidas pelo professor Viriato Nunes Crespo, através do professor Manuel Subtil (Torre do Tombo 105 Gaveta 5 - Março 1, nº 47))

http://aaccrato.no.sapo.pt/gafethst.htm
17
Fev11

FONTE DA MOURA NA TERRA DE BELVER

DELFOS

Localização: M= 214,5; P= 281,7; folha 322, S.C.E. (1: 25 000)

Antiga quinta, situada a 2Km para norte de Belver, sofreu, no início deste século, uma profunda reconversão dos solos, facto que achou numerosos achados arqueológicos.

Na sequência desse acontecimento, Félix Alves Pereira, um ano mais tarde, aqui se deslocou, tendo igualmente recolhido materiais que transportou para o Museu.

Considerado, sucessivamente, como um castro, pelo general João d´Almeida, ou como uma cidade, por Mário Saa, facto é que inúmeros vestígios romanos se espalham por toda uma área, sendo de destacar um apreciável conjunto de materiais de construção, em granito, aplicados nos muros que dividem a propriedade. alguns desses materiais, encontram-se guardados no castelo de Belver - Rogério de Carvalho e o seu colega de trabalho afirmam e terminam - um período de ocupação que medeia entre os séculos I e IV.

17
Fev11

A IGREJA MATRIZ DE MONTE DA PEDRA

DELFOS
Mas é um templo que convida e oferece um estado de calma. É o mais puro sossego, o encontro com a alma a fazer elogios ao divino. A paz que se encontra numa coisa mais que bela...

É uma escadaria de granito que dá acesso a esta casa e a este templo religioso.
O seu interior que entrando e estando lá dentro é uma nave única que se sente e olhando em frente uma capela-mor e dois altares em uma obra de talha...
Mas o altar-mor tem pilastras rectilíneas o se o sente e frontão interrompido.

E púlpito, de pedra, tem em seu poder as imagens de S. Sebastião, a Virgem com o menino e de S. Marcos. Estas imagens são de pedra policromada e todas do séc. XVI e apresentam algumas dimensões.

No tocante a imagens, a estas atrás referenciadas, no tocante a imagens esta casa religiosa e este templo, este espaço de sossego e fé, no seu interior existe também a imagem de Santo António e a imagem do Cristo Crucificado em madeira policromada.

Mas é uma escadaria de granito a convidar quem passa. Continua convidando e a convidar a partir do séc. XVII... Parece que gosta de todos e sempre com força sempre redobrada ao fim de estes anos todos. Mas que partindo e olhando para trás, a sua fachada é um pórtico e apresenta um janelão e uma empena triangular e tem torre sineira com quatro olhais e uma cúpula cónica pontiagúda, a deixar a saudade para lá voltar...

17
Fev11

O VERBO OU O NASCIMENTO DA VILA DE ALPALHÃO

DELFOS

"top. Anadia. Mação. Nisa. A presença de -p- e o facto de se tratar de uma forma presente não apenas em territórios meriodinais, leva-me a crer na possibilidade de estarmos na presença de forma híbrida, isto é, de mais um caso de artigo arábico ligado a voc. românico. A ser assim, talvez seja um der. de palha". (1)

(1) in " Dicionário Onomástico e Etimológico de Língua Portuguesa, de José Pedro Machado".


"A primitiva e a mais notável sua fundação foi no Monte dos Sete, aí foi esta terra e esta nobre vila, aí foi ela primitivamente fundada...

Hoje, no tempo actual, estas terras de Alpalhão, o blog assim o pensa, acredita que estando lá citando o Pinho Leal em seu Portugal Antigo e Moderno, ela, ela continua situada em uma extensa planície, cercada de muros que não se sabe se ainda vão sendo assim lá tantos com a distância que já lá vai "com o seu castello, sendo este obra de D. Diniz, em 1300, e aquelles de D. João IV, em 1660."

Está tudo desmantelado" e " é regada pelo rio do seu nome" que esta é que não e assim lá muita confusão o blog assim o fica - era uma vez o Pinho Leal".

Não se sabe quem foram os fundadores d`esta villa - assim começa o parente Pinho Leal em seu Portugal Antigo e Moderno -, só se sabe que é antiquissima, pois já existia no tempo dos romanos, com o nome de Fraginum ou Fraxinum.

Outros porém dizem que Fraginum era a actual villa de Gavião e o nosso mui nobre amigo lá continua "Eram seus alcaides-móres e commendadores os marquezes de Arronches (ou de Abrantes). Uns auctores dizem que eram os de Arronches, outros dizem que eram os de Abrantes, no que julgo não haver engano, porque me parece que os últimos herdaram a casa e o título dos primeiros... "

17
Fev11

A GÁFETE

DELFOS
A Vila teve a designação de: Vila Nova de S. João Baptista de Gáfete.
O "termo" era pequeno, tinha apenas uma légua e meia de comprimento por uma légua de largura. Mas o lugar de Gáfete , mereceu passar a ser uma Vila!

Em 1758 já tinha 207 "vizinhos", nome que se dava às famílias que constituiam a Vila de Gáfete, e uma população de 569 almas (pessoas).

A Igreja Matriz, bom templo de uma só nave, fica no centro da Vila. Notável o Altar - mor, em talha dourada que foi feito no século XVII (setecentista). Além disso tinha-mos 5 ermidas: S. Pedro, Sto António, Espirito Santo, S. Marcos e a de Santa Catarina, esta já destruída.

No século XVIII, Gáfete tinha uma albergaria para pobres e peregrinos que iam de passagem.

A Misericórdia, cuja Igreja é pequena (capela do Espirito Santo), tinha nessa época 80$000 réis de renda.

Só uma última nota para vermos a importância que Gáfete tinha no século XVI. No recenseamento mandado fazer por D. João III em 1532 viu-se que Gáfete tinha na altura 105 moradores e Tolosa só tinha 42 moradores.

(Notas recolhidas pelo professor Viriato Nunes Crespo, através do professor Manuel Subtil (Torre do Tombo 105 Gaveta 5 - Março 1, nº 47))

17
Fev11

PODE NÃO SER ASSIM MONTE DA PEDRA

DELFOS
O blog "ALENTEJO no NORTE" algumas coisas tem vindo a escrever sobre o vosso povo e a vossa gente. Não pode dizer que é fácil. Isto de fazer investigação não deixa de ser um acto muito solitário. As fontes não abundam na zona. A informação está muito dispersa ou assim muito desprezada. Uma coisa que podia unir uma sociedade local. Políticos até ao presente assim dormindo como uma bela adormecida. Nem Presidente da Republica Portuguesa em dois anos, se diga dois peripéritos, sobre a defesa do património em duas presidências abertas, conseguiu acordar a bela adormecida...

Hoje, estando mexendo nuns papéis, se diga, "Pinho Leal, Portugal Antigo e Moderno", vos deixa:
"MONTE-CHAMIÇO - freguezia, extincta, Alemtejo, concelho e 10 Kilometros do Crato, comarca de Niza, 180 Kilometros ao S.E. de Lisboa.
Em1757 tinha 25 fogos.
Orago S. Sebastião, martyr.
Era do grão-priorado do Crato, hoje anexo ao patriarchado-- Districto administrativo de Portalegre.
O grão-prior do Crato apresentava o cura, que tinha 50$000 réis de renda e o pé d`altar."

Não se pretende, eu assim o blog não o pretendo fazer um branqueamento de vossa história. Na sua opinião chama a vossa consideração para o facto de que a Vila do Sourinho é capaz de ter muito mais a ver com a origem do vosso passado e povo...

Até uma próxima se o permitires o blog assim vos diz...
17
Fev11

FREGUESIA DE AREZ

DELFOS
" I - De Portugal Antigo e Moderno, de Pinho Leal Vol. I - Pág. 238: "Querem alguns que o nome que lhe foi dado por os bons, puros e salutíferos ares que há aqui".

II - De Domingo Ilustrado - Vol. III - 1898 - Pág. 523: "Provém-lhe o nome dos bons, puros e salutíferos ares que nela se desfrutam".

III - De Informação Particular de 1941, do Dr. Joaquim da Silveira: " No foral de Marvão de 1226, fala-se já "come de Ares" (- ês). Creio ser um topónimo estrangeiro importado por ocasião do repovoamento e colonização do Alentejo. Em Espanha há Arés nas províncias de Alicante e Lérida, Arés del Maestre na de Castellon de la Plana. Em Itália há Arese (Milão).
Outros topónimos italianos e espanhóis para cá foram transplantados.
A ortografia oficial manda grafar com Z e não S, o topónimo citado, mas pela explicação do erudito toponimista deveria ser escrito com S".

IV - Da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - Vol.XXXVIII - Apêndice - Pág. 514:
"O Topónimo AREZ costuma também aparecer ARES (e daí ter-se interpretado como alusão aos bons ares da localidade, o que é inaceitável, ainda a ser correcta tal forma algum dia), e é de crer que se relacione com o nome comum Arentius, de acordo com os vestígios de romanização na região de Nisa, especialmente Nisa-a-Velha, não afastada de AREZ".

V - De Esboço Monográfico de Arez - Povoação do Concelho de Nisa - Algumas notas para um bosqueio etnográfico de cariz económico - social em ordem ao estudo de um território denominado por antonomásia, região das areias no Alentejo Alto (Relatório de Estágio pelo médico-veterinário Dr. José Fazendas Louro Chambel, Lisboa - 1972 - Págs. 28/31).

Antes de transcrever as palavras respeitantes à etimologia , do citado trabalho, que apenas se encontra dactilografado, é uma pena que não seja passado a letra de forma, para ser devidamente divulgado, e ficaria a ser mais uma achega para a história geral do País, porque esta, como se sabe é formada pelas histórias locais.
Além disso, afreguesia de AREZ, ficava a possuir a sua monografia isto é, a sua história que, estou certo seria um precioso auxílio para estudos não só dos presentes como ainda dos vindouros.
Passo agora a transcrever as palavras do referido livro respeitantes à etimologia de AREZ.
"AREZ, (ou ARES) é uma povoação do concelho de Nisa, situada a 7,5 Kms desta vila para Oeste; dista 10 Kms da estação de Vale do Peso, no ramal de Cáceres; 40 kms de Portalegre, sede de distrito e 11 Kms do Tejo (Barca d´Amieira).
De prosaica aparência, pouco tem de notável a olhos turistas e desprevenidos. Como tantos outros aglomerados populacionais de porção norte do ALentejo, passará facilmente despercebida, sobretudo a quem cruzar velozmente, de motor nervoso e roncante em busca de melhor poiso para o ócio e outros afazeres.

A aldeia é cindida, a meio, por uma importante estrada, baldeando a toda a hora um sbstancial movimento rodoviário de Lisboa, Ribatejo e Alentejo para as Beiras e vice-versa, o que lhe confere uma falsa representação de progresso, aliás, um pouco à guisa de Tântalo: vendo-o, quase nada usufrue dele; servindo, jaz des-servida, apenas uma fugaz afora ruídos impertinentes e fumos fedorentos que mal presumo - serão em tudo nada toxígeneos.

Mas no arrepjo do progresso, retrogrademos todavia ao longe do tempo e, não recusando o braço à fantasia,mergulhemos nas incomensuráveis e nublosas regiões da História e da Lenda, prescrutando "à vol d´oiseau" o que a nossa curiosidade pode encontrar...
Donde proveio o nome desta antiga povoação? Quais as suas origens? Que testemunhos do passado existem que comprovem a asserção da sua alta antiguidade?
Comecemos por apresentar uma lista de nomes e apelidos, usados desde os nossos mais remotos avoengos, qu, de algum modo, nos parece interessante relacionar com o topónimo AREZ.
No que concerne à legitimidade desta conexão, que os filologistas nos revelam o descaro.

- ARIAS, hoje AIRES, bastante usado em documentos antigos (existe aqui, um tema germânico: ar -).
- Airam (séc. XII) hoje Airão, de Ariani.
- AREZ (nome judeu) in Gil Vicente (Diálogo de luus tres judeos e dous centurios sobre ressureyção.
- Araos.
- Araos.
- Araes
- Arones (de Áron).
- Aruncio.
- Aro (cercania da povoação) - do lat. aruum - campo de lavradio.
- Ares - Marte "...sacrificavam (os lusitanos) um bode a Ares e os prisioneiros e cavalo"Estrabão".
- Arebtius - deus Arencio.
- Ario - outras formas: Arius, Areus.
- Ariz -
- Arrezo (cidade da Toscana)
- Ares - topónimo (concelho de Ponte da Barca).
- AREZ- antiga cidade da Lusitânia (perto de Alcácer do Sal).
- Aires - lugar histórico romanoARENTIS (Torres d`Ares) - Algarve).
- Arez - árabe, existe um lugar em Gaza (Médio Oriente).
- Aires - apelido e nome de lugar; abunda no Alentejo


- Que bases haverá o Abade Augusto Ferreira (2) para derivar AREZ de Aresius,ii - Aresio (nome de um santo)? Ou, simplesmente, "...o nome lhe foi dado por os bons, puros e salutíferos ares que há aqui"(3)?
Contudo "não deve haver dúvida de que o povoamento do território desta freguesia deve ascender, não apenas a antes do séc. XII, isto é, à denominação arábica efectiva, mas às referidas épocas (pré-romanas e da romanização). Talvez se relacione com elas o velho topónimo AREZ, talvez arabicamente influênciado... O toponómio AREZ costuma também aparecer ARES (e daí ter-se interpretado como alusão aos bons ares da localidade, o que é innaceitável, ainda a ser correcta tal forma algum dia) e é de crer se relaciona com o nome romano Arentis, de acordo com os vestígios de Nisa-a-Velha, não afastada de AREZ (4).
Sem pretendermos aventurar-nos nas areias movediças da hipótese, não queremos deixar de referir alguma coisa do que se sabe (ou se julga saber) sobre Aritium ou Arício, misteriosa e importante cidade romana, de cuja a notícia os autores têm encontradas notícias, e "há a mencionar uma povoação que nos textos e numa inscrição romana é designada pelo nome de Aritium Vetus situada, segundo parece na margem esquerda do Tejo (5).
Em 1659 foi achada, em Alvega, uma placa de bronze, onde se gravou em latim, o juramento prestado ao imperador Calígua pelos habitantes de Aritium Vetus. A placa desapareceu e apenas icaram cópias da inscrição. Apresentava quatro orifícios, um em cada ângulo, pelo que se presume, deveria estar aposta em edifício ou sítio público.
Dadas as suas diminutas dimensões (1X25 palmos) e o facto de ter sido encontrado "...em uma ribeira próxima", não prova suficiência, suposição de Jorge Cardoso, que a localizava em Alveza.

Todavia, parece que existiu outra cidade designada por Aritum Praeetorium.
Não são unânimes os historiadores e Aritum figura como tendo existido em vários locais: Abrantes, Benavente, Etc"

O BLOG "ALENTEJO no NORTE" DIZ A ALEXANDRE DE CARVALHO COSTA..... O MELHOR SEU ESCRITO E TRABALHO ATÉ AO MOMENTO....
17
Fev11

FAME APOIA A CRIAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

DELFOS
Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico
14-02-2011 12:24:12
FAME APOIA A CRIAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS


Se está interessado em criar a sua própria empresa no Concelho de Alter do Chão, dirija-se ao GADE - Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico, no Pólo da Universidade de Évora, onde será prestada toda a informação sobre o Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
Salienta-se que a ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A. faz atendimento aos possíveis interessados em concretizar projectos empresariais e dará todo o apoio na formulação da respectiva candidatura. O atendimento será nas segundas 4ªs feiras de cada mês e as inscrições deverão ser feitas no GADE.
Em anexo consulte o calendário de atendimento para 2011.
http://www.cm-alter-chao.pt/noticias/noticiasdet.asp?news=506


Ora aqui está uma boa notícia. A mostar que a informação circula. Esta Câmara Municipal segue a de Nisa. A lembrar a postagem de ontem "A Câmara Municipal de Nisa numa nota de Imprensa...". Como a organização é aberta. Como estas organizações são abertas. E cores políticas tão diferentes. A contrastar com outras que só olham para o seu umbigo. Que embora entre as mais pequenas elas são tão pesadas. Ainda não mudaram mesmo nada ao fim de tantos anos...

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