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A TERRA do ALTO ALENTEJO

A TERRA do ALTO ALENTEJO

31
Jan11

PORTUGAL MAIS VELHO FICANDO

DELFOS

A população portuguesa continua a aumentar, apesar de estarem a nascer menos crianças de ano para ano. O saldo migratório positivo do país sustenta esta evolução populacional, que em 2009 se fixou num acréscimo de 10 463 cidadãos. Os indicadores foram ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no relatório Indicadores Sociais 2009. O trabalho confirma o retrato de um país cada vez mais envelhecido, com cidadãos mais endividados, mas com uma taxa crescente de escolaridade. Insuficiente, no entanto, para travar o avolumar do desemprego.


De acordo com os dados do INE, a população portuguesa em 2009 foi estimada em 10 637,7 milhares de habitantes, valor que representa um crescimento efectivo de 0,1% em relação ao ano anterior. Em 2008, o acréscimo populacional tinha sido de 0,09%. E foi o saldo positivo de 0,14% da taxa migratória que permitiu contrariar a taxa de crescimento natural negativa do país, que registou um decréscimo de 4943 indivíduos - resultado da diferença entre os nascimentos e as mortes.


Num país onde 52% da população é composta por mulheres, o número de nados vivos de mães residentes em Portugal situou-se nos 99 491 no último ano, contra os 104 594 registados no relatório de 2008 do INE: nasceram, assim, menos 5103 bebés.


Os dados trabalhados desde 2003 permitem assim constatar que a população residente em Portugal cresceu 1,6% nos últimos sete anos, apesar de o número de nados vivos apresentar já uma quebra total na ordem dos 11,6% durante esse período. Este decréscimo na taxa de natalidade do país tem como consequência directa o envelhecimento da população: os cidadãos com idade inferior ou igual a 64 anos representam agora 82,1% do total de residentes, quando em 2003 totalizavam 83,2% dos habitantes.


Com base nesta evolução, as projecções da população até 2060, trabalhadas pelo INE, referem que o envelhecimento da população terá um impacto continuado na renovação da população em idade activa, que se manterá em baixa até 2040. Só a partir daí se verificará uma ligeira recuperação. O índice de envelhecimento do país, por seu turno, continuará em alta: em 2009 este indicador passou de 115 para 118, o que significa que por cada 100 indivíduos com idade entre os 0 e os 14 anos há 118 portugueses com mais de 65 anos. As projecções demográficas do INE fazem prever que em 2050 este indicador já tenha ultrapassado os 250, ou seja, que existam 250 pessoas com mais de 65 anos por cada 100 habitantes com menos de 15 anos.


Menos casamentos Em 2009 não houve alteração significativa na proporção de famílias portuguesas com filhos, que se manteve nos 56%. No entanto, os indicadores do INE revelam que a estrutura destas famílias continua a evoluir no sentido de existirem cada vez mais com apenas um filho: 32,2% em 2009, contra 31,3% no ano anterior.


Em contraponto, as famílias com dois e três filhos apresentam quebras de 0,7 e 0,2 pontos percentuais. A idade média das mulheres na altura da natalidade também voltou a aumentar neste relatório do INE: 28,6 anos para o primeiro filho e 30,3 anos na idade média de nascimento de um filho. Em 2003, estas médias situavam-se nos 27,4 anos para o primeiro filho e nos 28,6 anos para a idade média da maternidade.


Outra tendência que se mantém é a diminuição no número de casamentos: menos 6,6% na comparação com 2008, um cenário para o qual contribuíram tanto os casamentos religiosos (menos 9,4%) como os casamentos civis (menos 4,3%). Também neste caso a avaliação desde 2003 permite observar uma quebra de 24,8% no número de matrimónios, verificando-se ainda um aumento da idade média no primeiro casamento: passou de 28,4 para 30,2 anos nos homens e de 26,8 para 28,6 anos nas mulheres.

JORNAL i por Adriano Nobre e Filipe Paiva Cardoso, Publicado em 30 de Dezembro de 2010 e no espaço http://www.ionline.pt/conteudo/95996-portugal-migracao-sustenta-crescimento-populacional-mas-o-pais-esta-cada-vez-mais-velho

31
Jan11

NO ALENTEJO O TURISMO SÉNIOR

DELFOS

26/1/2011

O Turismo do Alentejo vai apresentar, até ao final do mês, uma campanha dirigida aos turistas de uma faixa etária mais elevada.

A campanha dirigida ao Turismo Sénior surge integrada no Programa “Alentejo Faz-me Bem” vai ser comercializada pelo CITUR e Alentejo Tours. Em comunicado à imprensa, Ceia da Silva presidente do Turismo do Alentejo revela que “vamos lançar no mercado uma campanha inovadora e competitiva.

Estamos atentos às fragilidades do mercado e é fundamental que os empresários também estejam alerta e se associem a uma campanha que pretende contrariar as negativas previsões da crise e manter os bons resultados que a região tem obtido nos últimos anos”.

A campanha vai ser divulgada na iniciativa “Alentejo Faz-me Bem”.


Publicado pela redacção em Turismo no espaço http://www.allentejo.com/?p=298

31
Jan11

A PRISÃO ESTÁ CHEIA EM PORTUGAL

DELFOS

Cadeias a rebentar pelas costuras e menos guardas prisionais. Tem sido esta a realidade, nos últimos anos, nas prisões portuguesas. Só em 2010, segundo o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, entraram para as prisões 800 novos reclusos. Em contrapartida, desde 2002 reformaram-se cerca de 600 guardas prisionais e só foram admitidos 271 - 78 mulheres e 193 homens.


A falta de efectivos é uma das razões apontadas pelo sindicato para o incidente de anteontem no Estabelecimento Prisional do Porto que acabou com quatro guardas no hospital. A prisão de Custóias é, aliás, uma das que mais efectivos perderam nos últimos anos. Sobretudo por causa da transferência de guardas, em 2005, para a nova prisão de Santa Cruz do Bispo. Nos últimos cinco anos, a cadeia perdeu 60 guardas, ficando o efectivo reduzido a 200, para um universo de quase mil reclusos - superior à lotação, que é inferior a 700 lugares. A cadeia da Carregueira, segundo Jorge Alves, é outra das que se vêem a braços com a falta de pessoal: perdeu 25 guardas a seguir à abertura da prisão de alta segurança em Monsanto, em 2008.


A diminuição do efectivo, garantem os guardas prisionais, significa mais trabalho para cada guarda. "E há falta de sensibilidade, por parte das direcções das cadeias, para a necessidade de determinadas tarefas serem adiadas", diz o sindicalista, que garante: "Já somos poucos para assegurar as saídas dos reclusos para os tribunais e para os hospitais." Mas além destas tarefas, ainda é preciso assegurar, por exemplo, as decorrentes das medidas de flexibilização de execução das penas, "como idas ao teatro, ao cinema ou ao futebol". Além de o número de presos estar a aumentar, explica o sindicalista, "os reclusos são cada vez mais jovens, mais organizados e mais violentos". E há um "enorme conflito de ideias" entre as direcções das prisões e os guardas. "Temos a noção de que as pessoas com responsabilidade desconhecem o conceito de segurança. Tem havido facilitismos, que causam indisciplinas, os guardas são constantemente desautorizados", queixa-se o presidente do sindicato. O director-geral dos serviços prisionais, Rui Gomes, garantiu ontem que o incidente em Custóias não teve a ver com a falta de guardas, mas com "a quantidade de visitas e reclusos num espaço muito apertado". Mesmo assim, admitiu que a falta de efectivos existe e não só em Custóias - é um problema transversal a todo o sistema. Uma situação que poderá ser melhorada, acrescentou, com a admissão, prevista para 2011, de 300 novos guardas prisionais.


Prisões completas Segundo dados estatísticos da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, as cadeias portuguesas apresentam uma taxa de ocupação perto do limite. Se olharmos para os estabelecimentos regionais, o número ultrapassa mesmo a lotação máxima, com cerca de 2868 reclusos para um limite de 2502 vagas (taxa de ocupação de 114,6 %). Quanto às prisões centrais, os números não andam longe do limite: 7890 vagas para 7684 reclusos (97,4%). No terceiro trimestre deste ano registou-se um aumento de 465 reclusos, comparando com igual período de 2009. Para o antigo presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal, Carlos Anjos, o aumento do número de reclusos deve-se a uma maior eficácia da justiça e à "lei das armas, que veio arrumar a casa". "Houve um aumento do número de detenções, acusações e condenações", disse.


Opinião diferente tem o bastonário da Ordem dos Advogados, para quem o aumento da população prisional se explica com factores de pressão exercidos sobre os magistrados. "Os órgãos de informação mais sensacionalistas levam os magistrados a aplicarem penas de prisão efectiva completamente desproporcionais aos crimes, preterindo muitas vezes as penas alternativas. Portugal apresenta um tempo médio de prisão três vezes superior ao resto da Europa", diz Marinho e Pinto.

in JORNAL i publicado em 30 de Dezembro de 2010 http://www.ionline.pt/conteudo/95987-mais-800-presos-so-este-ano-cadeias-estao-sobrelotadas

31
Jan11

PROJECTO SEMALEDs

DELFOS

"A AREANATejo concluiu vários estudos de viabilidade para a substituição das lâmpadas incandescentes dos semáforos por LEDs para 10 Municípios da sua área de actuação. Esta substituição, com um investimento total aproximado de 140.000 euros, permitirá obter uma redução anual de 200.000 kWh de energia eléctrica, o que equivale a uma redução da emissão de 90 toneladas de CO2 e a uma redução dos custos anuais com energia e manutenção de 70.000 euros num período de retorno médio de 2 anos. A semaforização com LEDs (Light-Emiting Diodes) constitui um dos programas presentes no “Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Portugal Eficiência 2015”. Por outro lado, a partir de 2011 a utilização de lâmpadas de incandescência será suprimida, pelo que a possibilidade de utilização de ópticas de LEDs em futuras instalações de semáforos irá ao encontro das indicações dispostas nas políticas energéticas nacionais e europeias. É nesta óptica que surge o projecto SEMALEDs, que tem como objectivo avaliar o interesse económico, técnico e ambiental inerente à substituição das lâmpadas de incandescência dos actuais sistemas de controlo de trânsito da responsabilidade dos Municípios. Através da análise da facturação de algumas instalações, a AREANATejo efectuou estudos para 10 Municípios (Alter, Arronches, Campo Maior, Castelo de Vide, Elvas, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa e Portalegre). Com um investimento total de aproximadamente 140.000 euros, consegue obter-se um potencial de redução anual de aproximadamente 200.000 kWh de energia eléctrica (cerca de 85%), o que equivale a uma redução da emissão de 90 toneladas de CO2 e de 70.000 euros dos custos anuais com energia e manutenção. O período de retorno médio do investimento é de 2 anos. A implementação desta nova tecnologia, com uma durabilidade sobejamente superior à tecnologia convencional actualmente instalada (lâmpadas incandescentes), permite ainda reduzir a produção de 140 kg de resíduos de lâmpadas (i.e. cerca de 4.000 lâmpadas)."

in http://www.areanatejo.pt/noticiasList.asp?not_det=62

31
Jan11

UNIDADE DE EXPERIMENTAÇÃO DO LABORATÓRIO BIOERGOS EM NISA

DELFOS

"No dia 26 de Janeiro, a Presidente da Câmara Municipal de Nisa, Gabriela Tsukamoto, participou na sessão de assinatura do Protocolo de Financiamento do Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia – SRTT. A sessão decorreu na Universidade de Évora e foi presidida pelo Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, Vieira da Silva.






O Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia – SRTT”, obteve a aprovação do INALENTEJO – Programa Operacional Regional do Alentejo da CCDRA. O investimento proposto tem o valor de 41,8 Milhões de Euros, e corresponde a um montante comunitário FEDER de 29,3 milhões de Euros (com uma taxa de co-financiamento de 70% para todas as operações a candidatar). A candidatura foi apresentada pela ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, líder do Consórcio que lhe dá suporte e que incorpora mais de 20 entidades (Universidade de Évora, Institutos Politécnicos de Beja, Portalegre e Santarém, CEVALOR, CEBAL, COTR, ICTVR, INRB/INIA, LNEG, LOGICA EM, Sines Tecnopólo, IDERSANT, Câmara Municipal de Beja, Câmaras Municipais do Cartaxo, de Évora, de Portalegre e de Nisa, ANJE, NERE-AE, NERBE-AEBAL).



O Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA) constitui uma das componentes do Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia – SRTT. O ponto de partida que subjaz ao PCTA consiste na criação de uma rede de conhecimento e inovação fundada numa base essencialmente territorial e na concretização de uma estratégia comum de reforço das competências regionais e de afirmação das suas capacidades ao nível nacional e internacional com recurso a factores indutores de criatividade, de diferenciação e de promoção de empreendedorismo, inovação e desenvolvimento.



O PCTA será localizado no Parque Industrial e Tecnológico de Évora, no entanto, esta estrutura será complementada com a criação de pólos temáticos nas cidades de Beja, Santarém e Portalegre, com extensões específicas noutras localidades. O Pólo de Portalegre do PCTA, terá uma gestão e implementação da responsabilidade do Instituto Politécnico de Portalegre. O município de Nisa participa em parceria nessa operação. É objectivo deste pólo dinamizar no Alentejo a instalação de empresas de base tecnológica na área das energias renováveis e do ambiente, numa perspectiva de valorização dos recursos endógenos e com enfoque especial para a valorização energética de recursos e resíduos. Pretende-se que o Pólo se constitua como um “Laboratório de Energias – BioErgos” na perspectiva do desenvolvimento de Trabalhos I&DT para empresas regionais e internacionais e ainda, na criação de condições favoráveis à instalação e criação de empresas de base tecnológica proporcionando a sua fixação na região. O Laboratório porá à disposição das empresas e dos empreendedores recursos humanos altamente qualificados e infra-estruturas laboratoriais, de experimentação a uma escala piloto e de encubação empresarial de base tecnológica permitindo e facilitando a criação de empresa e a promoção do empreendedorismo.



Para Nisa está definida a criação de uma unidade de experimentação do Laboratório de Bioenergia – BioErgos, visando: – a valorização de recursos endógenos geológicos e hidrogeológicos na perspectiva da sua aplicação à indústria extractiva e transformadora, incluindo a modernização das empresas do sector; – o desenvolvimento de novas formas de aplicação das rochas ornamentais, nomeadamente, aplicações artísticas e de design; – a valorização e estudo da utilização de águas termais para aplicações biotecnológicas, saúde e cosmética. Em Nisa, as infra-estruturas de apoio ao BioErgos serão implementadas na Zona de Actividades Económicas, ocuparão uma área de 300 metros quadrados e o investimento elegível é de 900 mil euros."


31
Jan11

O ESTADO DA SAÚDE EM PORTUGAL

DELFOS
Mas é o expesso. Mas é o jornal EXPRESSO que informa os seus leitores na sua edição de quarta feira, 26 de Janeiro de 2011 em http://aeiou.expresso.pt/meio-milhao-sem-medico-de-familia=f628157 "À volta de meio milhão de portugueses não tem atualmente médico de família, revelou hoje a ministra da Saúde, Ana Jorge.

Na Comissão Parlamentar de Saúde, a governante disse que, apesar do aumento do número de médicos de clínica geral e familiar, ainda há muitos utentes sem médico de família atribuído.
O Ministério da Saúde estimava assegurar que todos os portugueses tivessem o seu médico de família em 2012/2013, mas a ministra diz agora que esse objetivo só será atingido em 2015.
"Para isto, contribuíram também algumas reformas antecipadas", assumiu. Regresso de médicos reformados ao SNS.
Aos deputados, Ana Jorge revelou ainda que já regressaram ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) 89 médicos que se encontravam aposentados.
Em relação aos que tinham pedido reforma antecipada, o ministério registou o regresso de 38 clínicos.
O regresso de médicos reformados ao SNS foi uma medida de exceção aprovada no ano passado pelo Governo para responder às corridas antecipadas às reformas e à falta de clínicos nalgumas áreas".

O espaço do referido períódico continua "Seis em cada 10 famílias tiveram dificuldade em seguir tratamentos médicos no último ano por motivos económicos, revela um inquérito da DECO Proteste, publicado na revista "Teste Saúde" de Fevereiro.
O inquérito, realizado junto de 1639 famílias portuguesas, revela que quase metade destes inquiridos foi obrigada a adiar uma terapia. Um quinto interrompeu o tratamento e outro tanto nem sequer pensou em iniciar um tratamento por impossibilidade de o pagar. Nesta última situação estão 650 mil famílias, segundo estima a DECO.
Os lares com baixos rendimentos, os que incluem apenas um adulto e crianças menores e os que integram doentes crónicos, manifestam mais problemas em suportar os custos, revela ainda o inquérito, segundo o qual um quinto dos inquiridos já se endividou para pagar despesas de saúde e 15% fizeram-no no último ano.
Cada agregado pediu, em média, 1100 euros, sobretudo a familiares. Quatro em cada 10 revelaram muitas dificuldades em liquidar a dívida.

Recurso ao crédito para evitar listas de espera

Grande parte dos créditos pedidos destinou-se a serviços de saúde privados, muitos deles também existentes no Serviço Nacional de Saúde. "Mas as longas listas de espera determinaram a decisão pelo privado", conclui a "Teste Saúde".
O estudo mostra ainda que sete em cada 10 famílias gastam uma média de 1700 euros por ano em Saúde, o que representa, em média, cerca de um quinto do seu rendimento anual líquido. A maior fatia das despesas é absorvida pelos cuidados dentários e oftalmológicos, com gastos médios anuais de 550 e 465 euros, respectivamente.
Face a este cenário, a DECO "pede respostas adequadas do Serviço Nacional de Saúde, pelos seus meios ou através de convenções, e a atenção especial do Estado aos grupos mais vulneráveis, como as famílias de baixos rendimentos, monoparentais e com crianças, e as que incluem doentes crónicos".

O mesmo orgão informativo que o blog cita, continua, "Não há truques. O sector privado consegue tratar doentes com custos menores do que as unidades públicas porque recusa os casos que dão prejuízo. Para quem sofre de doenças mentais e infecto-contagiosas ou precisa de um transplante só há uma porta sempre aberta: a do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Contas feitas, "os custos do SNS são sempre superiores porque suportam todos os cuidados que os privados não querem e cuja estrutura leve lhes permite fazer mais barato. É o básico da economia", explica o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, Carlos Arroz. Resumindo, quando uma unidade pública dá assistência a um doente, o Estado paga-lhe um valor inflacionado para compensar os gastos acrescidos.
Além dos cuidados médicos, a lista inclui a tecnologia complexa, a formação dos profissionais de saúde - a progressão na carreira é exclusiva do sector público -, a necessidade de ter uma resposta preparada para qualquer eventualidade - como a gripe pandémica, que as seguradoras já afirmaram não fazer parte das coberturas - e a própria megaestrutura do SNS, por exemplo. Os efeitos fazem sentir-se até no sistema de preços (Grupo de Diagnóstico Homogéneo) dentro do Estado.
"O mesmo tratamento num hospital como Santa Maria (altamente diferenciado e com ensino) não é idêntico ao mesmo tratamento num hospital distrital. Os hospitais recebem em função da produção, mas esse pagamento tem em conta os custos que eles próprios têm decorrentes da sua especialização", explica o Ministério da Saúde. É ainda mais complicado quando se recorre aos privados, negociando valores com o Ministério, administrações regionais de saúde ou com os próprios hospitais.
O cenário já foi pior. "Nos últimos dois governos foram tomadas medidas de contenção e o crescimento anual dos gastos do SNS passou de 9% para 3%", salienta Jorge Simões, presidente da Comissão para a Sustentabilidade Financeira do SNS 2007. Ainda assim, admite que, apesar "do processo de melhoria da eficiência, ainda há pecados - listas de espera além do razoável e gastos excessivos das famílias com medicamentos", que o Estado comparticipa. A solução, diz, passa pela "necessidade de encontrar um ponto de equilíbrio entre a universalidade do SNS e a introdução de medidas de modernização".
As propostas, contudo, variam, têm em comum a defesa de um SNS com uma "lógica de empresa, isto é, com contratos individuais de trabalho e regras privadas na aquisição de bens e serviços", acrescenta Jorge Simões. Mas para quem tem nas mãos a gestão dos hospitais públicos é ainda necessário fazer outra coisa: "Ter os profissionais em exclusividade. Os equipamentos existem no SNS, mas não são aproveitados porque não há recursos suficientes", diz Pedro Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.
Um responsável do sector, que pediu anonimato, é mais directo no discurso e afirma: "Era preciso ter os médicos a trabalhar o dia todo no SNS, mas isso implicaria pagar muito mais e não sei se o Estado tem esse dinheiro. A maioria dos médicos tem a vida organizada entre o público e o privado e seria uma medida polémica, que nenhum ministro quer enfrentar", mais ainda sendo médico.
Exemplos de preços
Por tratamentos de medicina física e de reabilitação em piscina, o Estado paga €1,50 aos convencionados e €9,60 às unidades públicas;
Os privados recebem um euro pelas sessões de terapia ocupacional, enquanto o SNS factura €14,40;
O tratamento de radioterapia a uma doente operada com cancro da mama - seis semanas e meia, com 33 sessões - custa €4029 na generalidade dos hospitais privados e mais do dobro (€8461) no SNS."

O tema continua no nesmo espaço a fisar "Há um novo alerta na Saúde em Portugal. Vem do sector privado e critica o Estado por manter doentes em lista de espera quando há vagas nas unidades fora do sistema público e com custos, em média, 10% menos elevados que no Serviço Nacional de Saúde (SNS). O Ministério estranha a chamada de atenção, pois garante que "os médicos têm em conta os tempos de espera clinicamente aceitáveis quando tratam um doente e reencaminham-no para outra unidade quando é necessário".
Para analistas da Saúde, trata-se de "uma troca de argumentos antiga", que está a reaparecer porque os privados não estão a conseguir os lucros que planearam. Segundo a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada - que representa 80% do sector, incluindo os maiores hospitais - , os prestadores têm capacidade para 220 mil cirurgias por ano e estão a fazer 150 mil, menos de metade do total público no ano passado". O cenário repete-se no internamento - dos 1.250 mil dias possíveis, só 700 mil têm sido preenchidos.
"A pressão dos privados para tratar doentes do SNS existe desde sempre, mas agora há uma atitude nova. Hoje, há mais preocupação dos governos em colocar gestores profissionais e menos pessoas dos partidos", o que aumentou a eficiência dos hospitais, salienta o professor universitário Jorge Simões. Já com responsabilidades assumidas na Saúde - presidente da Comissão para a Sustentabilidade Financeira do SNS 2007 e coordenador da equipa de análise das parcerias público-privadas - , Jorge Simões é taxativo: "Quem joga no mercado tem de contar com as suas regras. O sector privado tem de procurar os seus consumidores em segmentos próprios sem ceder à tentação de procurar o Estado como padrinho".
O CUF Descobertas, em Lisboa, é um dos hospitais que crítica a actual postura do Governo - no caso, face à radioterapia - e garante que não está à procura do dinheiro público. "Não se trata de má programação ou de investimentos vultosos por parte dos privados. Havendo capacidade instalada para dar resposta a estas listas de espera, com a vantagem adicional de o fazerem a um custo inferior ao apresentado nas unidades públicas, não é concebível que esta mesma capacidade não seja plenamente utilizada". Mas nem os 'descontos' têm atraído os decisores públicos.
"Nos acordos com o Estado, os preços têm de ser 10% inferiores e com um valor fechado. Hoje, o SNS só nos solicita perto de 400 cirurgias, mas já fizemos mil", revela o presidente da Comissão Executiva do Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, Manuel Pedro Magalhães. A unidade tem, ainda assim, conseguido protocolos com as unidades públicas e esta semana renovou a parceria. Segundo a Administração Central dos Sistemas de Saúde, "há um acordo de cooperação para cirurgias cardiotorácica e vascular, oftalmologia, ortopedia e urologia", e admite que "é comum, e está previsto, adquirir exames ou tratamentos a entidade privadas por valores abaixo da tabela do SNS". O Estado não aproveita por opção política.
"A ministra assumiu claramente que os privados são complementares do SNS. É uma questão política: ou se abre o sistema aos privados ou se faz investimentos no sector público", sublinha o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes. A abertura, na segunda-feira, da unidade pública de radioterapia no Hospital do Patrocínio, em Évora, e o anúncio, na quinta-feira, de uma rede de cuidados continuados para pessoas com doença mental falam por si. E os sindicatos médicos aplaudem.
"Já melhorou, mas ainda há muito por fazer. É preciso ter uma lista de espera com tempos aceitáveis para cada uma das 47 especialidades", alerta o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, Carlos Arroz. O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Mário Jorge Neves, segue a mesma linha de pensamento, defendendo que "tem de existir uma nova gestão do SNS - que até pode implicar a contratualização de serviços ao sector privado e social, mas devidamente acompanhada e com contratos transparentes - , mais eficiência do sistema público e uma política nacional de recuperação das listas de espera". O professor universitário Jorge Simões especifica: "É legitimo recorrer ao privado desde que a lista de espera ultrapasse um tempo que seja tolerável, face à necessidade clínica que existe na resposta e quando é financeiramente sustentável". Critérios que na sua opinião têm sido respeitados. "O SNS só paga ao privado o que não faz - como o cheque dentista - , o que não tem capacidade estrutural para fazer ou o que faz tardiamente com prejuízo para a saúde dos doentes".
Apesar do debate, os prestadores privados estão convictos das suas apostas e planeiam abrir mais 25 hospitais até 2010. "A evolução das cirurgias de ambulatório, o boom dos seguros de saúde e a existência de zonas carenciadas de cuidados" são, para já, as expectativas de negócio, ou seja, de lucro".

Esta postagem termina com o jornal Expresso a dizer " Em Dezembro de 2008, o sistema informático registava 479.207 pedidos para primeiras consultas hospitalares;
No primeiro semestre deste ano, - 2009 - 169.461 utentes entraram para a lista de inscritos em cirurgia. O número é quase o total (174.179) de 2008".

30
Jan11

O DESEMPREGO EM PORTUGAL

DELFOS
"Mais de 45% das pessoas sem trabalho estão a viver sem subsídio de desemprego. Em Dezembro, mais de 246 mil desempregados inscritos nos centros de emprego não tinham qualquer apoio social.

Este é um valor recorde, numa altura em que o número de desempregados não tem parado de aumentar. Segundo o «Diário Económico», a justificação para a queda da taxa de cobertura do subsídio de desemprego está relacionada com o fim de algumas medidas anti-crise.

Os desempregados de longa duração constituem uma grande fatia do total de pessoas sem trabalho e muitos deles esgotaram, entretanto, a oportunidade de continuar a receber subsídio. E depois, há os trabalhadores precários que não chegam a ter descontos em número suficiente para garantir direito à prestação." http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/desemprego-trabalho-subsidio-de-desemprego-crise-austeridade-agencia-financeira/1229128-1730.html

E o jornal Correio da Manhã " Os números do Instituto de Emprego e Formação Profissional não deixam margem para dúvidas: dos 669 mil desempregados inscritos nos centros de emprego em 2010, só 69 conseguiram colocação. Isto significa que apenas dez em cada cem inscritos no IEFP conseguem emprego pelo instituto.
A situação piora se analisarmos apenas o último mês de Dezembro. Dos 47 477 desempregados inscritos IEFP, só 3274 foram colocados, ou seja, 6,8 por cento de todos os que procuravam emprego no IEFP. Há contudo que ter em atenção que há desempregados inscritos no Instituto de Emprego que conseguem emprego por iniciativa própria.
Portugal tem actualmente uma taxa de desemprego de 11 por cento, mas mesmo assim o secretário de Estado do Emprego está confiante de que "o pior já passou". Segundo os últimos dados da Segurança Social, relativos a Novembro, o número de pessoas sem trabalho a receber subsídio de desemprego diminuiu em 49 mil. Só 56,6 por cento dos portugueses sem trabalho em Portugal que estão inscritos no IEFP estão a receber subsídio. Esta percentagem seria muito maior se tivéssemos em conta o subemprego ou pessoas que já desistiram de procurar emprego. Para Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, perante este cenário não faz sentido que o Governo considere que "o pior já passou". O especialista salienta ainda que nas 24 horas que separam 31 de Dezembro e 1 de Janeiro de 2011 mais 17 mil inscreveram-se no IEFP.
RECRUTAMENTO PARA A ALEMANHA "DESCONHECIDO"
A Alemanha da chanceler Angela Merkel revelou recentemente que vai precisar de recursos humanos qualificados, e Portugal pode ser um mercado de recrutamento. Todavia, a Câmara de Comércio Luso-Alemã desconhece quaisquer "iniciativas concretas" que visem o recrutamento de profissionais portugueses que queiram trabalhar na Alemanha, disse à Lusa o director-geral, Hans--Joachim Böhmer. Em Portugal há cerca de 50 mil jovens doutores sem emprego e nove em cada dez novos empregos são precários.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/emprego-so-para-dez-em-cada-cem
30
Jan11

ASSOCIAÇÃO SÓCIO CULTURAL DOS AMIGOS DE AREZ

DELFOS

"Numa época em que as conjunturas se apresentam adversas para toda a sociedade e em que o interior é caracterizado por uma desertificação humana, sobretudo afectando as aldeias, felizmente ainda há quem não se renda à inércia, ao abandono e à degradação destas comunidades.

Em prol da dinamização da freguesia de Arez, foi criada uma Associação com um objectivo recreativo, social e cultural, a fim de integrar as diversas actividades e iniciativas onde se pretende envolver todos os Amigos de Arez.

Assim, numa freguesia onde existem Avós, Filhos e Netos com valências e aptidões tão diversas, pretende-se fomentar o desenvolvimento de actividades diferentes, integrando pessoas de todas as idades e de interesses diversos, integrando pessoas de todas as idades e de interesses diversos, como são as propostas de iniciativas de âmbito, recreativo, social, desportivo e cultural.

Associação foi constituída por Escritura Pública realizada em Nisa, no dia 4 de Novembro de 2010, sediada provisoriamente em instalações pela Junta de Freguesia de Arez e constituída por sócios de várias idades e aptidões, cujos membros que compõem os respectivos Órgãos Sociais têm um objectivo comum: Arez.

Com a elaboração de um logótipo e com a criação de um Site na internet efectuadas por Arezenses, a Associação pretende mostrar desde logo, o apoio à criatividade de todos a quem asseguramos ter um espaço de dinamização de iniciativas que pretendam desenvolver.

A cooperação entre entidades apresenta-se como sendo a única forma de desenvolvimento de actividades sustentadas onde o fomento de Tradições, Mostras Etnográficas, Exposições, Ateliês infantis, Convívios, Festas e todas as Acções que envolvam a preservação e divulgação do património cultural, ambiental, artístico, desportivo e social.

Assim, contamos com a colaboração da Junta de Freguesia de Arez, da Santa Casa da Misericórdia de Arez e da Câmara Municipal de Nisa, tal como pretendemos o envolvimento dos agentes comerciais e económicos da Freguesia e do Concelho. Constarão ainda, no Plano de Actividades da Associação, os Protocolos com entidades sediadas fora da freguesia por iniciativa proposta de todos os amigos de Arez, uma vez que o objectivo é comum : AREZ."


MUITA BEM ESCRITO O TEXTO. O blog http://alentejononorte.blogspot.com/ diz que deve ser assim ou que devia ser assim. Um projecto, se calhar com algumas horas com a sua feitura e veio atingir o topo. Melhor coisa, talvez pata terminar, eu tive um sonho, sonho que veio de uma visão e a missão será realizada...
29
Jan11

O DESEMPREGO EM PORTUGAL

DELFOS
"Mais de 45% das pessoas sem trabalho estão a viver sem subsídio de desemprego. Em Dezembro, mais de 246 mil desempregados inscritos nos centros de emprego não tinham qualquer apoio social.

Este é um valor recorde, numa altura em que o número de desempregados não tem parado de aumentar. Segundo o «Diário Económico», a justificação para a queda da taxa de cobertura do subsídio de desemprego está relacionada com o fim de algumas medidas anti-crise.

Os desempregados de longa duração constituem uma grande fatia do total de pessoas sem trabalho e muitos deles esgotaram, entretanto, a oportunidade de continuar a receber subsídio. E depois, há os trabalhadores precários que não chegam a ter descontos em número suficiente para garantir direito à prestação." http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/desemprego-trabalho-subsidio-de-desemprego-crise-austeridade-agencia-financeira/1229128-1730.html

E o jornal Correio da Manhã " Os números do Instituto de Emprego e Formação Profissional não deixam margem para dúvidas: dos 669 mil desempregados inscritos nos centros de emprego em 2010, só 69 conseguiram colocação. Isto significa que apenas dez em cada cem inscritos no IEFP conseguem emprego pelo instituto.
A situação piora se analisarmos apenas o último mês de Dezembro. Dos 47 477 desempregados inscritos IEFP, só 3274 foram colocados, ou seja, 6,8 por cento de todos os que procuravam emprego no IEFP. Há contudo que ter em atenção que há desempregados inscritos no Instituto de Emprego que conseguem emprego por iniciativa própria.
Portugal tem actualmente uma taxa de desemprego de 11 por cento, mas mesmo assim o secretário de Estado do Emprego está confiante de que "o pior já passou". Segundo os últimos dados da Segurança Social, relativos a Novembro, o número de pessoas sem trabalho a receber subsídio de desemprego diminuiu em 49 mil. Só 56,6 por cento dos portugueses sem trabalho em Portugal que estão inscritos no IEFP estão a receber subsídio. Esta percentagem seria muito maior se tivéssemos em conta o subemprego ou pessoas que já desistiram de procurar emprego. Para Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, perante este cenário não faz sentido que o Governo considere que "o pior já passou". O especialista salienta ainda que nas 24 horas que separam 31 de Dezembro e 1 de Janeiro de 2011 mais 17 mil inscreveram-se no IEFP.
RECRUTAMENTO PARA A ALEMANHA "DESCONHECIDO"
A Alemanha da chanceler Angela Merkel revelou recentemente que vai precisar de recursos humanos qualificados, e Portugal pode ser um mercado de recrutamento. Todavia, a Câmara de Comércio Luso-Alemã desconhece quaisquer "iniciativas concretas" que visem o recrutamento de profissionais portugueses que queiram trabalhar na Alemanha, disse à Lusa o director-geral, Hans--Joachim Böhmer. Em Portugal há cerca de 50 mil jovens doutores sem emprego e nove em cada dez novos empregos são precários.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/emprego-so-para-dez-em-cada-cem
27
Jan11

UNIDADE DE EXPERIMENTAÇÃO DO LABORATÓRIO BIOERGOS EM NISA

DELFOS
"No dia 26 de Janeiro, a Presidente da Câmara Municipal de Nisa, Gabriela Tsukamoto, participou na sessão de assinatura do Protocolo de Financiamento do Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia – SRTT. A sessão decorreu na Universidade de Évora e foi presidida pelo Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, Vieira da Silva.
O Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia – SRTT”, obteve a aprovação do INALENTEJO – Programa Operacional Regional do Alentejo da CCDRA. O investimento proposto tem o valor de 41,8 Milhões de Euros, e corresponde a um montante comunitário FEDER de 29,3 milhões de Euros (com uma taxa de co-financiamento de 70% para todas as operações a candidatar). A candidatura foi apresentada pela ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, líder do Consórcio que lhe dá suporte e que incorpora mais de 20 entidades (Universidade de Évora, Institutos Politécnicos de Beja,  Portalegre e Santarém, CEVALOR, CEBAL, COTR, ICTVR, INRB/INIA, LNEG, LOGICA EM, Sines Tecnopólo, IDERSANT, Câmara Municipal de Beja, Câmaras  Municipais do Cartaxo, de Évora, de Portalegre e de Nisa, ANJE, NERE-AE, NERBE-AEBAL).
O Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA) constitui uma das componentes do Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia – SRTT. O ponto de partida que subjaz ao PCTA consiste na criação de uma rede de conhecimento e inovação fundada numa base essencialmente territorial e na concretização de uma estratégia comum de reforço das competências regionais e de afirmação das suas capacidades ao nível nacional e internacional com recurso a factores indutores de criatividade, de diferenciação e de promoção de empreendedorismo, inovação e desenvolvimento.
O PCTA será localizado no Parque Industrial e Tecnológico de Évora, no entanto, esta estrutura será complementada com a criação de pólos temáticos nas cidades de Beja, Santarém e Portalegre, com extensões específicas noutras localidades. O Pólo de Portalegre do PCTA, terá uma gestão e implementação da responsabilidade do Instituto Politécnico de Portalegre.  O município de Nisa participa em parceria nessa operação. É objectivo deste pólo dinamizar no Alentejo  a instalação de empresas de base tecnológica na área das energias renováveis e do ambiente, numa perspectiva de valorização dos recursos endógenos e com enfoque especial para a valorização energética de recursos e resíduos. Pretende-se que o Pólo se constitua como um “Laboratório de Energias – BioErgos” na perspectiva do desenvolvimento de Trabalhos I&DT para empresas regionais e internacionais e ainda, na criação de condições favoráveis à instalação e criação de empresas de base tecnológica proporcionando a sua fixação na região. O Laboratório porá à disposição das empresas e dos empreendedores recursos humanos altamente qualificados e infra-estruturas laboratoriais, de experimentação a uma escala piloto e de encubação empresarial de base tecnológica permitindo e facilitando a criação de empresa e a promoção do empreendedorismo.
Para Nisa está definida a criação de uma unidade de experimentação do Laboratório de Bioenergia – BioErgos, visando: – a valorização de recursos endógenos geológicos e hidrogeológicos na perspectiva da sua aplicação à indústria extractiva e transformadora, incluindo a modernização das empresas do sector; – o desenvolvimento de novas formas de aplicação das rochas ornamentais, nomeadamente, aplicações artísticas e de design; – a valorização e estudo da utilização de águas termais para aplicações biotecnológicas, saúde e cosmética. Em Nisa, as infra-estruturas de apoio ao BioErgos serão implementadas na Zona de Actividades Económicas, ocuparão uma área de 300 metros quadrados e o investimento elegível é de 900 mil euros."

E Nisa na frente continua sempre e em frente. Que maravilha ser assim de um concelho.

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